Nestor Sezefredo dos Passos: diferenças entre revisões

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Em 1926, Sezefredo dos Passos foi promovido a [[general-de-divisão]], tendo feito parte da Comissão de Promoções do Exército. Com a ascensão de [[Washington Luís]] à presidência da República, foi designado [[Ministério da Guerra (Brasil)|Ministro da Guerra]], cargo que exerceu de 15 de novembro de 1926 a 24 de outubro de 1930.<ref>{{citar web|url=http://www.eb.mil.br/republica|titulo=Comandantes do Exército Brasileiro|acessodata=26 de janeiro de 2021}}</ref>
 
Durante sua gestão, foi promulgada em 1927 a Lei nº 1.569, que criava a arma de [[Aviação do Exército]], dando impulso definitivo ao uso militar da aviação no Brasil. Na oportunidade, adquiriu-se copioso material para essa arma e ampliou-se o [[Campo dos Afonsos]]. Foi criada, ainda, a [[Escola de Educação Física do Exército]] e os [[Centro de Preparação de Oficiais da Reserva]] do [[Rio de Janeiro]], em [[1927]], e o de [[Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo|São Paulo]]. Como ministro da Guerra, Sezefredo dos Passos recusou-se a fornecer armas a [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]], presidente da [[Paraíba]], para debelar a luta armada que havia irrompido em [[Princesa Isabel (Paraíba)|Princesa]], em 9 de junho de 1930. João Pessoa havia sido candidato à vice-presidência da República na chapa da Aliança Liberal, liderada por [[Getúlio Vargas]], e os aliancistas acusavam o governo federal de ter fomentado a rebelião de Princesa.<ref name=":0" />
 
Com a [[Revolução de 1930]] e a deposição de [[Washington Luís]], deixou o ministério e foi reformado em 27 de novembro de 1930. Em seguida foi exilado, radicando-se em [[Portugal]]. Em outubro de 1932, foi um dos brasileiros que acolheram, no cais de [[Lisboa]], os [[Revolução de 1932|revolucionários de 1932]], exilados pelo governo. Depois de vários anos, regressou ao Brasil e recolheu-se à vida privada. Faleceu no [[Rio de Janeiro]], no dia 18 de outubro de 1941.<ref name=":0" />