Bombril: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Referência editada com ProveIt |
|||
Linha 38:
A empresa foi fundada em [[14 de janeiro]] de [[1948]], no bairro do [[Brooklin (São Paulo)|Brooklin]], em [[São Paulo (estado)|São Paulo]], por Roberto Sampaio Ferreira,<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/684145268|título=O livro das invenções|ultimo=Marcelo.|primeiro=Duarte,|data=1997-01-01|editora=Companhia das Letras|isbn=8571647100|oclc=684145268}}</ref> sob o nome de Abrasivos Bombril Ltda. Depois de um período turbulento, com o controle da italiana Cirio, de propriedade do polêmico empresário italiano Sergio Cragnotti, e de ter passado três anos sob administração judicial, a Bombril retorna às mãos de um executivo brasileiro.
== História ==
Linha 56 ⟶ 54:
Em 2002, o ex-dono da Bombril Ronaldo Sampaio Ferreira processa Cragnotti, alegando que só recebeu 5 milhões de dólares de uma dívida total de 120 milhões. A Cirio decreta calote na Itália e sofre intervenção do governo. No ano seguinte, a Bombril sofreu pedidos de falências por fornecedores, fazendo mudanças de comando sob intervenção da Justiça. Após normalizar as operações, enfrentou uma ofensiva da concorrente Assolan.<ref name="folha" />
Ainda em 2002, foram lançados o inseticida Atak e a esponja sintética para banheiro, e novas versões da esponja de aço foram lançadas no ano seguinte. Em 7 de julho de 2006, após período em que esteve sob administração judicial, Ronaldo Sampaio Ferreira, filho do fundador da empresa, assumiu o controle da Bombril.<ref name=emguerra>{{citar web |url=http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0895/negocios/m0130834.html |website=portalexame.abril.com.br |título=Ele está em guerra. De novo |data=14 de junho de 2007 |acessodata=23 de março de 2021 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071103153945/http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0895/negocios/m0130834.html |arquivodata=11 de novembro de 2007 |urlmorta=s}}</ref> Em 2007, foram lançadas as marcas Fort, de repelentes e inseticidas; Limpex, de panos para limpeza pesada; e Prá-lixo, de sacos para lixo
Em 2008, a empresa comprou a fabricante de produtos de limpeza Milana.<ref>{{Citar web |url=http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL725669-9356,00-BOMBRIL+ANUNCIA+COMPRA+DA+MILANA+FABRICANTE+DO+LYSOFORM.html |titulo=Bombril anuncia compra da Milana, fabricante do Lysoform |acessodata=2021-03-23 |website=g1.globo.com}}</ref> A Bombril lançou o Q'Brilho em 2010.<ref name="ibnd" /> Em maio, uma campanha para o Bombril Eco foi lançada, com comerciais que foram veiculados em vários canais de televisão aberta e fechada.<ref>{{Citar web |url=https://exame.com/marketing/bombril-vira-eco-560437/ |titulo=Bombril vira Eco |data=2010-05-17 |acessodata=2021-03-23 |website=Exame}}</ref> No ano seguinte, foi lançado o Pinho Bril Accept, para limpeza de banheiros.<ref name="ibnd" /> Em maio de 2011, a Bombril comprou 75% da marca [[Ecologie]], por 15 milhões de reais, criando mais tarde a Bril Cosméticos para competir no setor.<ref>{{Citar web |url=https://veja.abril.com.br/economia/bombril-tera-240-produtos-de-cosmeticos-em-2012/ |titulo=Bombril terá 240 produtos de cosméticos em 2012 |acessodata=2021-03-23 |website=Veja}}</ref> Em 2012, foi lançado um limpador de telas de LCD, LED e outras superfícies delicadas.<ref name="ibnd" />
Linha 69 ⟶ 67:
== Mercado e ações ==
Em 2004, a Bombril teve um prejuízo de 483,73 milhões de reais.<ref name="folha" />
Em 3 de agosto de 2016, as ações preferenciais da Bombril subiram até 90%. As ações da Bombril já haviam acumulado ganhos de pouco mais de 170% desde o início da semana.<ref>{{Citar web |url=https://exame.com/invest/mercados/bombril-deve-se-livrar-de-ativos-e-acoes-sobem-quase-90/ |titulo=Bombril deve se livrar de ativos e ações sobem quase 90% |data=2016-08-03 |acessodata=2021-03-23 |website=Exame}}</ref>
Em 2016, a empresa teve de cortar todos os gastos com propaganda, inclusive cancelando o contrato de Carlos Moreno como o Garoto Bombril. Isso foi necessário devido aos vários prejuízos que ocorriam desde 2015, quando fornecedores se negaram a enviar matéria-prima às fábricas. Metade dos 550 tipos de produto foram limados, 5 marcas deixaram de existir e 450 funcionários — 16% da força de trabalho — foram demitidos. As mudanças, feitas com a ajuda da RK Partners, fizeram com que a Bombril saísse de um prejuízo de 400 milhões de reais em 2015 para lucro de 60 milhões em 2016, o primeiro resultado positivo em seis anos.<ref>{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/04/1873959-apos-1-lucro-em-6-anos-bombril-vai-voltar-a-anunciar.shtml |titulo=Após 1º lucro em 6 anos, Bombril vai voltar a anunciar |data=09/04/2017 |acessodata=2021-03-23 |website=Folha de S.Paulo}}</ref>
| |||