Menino do Acre: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Quadro de Bruno Borges com alienígena.jpg|thumb|right|300px|Pintura presente no quarto de Bruno Borges, mostrando-o aosendo ladotocado depor um alienígenaextraterrestre. Ao redor do quadro, mostram-se mensagens criptografadas nas paredes.<ref name="G1: 14 livros" />]]
'''Menino do Acre''' foi como ficou conhecido o estudante '''Bruno de Melo Silva Borges''' com a popularização de seu caso de desaparecimento, que ocorreu no dia [[27 de março]] de [[2017]]. Em seu quarto, Bruno deixou diversas mensagens criptografadas, 14 livros escritos à mão e uma estátua do filósofo [[Giordano Bruno]], enquanto seus pais estavam viajando. O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil do Acre e a [[Interpol]] foi acionada. Além disso, teve ampla repercussão na Internet, gerando [[meme (Internet)|memes]] e investigações ''online''. Durante a investigação da Polícia, foi revelado que Bruno teve ajuda de dois amigos e de um primo para a realização do "projeto", e que Bruno fez um contrato destinando parte da venda dos livros — como ''[[TAC - Teoria da Absorção do Conhecimento]]'' — para os três.
 
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== Investigação ==
O caso passou a ser investigado pela [[Polícia Civil do Brasil|Polícia Civil]]. O delegado Fabrizzio Sobreira, coordenador da Delegacia de Investigação Criminal (DIC), declarou no dia 29 ao Jornal Acre TV que todas as hipóteses estavam sendo consideradas, mas não deu mais detalhes para não atrapalhar os trabalhos de investigação.<ref name="G1: Hipóteses" /> No início de abril, foi revelado que o quarto de Borges havia mensagens criptografadas. Athos Borges disse que, preocupado com o desaparecimento do filho, decidiu entrar no quarto dele, que sempre estava trancado. Descobriu assim que todas as partes do quarto haviam mensagens criptografadas.<ref name="G1: 14 livros" /> Sem móveis, o quarto tinha uma estátua do filósofo [[Giordano Bruno]], admirado por Bruno, orçada em 7 mil reais<ref name="G1: 14 livros" /> e com mais de dois metros de altura.<ref name="G1: Reencarnação" /> Jorge Rivasplata, o escultor da estátua, disse que acredita que Bruno seja a reencarnação do filósofo.<ref name="G1: Reencarnação" /> De forma similar, usuários da Internet notaram semelhança física entre Bruno e Giordano, bem como o fato de que ambos têm "Bruno" em seu nome. Alguns disseram que Bruno "pode estar tentando terminar as obras do filósofo, trabalho interrompido pela sua morte pela Inquisição."<ref name="G1: 14 livros" />

Bruno também deixou 14 livros escritos à mão, alguns copiados nas paredes, teto e no chão. Todas as obras estavam criptografadas e eram identificadas por números romanos.<ref name="G1: 14 livros" /> Em cima de sua bancada, ele deixou oito dos livros.<ref name="G1: Jornal Hoje" /> Segundo o ''G1'', "No quarto, os escritos são feitos de forma impecável, com precisão e simetria, como em uma página de caderno."<ref name="G1: 14 livros" /> Apenas uma parte do quarto havia textos em português, contendo citações de escritores, filósofos e da Bíblia.<ref name="G1: Jornal Hoje" /> Além disso, foram desenhados no quarto e ao redor da estátua diversas simbologias. Havia também um quadro na parede, onde aparece Bruno sendo tocado por um extraterrestre.<ref name="G1: 14 livros" /> Para ajudar a decifrar os códigos, Bruno deixou chaves num lugar visível,<ref name="G1: Chaves" /> que estavam dentro de um canudo, onde normalmente se guardariam diplomas.<ref name="G1: Jornal Hoje" /> Essas chaves foram retiradas do [[Manual do Escoteiro-Mirim]].<ref name="Fantástico: Passos" />
 
No dia 8, a Polícia disse que estava investigando as possibilidades de Bruno ter saído do Acre. Videomonitoramento era uma das ferramentas usadas na investigação.<ref name="G1: Saído" /> Também foi revelado na época que amigos que ajudaram Bruno com o código teriam feito um pacto de sigilo para não revelar mais informações sobre o projeto. Fabrizzio Sobreira relatou que o núcleo de amigos de Bruno era reduzido.<ref name="G1: Pacto" /> Márcio Gaiote, um amigo de Bruno, disse que Bruno havia contado a ele sobre "o desejo de ficar isolado e viver em uma caverna." Ele disse ainda que Bruno fez jejum por 12 dias enquanto trabalhava nos escritos.<ref name="G1: Caverna" />