Carlos Luz: diferenças entre revisões

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Pouco após se formar, foi nomeado delegado de [[polícia]] da cidade, bem como [[professor]] de geografia, corografia e cosmografia da Escola Normal da cidade. Em 1918, deixou a primeira função para tornar-se inspetor escolar e promotor da comarca local, atividades que novamente abandonou em 1920, para dedicar-se à [[advocacia]] e ao [[jornalismo]]. Nesta época, casou-se com Maria José Dantas Luz, com quem teve dois filhos, morrendo poucos anos depois.{{sfn|Malin}}
 
Foi o redator e diretor da Gazeta de Leopoldina em 1920.{{sfn|Biblioteca}} Em 19233 de dezembro de 1922, Carlos Luz foi eleito [[vereador]] em Leopoldina. Logoe, apósno dia primeiro do ano seguinte, assumiufoi aeleito presidênciapresidente dana [[Câmara municipal (Brasil)|Câmara Municipal]].{{sfn|''Correio e,da depoisManhã''|1931|p=2}} Mais tarde, assumiu a prefeitura da cidade, com mandado de três anos. Em 1924, deixou a Escola Normal. Luz foi reeleito prefeito em 1927.{{sfn|Malin}} Em uma data desconhecida, ficou por um longo tempo em Belo Horizonte, voltando à cidade em 10 de fevereiro de 1927.{{sfn|''Gazeta de Leopoldina''|1927a|p=1}} Durante esse tempo, o coronel Olivier Fajardo ficou como presidente da Câmara.{{sfn|''Gazeta de Leopoldina''|1927b|p=1}}
 
Luz ficou no cargo de prefeito até 1932, mas foi afastado por um curto período devido à [[Revolução de 1930]].{{sfn|Biblioteca}} Durante esse período, casou-se com [[Graciema da Luz|Graciema Junqueira da Luz]], pertencente a uma "poderosa família" do interior mineiro: o deputado federal José Monteiro Ribeiro Junqueira, tio de Graciema, era o homem mais importante da cidade, proprietário de várias companhias e dono dos jornal Gazeta de Leopoldina e do Ginásio Leopoldinense. Com Graciema, Luz teve outros dois filhos.{{sfn|Malin}} Um dos atos que fez no período foi autorizar a execução dos reparos de uma estrada do distrito de Tebas, em 14 de março de 1927.{{sfn|''Gazeta de Leopoldina''|1927c|p=1}}
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Devido à dissolução da Câmara com o golpe que implantou o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]], em 1937, Carlos Luz foi nomeado por [[Getúlio Vargas]] para o conselho administrativo da [[Caixa Econômica Federal]], cuja Carteira Hipotecária passou a dirigir a partir de 25 de novembro. Em dezembro do ano seguinte, foi eleito vice-presidente da instituição, e mais tarde presidente, em julho de 1939. Ele também se tornou membro do conselho e diretor da [[Companhia de Seguros Minas-Brasil]]. Após se tornar presidente da instituição, passou a integrar o Conselho Superior das Caixas Econômicas Federais. Foi reeleito para o cargo em novembro de 1942, permanecendo até fevereiro de 1946.{{sfn|Malin}}
 
{{quote box |quote=Estou satisfeitíssimo. É um grande conforto a gente chegar vitorioso ao fim de uma campanha como essa em que nos empenhamos na defesa do general Dutra, hoje finalmente proclamado chefe da nação. Na qualidade de ministro do seu governo, o que posso dizer é que, neste momento, estou sentindo grande contentamento.|source=—Carlos Luz, 29 de janeiro de 1946.{{sfn|''A Noite''|1946|p=3}} |align=right |width=22em}}
Em uma convenção realizada em 8 de abril de 1945 para fundar a seção mineira do [[Partido Social Democrático (1945)|Partido Social Democrático]] (PSD), Carlos Luz foi eleito membro da comissão executiva estadual da agremiação, assim como 24 outros políticos, ligados a Vargas. Também foi aprovada a candidatura à presidência do então [[Ministério da Guerra (Brasil)|ministro da Guerra]] [[Eurico Gaspar Dutra]], que Luz fortemente apoiou. Carlos Luz foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte por Minas Gerais, obtendo 24.895 votos, mas não ocupou o cargo pois foi convidado por Dutra, que ganhou as eleições, para ocupar a pasta da Justiça do novo governo, sendo empossado em 31 de janeiro de 1946.{{sfn|Malin}}
 
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*{{citar periódico |url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=851140&pagfis=107 |título=Edição 218 |jornal=Gazeta de Leopoldina |data=12 de fevereiro de 1927 |acessodata=2021-02-22 |ref={{sfnRef|''Gazeta de Leopoldina''|1927b}}}}
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*{{citar periódico |url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=348970_04&pagfis=38250 |título=Edição 12172 |jornal=[[A Noite]] |data=29 de janeiro de 1946 |acessodata=2021-03-04 |ref={{sfnRef|''A Noite''|1946}}}}
*{{citar periódico |url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=093718_03&pagfis=45358 |título=Edição 10126 |jornal=[[Diario de Noticias (Rio de Janeiro)|Diario de Noticias]] |data=9 de novembro de 1955 |acessodata=2021-02-19 |ref={{sfnRef|''Diário de Notícias''|1955}}}}
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*{{citar periódico |url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=154083_01&pagfis=24595 |título=Edição 1786 |jornal=[[Tribuna da Imprensa]] |data=10 de novembro de 1955 |acessodata=2021-02-17 |ref={{sfnRef|''Tribuna da Imprensa''|1955c}}}}
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