Explosão no Osasco Plaza Shopping: diferenças entre revisões

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Às 12h15min do dia [[11 de junho]] de [[1996]], véspera do [[Dia dos Namorados]], ocorreu uma explosão na [[praça de alimentação]] Osasco Plaza Shopping, inicialmente de causa desconhecida.<ref name=":38">{{harvnb|Arquivo Estadão|2011}}, [https://brasil.estadao.com.br/blogs/arquivo/wp-content/uploads/sites/75/2011/06/Jt1996.06.12_2.jpg "Explosão em shopping mata pelo menos 38 em Osasco"]</ref> O chão da praça se rompeu, jogando o piso para o alto e derrubando o teto do local.<ref name="texto" /><ref name="cbn" /> No momento da explosão, haviam mais de duas mil pessoas no shopping.<ref name=":38" />
 
Durante o dia, chegavam várias ambulâncias para socorrer as pessoas. A partir da 19h, "apenas carros funerários".<ref name=":38" /> Vanessa di Sevo, então repórter da CBN e que acompanhou os desdobramentos do acidente, disse que o hospital da cidade carecia de estrutura para receber os feridos; "lembro que não tinha esparadrapo e gase {{sic}} no hospital para onde as vítimas foram levadas inicialmente, tanto que o Corpo de Bombeiros pediu doações."<ref name="cbn" /> OsO bombeirosHospital usavamRegional cãesde farejadoresOsasco paraserviu tentarcomo localizar pessoas presas nos escombros. Às 18h30min, o tenente-coronel do Corpocentral de Bombeiros,atendimento Jairàs devítimas Lima,e disse que seria umfamiliares.<ref name="milagremuito">{{harvnb|Arquivo encontrarEstadão|2011}}, novos sobreviventes no local[https://brasil.estadao.com.br/blogs/arquivo/wp-content/uploads/sites/75/2011/06/Jt1996.06.12_5.jpg O"Muito entãodesespero prefeito [[Celso Giglio]] declarou luto oficial de três dias, eera o entãoque presidentese [[Fernandovia Henriquenos Cardosohospitais"]] lamentou o caso.</ref name=":38" />
 
Os bombeiros usavam cães farejadores para tentar localizar pessoas presas nos escombros. Às 18h30min, o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Jair de Lima, disse que seria um "milagre" encontrar novos sobreviventes no local. O então prefeito [[Celso Giglio]] declarou luto oficial de três dias, e o então presidente [[Fernando Henrique Cardoso]] lamentou o caso.<ref name=":38" />
No dia seguinte, Celso disse que estava preparando o Ginásio Municipal José Liberati para receber os corpos que seriam velados.<ref name="brigada">{{harvnb|Arquivo Estadão|2011}}, [https://brasil.estadao.com.br/blogs/arquivo/wp-content/uploads/sites/75/2011/06/Jt1996.06.12_4.jpg {{"'}}Brigada' de civis salvou as primeiras vidas"]</ref> Seiscentas pessoas doaram sangue para ajudar as vítimas.<ref name="brigada" />
 
No dia seguinte, Celso disse que estava preparando o Ginásio Municipal José Liberati para receber os corpos que seriam velados. Seiscentas pessoas doaram sangue para ajudar as vítimas.<ref name="brigada">{{harvnb|Arquivo Estadão|2011}}, [https://brasil.estadao.com.br/blogs/arquivo/wp-content/uploads/sites/75/2011/06/Jt1996.06.12_4.jpg {{"'}}Brigada' de civis salvou as primeiras vidas"]</ref> Seiscentas pessoas doaram sangue para ajudar as vítimas.<ref name="brigada" />
 
Boatos surgiram dizendo que a [[vidente]] [[Mãe Dináh]] havia previsto o acidente, mas ela negou: "Se tivesse adivinhado esse acidente, teria avisado". Os boatos começaram depois que a mesma disse que algum prédio de [[Jundiaí]] iria cair.<ref name="super">{{harvnb|Arquivo Estadão|2011}}, [https://brasil.estadao.com.br/blogs/arquivo/wp-content/uploads/sites/75/2011/06/Jt1996.06.12_7.jpg "Superintendente descarta explosão de botijão"]</ref>
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No início, já havia uma suspeita de que a explosão teria sido causada por um [[vazamento de gás]], pois a explosão levantou o piso, e lojistas disseram que sentiam cheiro de gás no shopping há algum tempo. Isso foi inicialmente negado pelo shopping.<ref name=":38" /> O superintendente David da Rocha disse que a explosão não havia sido causada por explosão de botijão, pois o piso levantou, e também descartou que a causa havia sido um vazamento de gás.<ref name="super" /> Mais tarde, foi comprovado que a explosão foi causada por um vazamento de gás que passava na tubulação abaixo do piso da [[praça de alimentação]], que teve contato com alguma faísca.<ref name="texto" /> O bombeiro De Nicolo, da perícia, disse que o shopping foi construído num terreno pantanoso, e a construtora fez uma laje de concreto, um porão de concreto e por cima dele outra laje, para assentar o prédio; o gás estava concentrado ali.<ref name="bebê">{{harvnb|Arquivo Estadão|2011}}, [https://brasil.estadao.com.br/blogs/arquivo/wp-content/uploads/sites/75/2011/06/Jt1996.06.12_3.jpg "Bebê de três meses é vítima anônima da tragédia"]</ref>
 
OsA prejuízosexplosão causadoscausou prejuízos com obras civis e instalação das lojas foram calculados em aproximadamente 2,5 milhões de reais.,<ref name="super" /> matando 42 pessoas e ferindo 372.<ref name="texto" /> A Justiça de São Paulo condenou cinco pessoas pela explosão, em 1999.{{efn|Existem algumas inconsistências sobre quais pessoas foram condenadas.
 
A explosão matou 42 pessoas e feriu 372.<ref name="texto" /> A Justiça de São Paulo condenou cinco pessoas pela explosão, em 1999.{{efn|Existem algumas inconsistências sobre quais pessoas foram condenadas.
*Segundo a ''CBN'': "Dois executivos do shopping e três engenheiros".<ref name="cbn" />
*Segundo o ''Arquivo Estadão'': "o diretor comercial do shopping e quatro engenheiros".<ref name="texto" />}} Seis anos mais tarde, todos foram absolvidos por falta de provas. As vítimas foram indenizadas depois que o shopping recorreu ao [[Superior Tribunal de Justiça]].<ref name="texto" />