Reino de Aiutaia: diferenças entre revisões

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[[imagem:Carte du royaume de Siam et des pays circonvoisins 1686.jpg|thumb|Mapa francês do Sião, de 1686]]
 
Em 1511, Aiutaia recebeu uma missão diplomática [[império português|portuguesa]], enviada por [[Afonso de Albuquerque]] na sequência da conquista portuguesa de [[Malaca]] no início do ano, dado a influência que era então atribuída ao Reino do Sião sobre a península de Malaca. [[Duarte Fernandes]] foi o primeiro enviado à corte de Rama Tibodi II, regressando com um enviado siamês e ofertas para o rei de Portugal, seguindo-se-lhe António de Miranda de Azevedo, Duarte Coelho e Manuel Fragoso, que aí permaneceu dois anos preparando um documento sobre o reino do Sião, que enviou directamente para Portugal. Estes terão sido os primeiros europeus a visitar o reino. Cinco anos após os contactos iniciais, Aiutaia e Portugal estabeleceram um tratado que garantia aos portugueses a permissão para comerciar no reino do Sião. As relações entre os dois reinos permaneceram informais até que em 1518 o rei D. Manuel I enviou uma embaixada com ofertas e a proposta de formalização de um tratado de aliança comercial, política e militar, que incluía a possibilidade dos siameses comerciarem em Malaca.<ref>Donald Frederick Lach, Edwin J. Van Kley, "Asia in the making of Europe", p.520-521, University of Chicago Press, 1994, ISBN 978-0-226-46731-3</ref> Os [[Comércio|comerciantes]] e [[missionário]]s portugueses tentaramnão exercerexerceram, no entanto, grande influência sobre o país,que estava situado fora das principais rotas portuguesas do Índico. aA na rotamaioria de Malaca. Muitos portugueses na Tailândia eram aventureiros que serviriam os [[exército]]s reais como [[mercenário]]s e que foram responsáveis pela adoção de algumas técnicas militares ocidentais nas operações militares tailandesas. Mais tarde, em 1592, seria estabelecido um tratado semelhante dando aos [[holandeses]] uma posição privilegiada no comércio de [[arroz]].
 
Os estrangeiros eram cordialmente recebidos na corte de Narai (1657-1688), um governante com uma visão cosmopolita, embora reticente à influência externa. Foram estabelecidas importantes relações comerciais com os japoneses. No {{Séc|XVII}}, comerciantes [[Holanda|holandeses]] e [[Grã-Bretanha|britânicos]] começaram a fundar centros comerciais junto à capital e na [[península de Malaca]]. Mais tarde, chegaram os [[França|franceses]], que se impuseram aos outros [[Europa|europeus]] e foram enviadas missões diplomáticas siamesas a Paris e a Haia. Ao manter todos estes laços a corte do Sião jogou habilmente com as rivalidades entre holandeses e ingleses e franceses, impedindo a influência excessiva de um único poder. Contudo em 1664 os holandeses forçam um tratado garantindo direitos territoriais e acesso comercial livre. Exortado pelo ministro externo [[Constantine Phaulkon]], um aventureiro grego, Narai volta-se para a França em busca de auxílio. Engenheiros franceses construíram fortificações e um novo palácio em [[Lopburi]], além disso missionários franceses dedicaram-se à educação e medicina, trazendo para o reino a primeira impressora. O próprio Luís XVI entusiasmou-se com a possibilidade de Narai se poder converter ao cristianismo.