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=== Era moderna ===
{{Mais informações|Império Mogol|Índia Britânica}}
{{Mais informações|Império Mogol|Índia Britânica|topic=|tópico=}}{{artigo principal|Portugueses na Ásia}}Em 1498 o navegador português [[Vasco da Gama]] [[Descoberta do caminho marítimo para a Índia|chega]] a [[Calecute]], na costa ocidental do subcontinente indiano, o marco inicial de uma relação luso-indiana que duraria cerca de 500 anos.<ref>{{Citar web |ultimo=Teschke |primeiro=Jens |url=http://www.dw-world.de/dw/article/0,,319550,00.html |título=1498: Vasco da Gama chega a Calecute |acessodata=5 de junho de 2013 |obra=[[Deutsche Welle]]}}</ref> Em 1510, o explorador português [[Afonso de Albuquerque]] amplia os territórios portugueses com a conquista de [[Goa]], que rapidamente se tornaria a capital do [[Estado Português da Índia]] (uma entidade política parte do [[Império Português]]). A Índia Portuguesa, como a colônia lusitana também era conhecida, inicialmente abrangia todos os territórios conquistados pelos portugueses no [[Oceano Índico]]. No século XIX ficou restrita à [[Costa do Malabar]] até 1961 em territórios como Goa, [[Damão]], [[Diu]], [[Ilha de Angediva]], [[Dadrá e Nagar-Aveli]], [[Simbor]] e [[Gogolá]].<ref name=":1" />[[Imagem:Taj Mahal from the sky.jpg|thumb|esquerda|upright=1.2|[[Taj Mahal]], em [[Agra (Índia)|Agra]], construído entre 1632 e 1653 pelo [[império Mogol|imperador mogol]] [[Xá Jeã]] {{nwrap|r.|1628|1658}}. O edifício é uma das mais belas expressões arquitetônicas do [[Império Mogol]] e uma das [[sete maravilhas do mundo moderno]]]]
 
[[Imagem:Taj Mahal from the sky.jpg|thumb|esquerda|upright=1.2|[[Taj Mahal]], em [[Agra (Índia)|Agra]], construído entre 1632 e 1653 pelo [[império Mogol|imperador mogol]] [[Xá Jeã]] {{nwrap|r.|1628|1658}}. O edifício é uma das mais belas expressões arquitetônicas do [[Império Mogol]] e uma das [[sete maravilhas do mundo moderno]]]]
 
No início do {{séc|XVI}}, o norte da Índia, na época sob domínio principalmente muçulmano,{{sfn|Robb|2001|p=80}} caiu novamente para a superioridade da mobilidade e do poder de fogo de uma nova geração de guerreiros da [[Ásia Central]].{{sfn|Stein|1998|p=164}} O subsequente [[Império Mogol]] não erradicou as sociedades locais que passou a governar, mas as equilibrou e pacificou através de novas práticas administrativas{{sfn|Asher|Talbot|2008|p=115}}{{sfn|Robb|2001|pp=90–91}} e de elites dominantes diversas e inclusivas,{{sfn|Metcalf|Metcalf|2006|p=17}} levando a uma lei mais sistemática, centralizada e uniforme por todo o império.{{sfn|Asher|Talbot|2008|p=152}} Evitando sua identidade tribal e islâmica, especialmente durante o governo de {{lknb|Acbar,|o Grande}} {{nwrap|r.|1556|1605}}, os mogóis uniram seus reinos distantes através da lealdade, expressa através de uma cultura influenciada pela [[Pérsia]] e de um imperador que tinha importância quase divina.{{sfn|Metcalf|Metcalf|2006|p=17}} As políticas econômicas do Estado Mogol tiravam a maior parte das receitas do império do [[agricultura|setor agrícola]]{{sfn|Asher|Talbot|2008|p=158}} e determinavam que os impostos deviam ser pagos em moedas de [[prata]] oficiais,{{sfn|Stein|1998|p=169}} o que causou a entrada de camponeses e artesãos em mercados maiores.{{sfn|Asher|Talbot|2008|p=152}} A relativa paz mantida pelo império durante grande parte do {{séc|XVII}} foi um dos fatores que ajudaram na expansão econômica da Índia nesse período,{{sfn|Asher|Talbot|2008|p=152}} o que resultou em investimentos maiores em pintura, além de obras literárias, têxteis e de arquitetura.{{sfn|Asher|Talbot|2008|p=186}} Novos grupos sociais homogêneos no norte e no oeste da Índia, como os [[Império Marata|maratas]], os [[rajapute]]s e os [[siquismo|siques]], ganharam ambições militares e de governo durante o domínio mogol, que, através da colaboração ou da adversidade, deu-lhes reconhecimento e experiência militar.{{sfn|Metcalf|Metcalf|2006|pp=23–24}} A expansão do comércio durante o governo mogol deu origem à novas elites comerciais e políticas ao longo das costas do sul e do leste do país.{{sfn|Metcalf|Metcalf|2006|pp=23–24}} À medida que o império se desintegrou, muitas dessas elites foram capazes de manter seus negócios sob controle.{{sfn|Asher|Talbot|2008|p=256}}
[[Ficheiro:Arcabuziers India.jpg|miniaturadaimagem|Soldados Portugueses na India no séc. 16. Tapeçarias de [[João de Castro|D. João de Castro]] _ ]]
Em 1498 o navegador português [[Vasco da Gama]] [[Descoberta do caminho marítimo para a Índia|chega]] a [[Calecute]], na costa ocidental do subcontinente indiano, o marco inicial de uma relação luso-indiana que duraria cerca de 500 anos.<ref>{{Citar nameweb |url="http:1"//www.dw-world.de/dw/article/0,,319550,00.html |título=1498: Vasco da Gama chega a Calecute|obra=[[Deutsche Welle]]|acessodata=5 de junho de 2013|primeiro=Jens|ultimo=Teschke}}</ref> Em 1510, o explorador português [[Afonso de Albuquerque]] amplia os territórios portugueses com a conquista de [[Goa]], que rapidamente se tornaria a capital do [[Estado Português da Índia]] (uma entidade política parte do [[Império Português]]). A Índia Portuguesa, como a colônia lusitana também era conhecida, inicialmente abrangia todos os territórios conquistados pelos portugueses no [[Oceano Índico]], mas depois ficou restrita à [[Costa do Malabar]], no século 19 até 1961 em territórios como Goa, [[Damão]], [[Diu]], [[Ilha de Angediva]], [[Dadrá e Nagar-Aveli]], [[Simbor]] e [[Gogolá]].<ref>{{citar web |url=https://sites.google.com/site/uptdescobrir/estado-da-india |título=A chegada à Índia |obra=Projeto final da disciplina de Descobrimentos e Expansão Portuguesa, dos alunos do Curso de Pós-Graduação em História e Geografia |editor=[[Universidade Portucalense Infante D. Henrique|Universidade Portucalense]] |acessodata=24 de maio de 2013}}</ref>
[[imagem:Clive.jpg|thumb|[[Robert Clive]] após a [[Batalha de Plassey]]. A batalha começou o domínio da [[Companhia das Índias Orientais]] na Índia]]