Campos Elísios: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Schwabe_Carlos_Elysian_Fields.jpg|thumb|''Campos Elísios'', por [[Carlos Schwabe]], 1903]]{{Mais notas|data=abril de 2021|Este artigo|art}}
Os '''Campos Elísios''' ({{lang-el|Ἠλύσιον πέδιον|Ēlýsion pédion}}) são o [[paraíso]] na [[mitologia grega]], um lugar do [[Hades (reino)|mundo dos mortos]] governado por [[Hades]], oposto ao [[Tártaro (mitologia)|Tártaro]] (lugar de eterno tormento e sofrimento). Nos Campos Elísios, os homens virtuosos repousavam dignamente após a morte, rodeados por paisagens verdes e floridas, dançando e se divertindo noite e dia, descrição semelhante ao [[Céu (religião)|céu]] dos [[Cristianismo|cristãos]] e [[Islão|muçulmanos]]. Neste lugar, só entram as almas dos [[heróis]], [[santos]], [[sacerdote]]s, [[poeta]]s e [[deuses]]. As pessoas que residiam nos Campos Elísios tinham a oportunidade de regressar ao Mundo dos Vivos, coisa que só alguns conseguiam.
 
Em algumas versões, é cercado por um muro gigantesco, parecido com o [[Muro das Lamentações]], para separá-lo do Tártaro. Certas versões obsoletas colocam o juiz [[Radamanto|juiz Radamanto]] como um dos "protetores" dos Campos Elísios, e um de seus servos seria [[Cronos]] (anteriormente o líder dos [[titãs]] e pai de [[Zeus]]), um titã maligno e cruel. Mesmo assim, Cronos nunca incomodou ninguém no paraíso.
 
Lá, também, havia um vale por onde corria o rio [[Lete]], o rio do esquecimento. Segundo algumas versões, seus habitantes ficavam ali por 1000 anos, até apagar-se tudo de terreno neles; depois disto, esqueciam de toda a sua vida (provavelmente bebendo do rio Lete) e [[Reencarnação|reencarnavam]] ou realizavam [[metempsicose]] — reencarnar em animais.
 
== Etimologia ==
''Elísio'' é um nome obscuro e misterioso, que pode ter evoluído de uma descrição de um lugar ou pessoa atingido por um [[raio (meteorologia)|raio]], ἐνηλύσιον (''enêlýsion'').{{Sfn|<ref>Burkert| 1985| p=. 198}}.</ref>
 
Alguns estudiosos{{quem?}} também sugeriram que o Elísio grego pode ter origem no termo [[Idioma egípcio|egípcio]] ''ialu'' (anteriormente ''iaru''), que significava "juncos", numa referência específica aos "[[Aaru|campos de junco]]" (em egípcio ''sekhet iaru''/''ialu''), uma terra paradisíaca de fartura onde os mortos esperavam passar a eternidade.<ref>{{Citar periódico |url=https://journals.uair.arizona.edu/index.php/jaei/article/view/56 |titulo=Elysion and Egypt |data=2010-09-16 |acessodata=2021-04-30 |jornal=Journal of Ancient Egyptian Interconnections |número=2 |ultimo=Marinatos |primeiro=Nanno |ultimo2=Anderson |primeiro2=A. Sebastian |paginas=13–24 |lingua=en |issn=1944-2815}}</ref>
 
== Ver também ==
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== BibliografiaFontes ==
:Dicionário de Mitologia Greco-Romana, [[1973]], Abril Cultural, [[São Paulo (estado)|São Paulo]].
 
* {{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/868951587|título=Greek religion : archaic and classical|ultimo=Burkert|primeiro=Walter|data=1985|editora=Blackwell|outros=John Raffan|local=Oxford|lingua=en|oclc=868951587|ref=harv}}
* {{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/title/dicionario-de-mitologia-greco-romana/oclc/45781956|título=Dicionário de mitologia greco-romana.|data=1973|editora=Abril Cultural|local=São Paulo|oclc=45781956}}
{{Mitologia Grega}}