Resiliência corporativa: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Alteração visual
m Foram revertidas as edições de FAD FESPSP para a última revisão de Ttrade, de 18:50, julho 29, 2017 (UTC)
Etiquetas: Substituição Reversão
Linha 1:
{{Sem-fontes|data=julho de 2017}}
 
A Resiliência corporativa é uma característica de determinada companhia ou organização e mede a capacidade de resistir às crises e retomar suas atividades, ou então de suportar as pressões e manter um certo nível de operatividade.
 
Este termo é oriundo da física - [[Resiliência]] - e hoje em dia é uma característica valiosa nas empresas de qualquer porte.
 
== '''Introdução''' ==
Em mercados em constante mudança, para criar vantagens competitivas sustentáveis, a organização precisa identificar suas competências essenciais e adequar seus processos internos de modo a facilitar a contínua regeneração de seu portfólio de recursos. Para tanto, torna-se fundamental desenvolver competências e alinhá-las em todos os níveis organizacionais, de forma a inovar continuamente as práticas e os processos organizacionais a fim de desenvolver capacidades dinâmicas, que suportem a necessidade de adaptação contínua da empresa diante das mudanças ambientais, possibilitando o alcance de vantagens competitivas sustentáveis.
 
A resiliência organizacional é a habilidade organizacional de lidar com recuperação, adaptação rápida e mudança eficaz de eventos disruptivos (como mudanças produzidas pela inovação real) em um círculo virtuoso, atingindo rapidamente um estado produtivo para o crescimento e o desenvolvimento em um nível organizacional mais complexo. Reengenharia radical significa inovação com ruptura tecnológica, organizacional, e redesenho dos papéis sociais de forma a romper com os modelos anteriores e inovar completamente. A melhoria contínua implica somente melhoria incremental e progressiva dos [[Processos gerenciais|processos]] e produtos existentes na organização atualmente (FIKSEL, 2003). <ref>{{Citar periódico |titulo=Resiliência organizacional e inovação sustentável: um estudo sobre o modelo de gestão de pessoas de uma empresa brasileira de energia |primeiro3=Lucas Martins |primeiro8=Erik Proença |ultimo7=D´Oliveira |primeiro7=Lucas Martins |ultimo6=Cyrino |primeiro6=Alvaro Bruno |ultimo5=Vasconcelos |primeiro5=Isabella Francisca Freitas Gouveia de |ultimo4=Prallon |primeiro4=Erik Proença |ultimo3=D´Oliveira |ultimo2=Cyrino |url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1679-39512015000400014&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt |primeiro2=Alvaro Bruno |ultimo=Vasconcelos |primeiro=Isabella Francisca Freitas Gouveia de |lingua=pt |doi=10.1590/1679-395155896 |acessodata=2020-10-29 |numero=4 |paginas=910–929 |issn=1679-3951 |data=2015-12 |jornal=Cadernos EBAPE.BR |ultimo8=Prallon}}</ref>
 
Em busca do valor, raridade e imitabilidade de seus recursos, produtos e serviços, a organização inovadora sustentável vai tentar implementar a gestão estratégica de pessoas para promover a inovação radical sustentável (reengenharia radical dos produtos e serviços com preocupação com a sustentabilidade). [[Reengenharia]] radical vai implicar uma série de inovações com ruptura tecnológica, redesenho radical (reengenharia) dos serviços e produtos da organização e redesenho dos processos organizacionais. Inovações sucessivas implicam, pois, diversas rupturas organizacionais e tecnológicas e na evolução para um sistema mais complexo e a adaptação rápida em um novo patamar sistêmico (FIKSEL, 2006). Logo, implica mudanças radicais contínuas. Mudanças contínuas quando efetuadas com resiliência organizacional trazem readaptação rápida e recuperação de situações de ruptura tecnológica e organizacional. A organização necessita, então, de indivíduos resilientes e também precisa desenvolver essa competência da resiliência tanto no nível dos indivíduos quanto no nível sistêmico (BURNARD e BHAMRA, 2011). A organização inovadora sustentável vai promover a inovação radical sustentável com responsabilidade social, preocupando-se com o impacto social, ambiental e econômico dos produtos e serviços na sociedade.
 
Resiliência organizacional e inovação sustentável: um estudo sobre o modelo de gestão de pessoas de uma empresa brasileira de energia. O principal objetivo das empresas é receber [[feedback]] dos fatores apontados. Estabelecer o quão disposta a [[organização]] está para enfrentar a crise e quanto dano ela pode suportar antes de chegar a um ponto de ruptura. A ideia desta nova abordagem é transformar as empresas em um organismo duradouro, que seja facilmente capaz de se adaptar às complexidades dos mercados atuais sem ter que sacrificar sua independência e diferenças competitivas. <ref>{{Citar periódico |titulo=Resiliencia organizacional : una aproximación |url=https://repository.urosario.edu.co/handle/10336/4568 |data=2013-07-09 |acessodata=2020-10-29 |primeiro=Pablo |ultimo=Leon}}</ref>
 
== MUNDO CORPORATIVO ==
No mundo corporativo de hoje, Gestores com determinadas responsabilidades estão cada vez mais adoentados devido as constantes cobranças e pressões das Organizações para se manterem “ vivas ” no Mundo Globalizado, deixando para o segundo plano um dos principais valores interno , a Gestão de Pessoas, que irá produzir indivíduos sem capacidade e habilidades de suportar determinados climas organizacionais e que irá influenciar negativamente seus subordinados e superiores, não obtendo de suas equipes os resultados esperados pela a Organização. Para se sobressair nesse ambiente, e através da [[Gestão do conhecimento|Gestão do Conhecimento]], o Gestor deverá buscar mudanças para reagir diante das adversidades, ter a capacidade de absolver positivamente as pressões, superar obstáculos, ser flexível, confiante, criativo e ter adaptabilidade. Para conseguir essas mudanças o conceito de Resiliência é amplamente utilizado para que as pessoas se sintam psicologicamente seguras nas tomadas de decisões, administrando suas emoções para um bem-estar dentro e fora da Organização. <ref>{{Citar periódico |titulo=Estudo sobre o ambiente corporativo, os benefícios da resiliência |url=http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/296 |data=2013-09-04 |acessodata=2020-10-29 |lingua=en |primeiro=Edson Jose Machado |ultimo=Branco}}</ref>
 
== EVOLUÇÃO E CONCEITO DA RESILIÊNCIA ==
O conceito de resiliência oriundo da física é a “capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido tensão”. Esse é um termo usado para definir pessoas que têm a capacidade de superar as adversidades da vida, por mais fortes e traumáticas que elas sejam. “Os resilientes são aquelas pessoas que passam por dificuldades, como todo mundo, só que a reação deles não é igual a de todo mundo (...)” afirma a psicóloga Marisa de Abreu (2014). O termo resiliência é novo, e tem sua origem no latim no verbo Relisire, ou seja, “saltar para trás”, “voltar ao estado natural”. Não se pode falar sobre resiliência sem antes abordar a inteligência emocional e capital intelectual e humano. Afinal de contas, a resiliência provém de uma boa base dessas vertentes. <ref name=":0">{{citar web |ultimo=Teixeira |primeiro=Luan |url=https://www.cairu.br/riccairu/pdf/artigos/1/2_OLHAR_RESILIENCIA_VISAO_GEST_COLAB.pdf |titulo=UM OLHAR SOBRE A RESILIÊNCIA NA VISÃO DE GESTORES E COLABORADORES |data=jan 2015 |acessodata=26/10/20 |publicado=Revista de Iniciação Científica – RIC Cairu}}</ref>
 
== GERENCIAMENTO DE CONFLITO: COMO A RESILIÊNCIA ATUA ==
De acordo com Piovan (2010), a vida dá opções e escolhas, cada uma com sua consequência. No ambiente corporativo, as escolhas sempre afetam todos os colaboradores que atuam diretamente ou indiretamente no negócio. Essas escolhas possivelmente geram conflitos que precisam ser gerenciados para que não se tornem algo sem controle. Para que o gerenciamento de conflitos ocorra com sucesso, é necessário conhecer a forma de administrá-lo e entender todo o processo do conflito, que ocorre em cinco etapas. A primeira se trata do conflito latente, é uma situação não ocorrida, porém mostram condições suficientes para ser desenvolvida. O segundo se refere ao conflito percebido, em que os envolvidos percebem o que está ocorrendo. Já o terceiro se trata do conflito sentido, no qual o mesmo se torna emoção. O quarto é o conflito manifesto, em que há a busca para a solução do mesmo. E o quinto e último são as consequências trazidas pelo conflito, ou seja, como ele foi resolvido. Se isto ocorrer de forma positiva, trazendo benefícios a todos, significa que a administração do mesmo foi de sucesso. Já se as questões do conflito ficaram oprimidas, correndo o risco de a situação reincidir de maneira mais intensa, a administração foi insatisfatória. (GUERRA et al.,2011).<ref name=":0" />
 
== Referências ==
 
 
 
[[Categoria:Administração]]