Argélia: diferenças entre revisões

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{{Info/País
|nome =Argélia
|nome_nativo =<small>الجمهورية الجزائرية الديمقراطية الشعبية</small><br/><small>ⵟⴰⴳⴷⵓⴷⴰ ⵜⴰⵎⴻⴳⴷⴰⵢⵜ ⵜⴰⵖⴻⵔⴼⴰⵏⵜ ⵜⴰⵣⵣⴰⵢⵔⵉⵜⵜⴰⴷⵣⴰⵢⵔⵉⵜ</small><br/><small>République démocratique populaire d'Algérie</small>
|nome_longo_convencional=República Democrática e Popular da Argélia
|imagem_bandeira =Flag of Algeria.svg
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{{Note label2|c|O [[língua francesa|francês]], além de ser [[língua franca]], é utilizado na administração, mídia, comércio e educação.<ref>"[https://www.webcitation.org/6BNNjndve?url=https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ag.html The World Factbook – Algeria]". [[Central Intelligence Agency]]. 4 de dezembro de 2013. Archived from [https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/ag.html original] em 13 de outubro de 2012. Acessado em 24 de dezembro de 2013.</ref>}}
}}
A '''Argélia''' ({{langx|ar|الجزائر||''al-Jazā’ir''}}; em [[árabe argelino]] e [[tamazigue]]: {{lang|ar|الدزاير}}, transl.: ''Dzayer'', {{lang|ar|الجازاير}}, transl.: ''Djazaïr'' ou {{lang|ar|لدزاير}}, transl.: ''Ldzayer''; {{langx|Tfng|ⵍⵣⵣⴰⵢⴻⵔⴷⵣⴰⵢⴻⵔ}}, transl.: ''Lezzayer''; {{langx|fr|''Algérie''}}, {{IPA-tudo|al.ge.ʁi|pronunciado:|Fr-Algérie.ogg}}), oficialmente '''República Argelina Democrática e Popular''',{{Nota de rodapé|
* Em árabe: {{lang|ar|الجمهورية الجزائرية الديمقراطية الشعبية}}, transl.: {{lang|ar|''Al-Jumhūriyyah Al-Jazāʾiriyyah Ad-Dīmuqrāṭiyyah Ash-Shaʿbiyyah''}};
* em tamazigue: ⵟⴰⴳⴷⵓⴷⴰ ⵜⴰⵎⴻⴳⴷⴰⵢⵜ ⵜⴰⵖⴻⵔⴼⴰⵏⵜ ⵜⴰⵣⵣⴰⵢⵔⵉⵜ, transl.: ''Tagduda tamegdayt taɣerfant tazzayrit''
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=== Pintura ===
[[Ficheiro:WomenofAlgiers.JPG|thumb|esquerda|''"Mulheres de Argel"'' (1834), de [[Eugène Delacroix]], com inspiração [[Orientalismo|orientalista]].]]
Argel, a capital do país, tem sido uma fonte de inspiração para muitos artistas que espalharam sua imagem pelo mundo. As primeiras pinturas são obra de oficiais, viajantes ou orientalistas ([[Eugène Delacroix|Delacroix]], [[Théodore Chassériau]] e [[Eugène Fromentin|Fromentin]]). [[Pierre-Auguste Renoir|Renoir]], [[Albert Marquet|Marquet]], [[Raoul Dufy|Dufy]], [[Othon Friesz|Friesz]] e [[Maurice Denis]], artistas da escola de Argel e pintores abstratos, cada um com seu estilo e técnica, também compilaram pinturas tendo a cidade como inspiração.<ref name="artes">Marion Vidal Bue, Alger et ses peintres, Editions Paris-Méditerranée, 11 septembre 2000 (ISBN 978-2-84272-095-7)</ref> Entre 1954-1955, [[Pablo Picasso]] produziu quinze variações baseadas na obra-prima de Eugène Delacroix<ref>{{citar web|lingua=francês|titulo=Femmes d'Alger dans leur appartement {{!}} Musée du Louvre | Paris|url=https://www.louvre.fr/oeuvre-notices/femmes-d-alger-dans-leur-appartement|publicado = Louvre |acessodata = 5 de setembro de 2018 }}</ref>, ''"[[Mulheres de Argel]]"'' (1834), uma homenagem à insurgência argelina.<ref>[https://www.louvre.fr/sites/default/files/medias/medias_fichiers/fichiers/pdf/louvre-communique-presse-picasso-delacroix.pdf Picasso/Delacroix : Femmes d’Alger - Picasso et les maîtres (em francês)]</ref> Um dos pintores mais famosos por suas representações da Casbah é Mohammed Racim, um nativo da Casbah. Suas obras ilustram o período antigo da Casbah, atualizando a popular tradição argelina. [[Louis Comfort Tiffany]], pintor americano, também registrou um período orientalista e visitou Argel em 1875.<ref>Marion Vidal-Bué 2003, p. 14.</ref> Entre 1957 e 1962, o pintor [[René Sintès]] pintou a Casbah. Suas pinturas, em particular ''Petit Matin'', ''La Marine'' e ''Couvre-feu'' refletem a atmosfera de inquietação vista na cidade de Argel durante a Guerra da Argélia.<ref>Marion Vidal-Bué 2003, p. 64.</ref>
 
Pintores argelinos, como [[Mohamed Racim]], tentaram reviver o prestigiado passado argelino antes da colonização francesa, ao mesmo tempo em que contribuíram para a preservação dos valores autênticos da Argélia. Nesta linha, [[Mohamed Temam]] e [[Abdelkhader Houamel]] também abordaram este tema através desta arte, com pinturas de cenas da história do país, hábitos e costumes do passado e a vida no campo. Outras novas correntes artísticas, incluindo a de [[M'hamed Issiakhem]], [[Mohammed Khadda]] e [[Bachir Yelles]], apareceram na cena da pintura argelina, abandonando a pintura clássica figurativa para encontrar novas formas pictóricas, a fim de adaptar as pinturas argelinas às novas realidades do país, através de sua luta e suas aspirações. Mohammed Khadda e M'hamed Issiakhem foram os pintores mais notáveis nos últimos anos.<ref name=art>{{citar web |url = http://www.khadda.com/ |titulo = Mohammed Khadda |publicado = Khadda |acessodata = 18 de janeiro de 2013 |arquivourl = https://web.archive.org/web/20130402061339/http://www.khadda.com/ |arquivodata = 2 de abril de 2013 }}</ref>