Sega CD: diferenças entre revisões

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O Mega CD chegou ao Japão em dezembro de [[1991]] pelo preço de 49.800 ienes.<ref>{{Citar web|url=http://www.segagagadomain.com/hardware-mega/megacd1.htm |título=Segagaga Domain - Japanese Mega Drive |acessodata=22 de abril de 2013|publicado=segagagadomain.com |língua=en |data=19 de setembro de 2005}}</ref> O Sega CD chegou aos Estados Unidos em novembro de [[1992]]. O preço de lançamento foi na ordem US$299 e acompanhava alguns jogos.<ref>{{Citar web|url=http://www.marco.org/83 |título=Worst Game Consoles of All Time |acessodata=13 de abril de 2013|publicado=marco.org |língua=en |data=29 de setembro de 2004}}</ref>
 
== Recepção e legado ==
[[File:Sega-Genesis-Model-2-Monster-Bare.jpg|thumb|Um Sega CD modelo 2 com um Genesis modelo 2 e um [[32X]] anexado. Cada dispositivo requer sua própria fonte de alimentação.]]
QuasePouco na épocaantes de seu lançamento, o Sega CD foi premiado como Melhor Novo Periférico de 1992 pela ''[[Electronic Gaming Monthly]]''. Quatro revisões separadas pontuaram o complemento em 8, 9, 8 e 8 de 10; revisores citaram suas atualizações para o Mega Drive, bem como sua biblioteca de jogos de alta qualidade e em expansão.<ref name="egmbuyersguide1993">{{citar periódico|data=janeiro de 1993 |título=Electronic Gaming Monthly's Buyer's Guide |periódico=Electronic Gaming Monthly |publicado=EGM Media LLC }}</ref> No entanto, recepção posterior em 1995 pela mesma revista mostrou uma resposta mais mista: quatro revisores pontuaram 5 em 10, citando seus problemas de biblioteca de jogos e qualidade de vídeo abaixo do padrão.<ref name="egmbuyersguide1995">{{citar periódico|data=janeiro de 1995 |título=Electronic Gaming Monthly's Buyer's Guide |periódico=Electronic Gaming Monthly |publicado=EGM Media LLC }}</ref> A ''[[GamePro]]'' também criticou a biblioteca de jogos fraca e a qualidade de vídeo abaixo do padrão, observando que muitos dos jogos eram portes simples de jogos de cartucho com melhorias mínimas e comentando que "O Sega CD poderia ter sido uma atualização, mas é essencialmente um dispositivo de grande memória com som de CD." Eles deram um "polegar para o lado" e recomendaram que os fãs do Mega Drive comprassem um [[Super Nintendo Entertainment System]] antes mesmo de considerar um Sega CD.<ref>{{citar jornal|título=System Shopper|obra=[[GamePro]]|número=53|publicado=[[International Data Group|IDG]]|data=dezembro de 1993|páginas=46–49}}</ref> Da mesma forma, em um "Game Machine Cross Review" especial em maio de 1995, a ''[[Famitsu|Famicom Tsūshin]]'' pontuou o segundo modelo do Mega-CD japonês em 17 de 40.<ref>{{citar periódico|ano=1995 |título=Game Machine Cross Review: メガ-CD2 |periódico=[[Famitsu|Weekly Famicom Tsūshin]]|publicado=[[Enterbrain]]|número=335 |páginas=166 |língua=ja}}</ref>
 
Recepção retrospectiva do Sega CD é mista, elogiando certos jogos, mas criticando seu baixo valor pelo dinheiro e as limitações nos benefícios que oferece ao Mega Drive.<ref name="CDFollies" /><ref name="1UP" /><ref name="failure" /> A ''[[GamePro]]'' listou o Sega CD como o sétimo console menos vendido de todos os tempos, com o crítico Blake Snow observando que "O problema era triplo: o dispositivo custava 299 dólares, chegava tarde no ciclo de vida de 16 bits e não faz muito (se alguma coisa) para melhorar a experiência de jogo." Snow continuou a notar, no entanto, que o Sega CD tinha em sua biblioteca "o maior jogo de ''Sonic'' de todos os tempos" com ''Sonic CD''.<ref name="failure" /> Levi Buchanan, da ''[[IGN]]'', criticou a implementação da tecnologia de CD da Sega para o Mega Drive, observando: "De que adianta o espaço de armazenamento extra se não há nada inventivo a ser feito com ele? Nenhum novo conceito de jogabilidade emergiu do SEGA CD — ele apenas ofereceu mais do mesmo."<ref name="CDFollies" />
 
Jeremy Parish, da ''USgamer'', apontou que "a Sega não foi a única empresa a turvar suas águas com um ''add-on'' de CD no início dos anos 90" e destacou algumas "joias" para o sistema, mas advertiu queue "os benefícios oferecidos pelo Sega CD tiveram que ser balanceados contra o fato de que o ''add-on'' mais que dobrou o preço (e a complexidade) do [Genesis]."<ref>{{citar web|último =Parish|primeiro =Jeremy|url=http://www.usgamer.net/articles/the-true-16-bit-experience-segas-genesis-turns-25|título=Sega Genesis 25th Anniversary: The Rise and Fall of an All-Time Great|obra=USgamer|data=14 de agosto de 2014|acessodata=27 de maio de 2015|urlmorta= não|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150527115400/http://www.usgamer.net/articles/the-true-16-bit-experience-segas-genesis-turns-25|arquivodata=27 de maio de 2015|df=mdy-all}}</ref> Escrevendo para a ''[[Retro Gamer]]'', Damien McFerran citou várias razões para as vendas limitadas do Sega CD, incluindo o alto preço do ''add-on'', a falta de melhorias significativas no Mega Drive e a falta de capacidade de funcionar sem um console conectado.<ref name="RetroinspectionCD"/> No entanto, Aaron Birch da ''Retro Gamer'' defendeu o Sega CD e escreveu que "a única grande causa do fracasso do Mega-CD foi o próprio console. Quando o sistema foi lançado, a tecnologia do CD-ROM ainda estava em sua infância e as empresas ainda não tinham para entender as possibilidades que oferecia [...] simplesmente, o Mega-CD era um console à frente de seu tempo."<ref name="RetroGamer" />
 
O fraco suporte para o Sega CD tem sido frequentemente criticado como o primeiro elo na desvalorização da marca Sega. Escrevendo para a ''IGN'', Buchanan descreveu uma perspectiva externa sobre a decisão da Sega de lançar o Sega CD com sua biblioteca e suporte pobre, afirmando: "o SEGA CD parecia uma decisão estranha e desesperada — algo projetado para pegar um pouco de tinta mas sem nenhuma estratégia real e bem pensada. Os proprietários do Genesis que investiram no ''add-on'' ficaram extremamente desapontados, o que sem dúvida ajudou a azedar os não obstinados da marca."<ref name="CDFollies" /> Analisando para a ''GamePro'', Snow comentou que "[o] Sega CD marcou o primeiro de vários sistemas Sega que teve um suporte muito pobre; algo que desvalorizou a marca Sega antes popular aos olhos dos consumidores, e algo que iria em última análise levar ao fim da empresa como fabricante de ''hardware''."<ref name="failure">{{citar periódico|url=http://www.gamepro.com/gamepro/domestic/games/features/111822.shtml |título=The 10 Worst-Selling Consoles of All Time |autor =Snow, Blake |data=30 de julho de 2007 |periódico=GamePro |publicado=IDG |acessodata=20 de maio de 2008|arquivourl=https://web.archive.org/web/20070508014611/http://www.gamepro.com/gamepro/domestic/games/features/111822.shtml|arquivodata=8 de maio de 2007}}</ref>
 
O ex-produtor sênior da Sega of America, Scot Bayless, atribui o mercado malsucedido à falta de orientação da Sega com o ''add-on''. De acordo com Bayless, "Foi uma mudança de paradigma fundamental, quase sem pensar nas consequências. Sinceramente, acho que ninguém na Sega fez a pergunta mais importante: 'Por quê?' Há uma regra que desenvolvi durante meu tempo como engenheiro no setor de aviação militar: nunca se apaixone por sua tecnologia. Acho que foi aí que o Mega-CD saiu dos trilhos. Toda a empresa se apaixonou pela ideia, sem nunca realmente perguntando como isso afetaria os jogos que você fez."<ref name="RetroinspectionCD"/> O produtor da Sega of America, Michael Latham, oferece uma visão contrastante de suporte para o ''add-on'', no entanto, afirmando que "Eu amei o Sega CD. Sempre achei que a plataforma foi pouco apreciada e que foi prejudicada por uma concentração excessiva de tentativas fazer jogos de filmes interativos de Hollywood em vez de usar seu armazenamento e habilidades estendidas para fazer jogos simplesmente excelentes."<ref name="Sega-16 Michael Latham">{{citar entrevista|url=http://www.sega-16.com/2005/02/interview-michael-latham/|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150725023140/http://www.sega-16.com/2005/02/interview-michael-latham/|título=Interview: Michael Latham|primeiro =Michael|último =Latham|entrevistador=Ken Horowitz|publicado=Sega-16|data=8 de fevereiro de 2005|acessodata=19 de maio de 2014|arquivodata=25 de julho de 2015|urlmorta= não}}</ref> O ex-presidente da Sega da Europa, Nick Alexander, comentou sobre o Mega-CD, dizendo: "O Mega CD era interessante, mas provavelmente mal concebido e era visto como o produto provisório que era. Lamento, mas não consigo lembrar os números de vendas, mas não foi um sucesso."<ref name="Sega-16 Nick Alexander">{{citar entrevista|url=http://www.sega-16.com/2008/09/interview-nick-alexander/|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160304032410/http://www.sega-16.com/2008/09/interview-nick-alexander/|título=Interview: Nick Alexander|primeiro =Nick|último =Alexander|entrevistador=Ken Horowitz|publicado=Sega-16|data=17 de setembro de 2008|acessodata=19 de maio de 2014|arquivodata=4 de março de 2016|urlmorta= não}}</ref>
 
== Ver também ==