Línguas do Brasil: diferenças entre revisões

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O povo brasileiro absorveu o idioma português com base em modelos precários, distante do padrão culto da língua. No início do século XIX, apenas 0,5% da população era letrada. Em 1872, 99,9% dos escravos, 80% dos livres e 86% das mulheres eram analfabetos. O idioma se desenvolveu no país, portanto, por meio da oralidade do cotidiano, de ouvido, haja vista a ausência de uma normatividade adquirida pela escolarização.<ref name="arcaico"/>
 
O português falado no Brasil apresenta diferenças em relação ao português europeu. Atualmente, existem três correntes que tentam explicar a origem dessas diferenças. A primeira, da ''crioulização prévia'', explica as diferenças pelo contato que teve o idioma com as línguas africanas e indígenas. A segunda explica com base na ''deriva ou evolução natural'' e a última numa ''crioulização prévia de modo fatorizado''. A tese de que houve uma ''crioulização generalizada'' no passado hoje possui poucos seguidores. Alguns estudiosos acreditam na possibilidade de ter havido, no passado, uma ''crioulização leve'' que, somada à ''deriva natural'', culminou nas diferenças existentes entre o português do Brasil e de Portugal.<ref name="arcaico"/> Também há uma quarta teoria, que afirma que o português do Brasil se manteve mais próximo do idioma usado na [[Idade Média]], falado no século XV, sendo que o português europeu é que sofreu mudanças, sobretudo no século XVIII.<ref>A tese citada está disponível na [http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000355735 Biblioteca Digital da UNICAMP]</ref> daniel cardoso
 
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