Caso Araceli: diferenças entre revisões
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Foi comprovado que a menina foi mantida em cárcere privado por 2 dias, no porão e no terraço do Bar Franciscano, que pertencia à família Michelini. Tudo sendo do conhecimento de Dante Michelini, pai de um dos acusados. Os rapazes, sob efeito de [[barbitúricos]], teriam lacerado a dentadas os seios, parte da barriga e a vagina da menina.<ref name="Caros" /> A menina foi levada agonizante ao Hospital Infantil, mas não resistiu. Os acusados ainda permaneceram com o corpo; mantiveram-no sob refrigeração e jogaram-lhe um ácido corrosivo para dificultar a identificação do cadáver.<ref name="Caros" /> Em seguida, jogaram os restos mortais da menina num terreno próximo ao mesmo Hospital Infantil.
Os suspeitos do crime pertenciam a duas famílias influentes do Espírito Santo. Os nomes dos envolvidos no caso eram Paulo Constanteen Helal, conhecido como Paulinho, e Dante Michelini Júnior, conhecido como Dantinho. Este último era filho do latifundiário Dante Michelini,
Apesar de Paulo e Dantinho serem os principais suspeitos, e de haver testemunhas contra eles, jamais foram condenados pela morte da Araceli. De acordo com o relato de [[José Louzeiro]], autor do livro ''Araceli, Meu Amor'', o caso produziu 14 mortes, desde possíveis testemunhas, até pessoas interessadas em desvendar o crime.<ref name="Caros" /> Ele próprio, enquanto investigava o crime em Vitória para produzir seu [[livro-reportagem]], teria sido alvo de uma tentativa de "queima de arquivo". De acordo com ele, um funcionário do hotel onde o escritor estava hospedado, pertencente à família Helal, o teria alertado de estar correndo risco de morte.<ref name="Caros" /> A partir de então, Louzeiro passou a preencher ficha num hotel e se hospedar em outro.<ref name="Caros" />
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