Flicker: diferenças entre revisões

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{{Quote box|width=20%|align=left|quote="Gostei da forma como soava, gostei do ritmo, da cadência e do fluxo, por isso decidi mantê-lo. Mas sim, essa música é uma espécie de canção ''franken''. É um dos meus momentos de maior orgulho no álbum porque vai a muitos lugares, mas flui naturalmente entre eles. Tem, eu acho, um grande clímax, um momento muito poderoso e grande."
|source =&nbsp;— Robinson em uma entrevista com a Cuepoint.<ref name = "Cuepoint"/>}}
Com "Flicker", uma das canções favoritas de [[Porter Robinson]] de seu álbum de estreia ''[[Worlds]]'' (2014), ele queria experimentar amostras de [[soul|soul music]], da qual se tornou fã desde que ouviu seu álbum favorito, o segundo álbum de estúdio da dupla [[Daft Punk]], ''[[Discovery (álbum de Daft Punk)|Discovery]]'' (2001). O resultado foi um instrumental de [[hip hop]] que ele sentiu ser "incompleto", com apenas bateria e amostras com um efeito ''phaser''. Ele não planejou "Flicker" como uma faixa de ''Worlds'' até algum tempo depois, quando ele estava usando um site para traduzir "títulos de músicas que nunca seriam vistos" incorretamente para o japonês, e então colocou o texto em um programa de ''text-to-speech'' para ser convertido em um arquivo [[WAV]] para ele "cortar em um rap" que ele chamou de "coisinha charmosa". Finalmente, ele compôs a melodia principal e a progressão de acordes.<ref name = "Commentary"/>
 
Robinson descreveu "Flicker" mais como uma "jornada" do que uma canção [[música pop|pop]], dizendo que vai "para muitos lugares diferentes" em termos de estrutura.<ref name = "Commentary">''Worlds Commentary''. [[Porter Robinson]]. 2014. [[Spotify]]. Sample Sized.</ref> O ''text-to-speech'' da música diz "Watashi wa choudo nani ga juuyou ka mitsukeyou toshite iru", traduzido como "Estou apenas tentando descobrir o que é importante para mim", que Robinson disse que era "bom, porque poderia ter saído como algo completamente aleatório."<ref name = "Cuepoint">{{citar web|último ="DJ" Pizzo|primeiro =Mike|data=4 de outubro de 2015|url=https://medium.com/cuepoint/porter-robinson-reflects-on-worlds-one-year-later-4b06f49f43f2#.vj9qp91fw|título=Porter Robinson Reflects on "Worlds," One Year Later|publicado=''Cuepoint''. Medium|acessodata=18 de junho de 2016}}</ref> A música também contém influências de disco, abrindo com uma "guitarra disco de verão" antes de passar para "explosões de sintetizador mãos-no-ar", como descrito por um crítico da revista ''[[Vice (revista)|Vice]]''.<ref name = "Vice">{{citar web|último =Stolman|primeiro =Elissa|data=5 de agosto de 2014|url=https://thump.vice.com/en_us/article/beat-by-beat-review-porter-robinson-worlds|título=Beat by Beat Review: Porter Robinson – Worlds|obra=[[Vice (revista)|Vice]]|acessodata=22 de dezembro de 2015}}</ref> A mudança de tom das amostras foi influenciada pelas obras de [[Jay Dilla]].<ref>T. Sterling, Scott (12 de agosto de 2014). [http://radio.com/2014/08/12/porter-robinson-interview-worlds/ "Interview: Porter Robinson’s Journey to the Center of the ‘Worlds’ Album"]. Radio.com. Consultado em 17 de junho de 2016</ref> A composição e o arranjo da música foram comparados por Garrett Kamps da revista ''[[Spin (revista)|Spin]]'' aos trabalhos de [[Boards of Canada]],<ref>{{citar web|url=http://www.spin.com/reviews/porter-robinson-worlds/ |título=Porter Robinson, 'Worlds' Review |primeiro =Garrett |último =Kamps |data=14 de agosto de 2014 |acessodata=21 de dezembro de 2015 |obra=[[Spin (revista)|Spin]]|publicado=SpinMedia}}</ref> enquanto outros ouvintes compararam o uso de amostras de soul da faixa ao de "The Glory", uma faixa do terceiro álbum de [[Kanye West]], ''[[Graduation]]'' (2007).<ref name = "Cuepoint"/>