Filosofia: diferenças entre revisões

O Renascimento foi um período da [[História da Europa|história europeia]] que marca a transição da [[Idade Média]] para a [[Modernidade]] e abrange os séculos XV e XVI. Além da periodização padrão, os defensores de uma ''Renascença longa'' colocam seu início no século XIV e seu fim no século XVII. A visão tradicional concentra-se mais nos aspectos da Renascença e argumenta que foi uma ruptura com o passado, mas muitos historiadores hoje se concentram mais em seus aspectos medievais e argumentam que foi uma extensão da Idade Média.<ref>{{citar livro| url=https://books.google.com/books?id=NCKoDQAAQBAJ&pg=PP14|título=Renaissance Humanism, from the Middle Ages to Modern Times| isbn=978-1-351-90439-1|último1 =Monfasani|primeiro1 =John|ano=2016|publicado=Taylor & Francis}}</ref><ref>{{citar livro|url=https://books.google.com/books?id=bdIBlQXSKi8C&pg=PA63|publicado=Reaktion Books|título=Forever Young: A Cultural History of Longevity|isbn=978-1-86189-154-9|último1 =Boia|primeiro1 =Lucian|ano=2004}}</ref> Ainda se discute quando da história intelectual da Renascença faz parte de fato da filosofia moderna.<ref>[[Brian Leiter]] (ed.), ''The Future for Philosophy'', Oxford University Press, 2006, p. 44 n. 2.</ref> Estimulada por novos textos disponíveis, uma das características mais importantes da filosofia renascentista é o crescente interesse nas fontes primárias do pensamento grego e romano que antes eram desconhecidas ou pouco lidas; o estudo renovado do [[neoplatonismo]], [[estoicismo]], [[epicurismo]] e o [[ceticismo]] corroeu a fé na verdade universal da [[filosofia aristotélica]] e ampliou o horizonte filosófico, fornecendo um rico solo a partir do qual a ciência moderna e a filosofia moderna emergiram gradualmente. As principais filosofias da época são o [[Aristotelismo]], o [[Humanismo]], o [[Platonismo]] e as Filosofias helenísticas como o Estoicismo, o Epicurismo e o Ceticismo.<ref>{{Citar web|url=https://www.iep.utm.edu/renaissa/#H4|titulo=Renaissance Philosophy|data=|acessodata=2019-11-28|publicado=Internet Encyclopedia of Philosophy and its Authors|ultimo=Casini|primeiro=Lorenzo|local=Suécia|lingua=en|issn=2161-0002}}</ref>

 

 

O Renascimento não usava a apalavra "humanismo", em vez disso, usava a frase latina ''studia humanitatis'' (literalmente "os estudos da humanidade") frase emprestada da antiguidade clássica. Os humanistas renascentistas entendiam pelo ''studia humanitatis'' um ciclo de cinco assuntos: gramática, [[retórica]], poesia, história e filosofia moral, todas baseadas nos clássicos gregos e latinos. Um humanista era um especialista nos ''studia humanitatis''. A disciplina dominante era a retórica, a eloquência era a mais alta realização profissional dos humanistas renascentistas e os interesses retóricos coloriram a abordagem dos humanistas em relação às outras partes do ''studia humanitatis'', os humanistas renascentistas foram os sucessores da tradição retórica medieval e os ressuscitadores da tradição retórica clássica.<ref>{{Citar web|url=https://www.rep.routledge.com/articles/thematic/humanism-renaissance/v-1|titulo=Humanism, Renaissance|acessodata=2019-11-28|publicado=Routledge Encyclopedia of Philosophy Online|ultimo=Monfasani|primeiro=John|lingua=en|doi=10.4324/9780415249126-C018-1}}</ref>