Mário Kozel Filho: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Restauração do Artigo que tinha sido vandalizado e muito diminuído
Etiquetas: Reversão manual Revertida Editor Visual
m Foram revertidas as edições de Lilian Gisela Fernandes para a última revisão de Gremista.32, de 22h55min de 14 de agosto de 2021 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Linha 11:
|morte_data = {{nowrap|{{morte|26|6|1968|6|7|1949|lang=br}}}}
|morte_local = [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[Brasil]]
|país = [[Imagem:Flag of Empire of Brazil (1870-1889).svg|22px]] [[Império do Brasil]]<br>{{BRAb}} [[Segunda República Brasileira|República do Brasil]]
|força = [[Imagem:Coat of arms of the Brazilian Army.svg|30px]] [[Exército Brasileiro]]
|anos_de_serviço = 1968-1968
Linha 18:
|comandos =
|batalhas =
|honrarias = [[Sugerida a Inclusão no Livro dos Heróis da Pátria, a qual não foi concretizada]]
|cônjuge-tipo =
|cônjuge =
Linha 24:
|assinatura =
}}
'''Mário Kozel Filho''' ([[São Paulo]], [[6 de julho]] de [[1949]] – [[São Paulo]], [[26 de junho]] de [[1968]]) foi um [[soldado]] do [[Exército Brasileiro]], morto em um atentado praticado pela [[Vanguarda Popular Revolucionária]] (VPR) ao Quartel General do [[Comando Militar do Sudeste|II Exército]], o atual [[Comando Militar do Sudeste]], na [[São Paulo (cidade)|cidade de São Paulo]], no governo do marechal [[Artur da Costa e Silva]], segundo presidente durante a [[Ditadura Militar do Brasil|ditadura militar no Brasil (1964-1985)brasileira]].<ref name="oantagonista.com">{{Citar periódico|data=2018-07-04|titulo=Exército presta homenagem inédita a soldado morto por grupo de Dilma em 1968 - Oweb Antagonista|url=https://wwwpolitica.oantagonistaestadao.com.br/brasilblogs/exercitoestadao-prestaverifica/e-homenagemfalso-ineditaque-soldadodilma-mortotenha-por-grupoparticipado-de-dilmaatentado-emque-1968matou-soldado-mario-kozel-filho/ |jornaltitulo=OÉ Antagonistafalso que Dilma tenha participado de atentado que matou soldado Mario Kozel Filho |acessodata=2021-08-14 |website=Estadão Verifica |lingua=pt-br}}</ref>
 
== Biografia ==
Filho de Mário Kozel e Therezinha Lana Kozel, Mário Kozel Filho, o ''"Kuka"'', tinha dezoito anos quando deixou de frequentar as aulas e de trabalhar na Fiação Campo Belo, com seu pai, então gerente da empresa,<ref>{{citar web|url=http://www.militar.com.br/modules.php?name=Historia&file=display&jid=268|titulo=Quarenta anos do assassinato de Mario Kosel Filho - e a inversão de valores|publicado=militar.com.br|acessodata=25/05/2013}}</ref> para iniciar o [[serviço militar obrigatório]], no 4º Regimento de Infantaria Raposo Tavares, em [[Quitaúna]], no município de [[Osasco]], no dia [[15 de janeiro]] de 1968. Em Quitaúna passou a ser o soldado nº 1.803 da 5ª Companhia de Fuzileiros do Segundo Batalhão, 4º Regimento de Infantaria, Regimento Raposo Tavares.
 
=== A ação conforme descrita por Carlos Alberto Brilhante Ustra ===
Na madrugada de 26 de junho de 1968, após seis meses de iniciação no serviço militar, morreu em um atentado à bomba. Diógenes José Carvalho de Oliveira, Pedro Lobo de Oliveira e José Ronaldo Tavares de Lira e Silva, integrando um grupo de onze militantes da [[Vanguarda Popular Revolucionária]] (VPR), lançaram um [[carro-bomba]], sem motorista, contra o Quartel General do II Exército, no bairro de [[Ibirapuera]], em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]. A guarda disparou contra o veículo, que bateu na parede externa do Quartel General. Mário foi em direção ao carro-bomba. A carga com vinte quilos de [[dinamite]] explodiu em seguida,<ref>{{Ref-livro|sobrenome=Laque|nome=João Roberto|título=Pedro e os Lobos|editor=Ava Editorial|página=185|URL=http://books.google.com.br/books?id=GubaaaQVtCoC&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false}}</ref> atingindo uma área de raio de 300 metros. O corpo de Mário Kozel Filho foi despedaçado. Outros seis militares saíram feridos gravemente.<ref>[http://www.oquintopoder.com.br/soberania/ed77_III.php Quinto Poder - Ordem do Dia / 3ºSgt Mário Kozel Filho-2005]</ref>
 
Os sobreviventes foram o coronel Eldes de Souza Guedes, os soldados João Fernandes de Sousa, Luiz Roberto Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski e Ricardo Charbeau. Kozel foi sepultado com honras militares, no [[Cemitério do Araçá]]. No atentado foram utilizados três automóveis [[Volkswagen]] ''[[Fusca]]'' e uma [[camionete]]. O carro-bomba só não fez mais vítimas porque não conseguiu penetrar no Quartel-General, por ter batido em um poste.
Linha 43:
Em sua homenagem, a avenida que passa em frente ao Comando Militar do Sudeste, foi batizada com seu nome".<ref>{{citar web|url=http://www.cmse.eb.mil.br/index.php/historico.html|titulo=Histórico do Comando Militar do Sudeste|publicado=Comando Militar do Sudeste|acessodata=25/05/2013}}</ref>
 
Em 2005, os [[deputado]]s [[Elimar Damasceno|Elimar Máximo Damasceno]] e [[Jair Bolsonaro]] apresentaram um projeto de lei (PL-5508/2005) na [[Câmara dos Deputados]], que inscreve o [[militar]] Mário Kozel Filho no [[Livro dos Heróis da Pátria]].<ref>{{citar web|url=http://www.camara.gov.br/sileg/integras/319323.pdf|titulo=projeto de lei|publicado=Câmara dos Deputados|acessodata=25/05/2013}}</ref> Jair Bolsonaro apresentou também um projeto de lei (PL-1446/2007) promovendo-o, ao posto de capitão,<ref>{{citar web|url=http://www.camara.gov.br/sileg/integras/476395.pdf|titulo=projeto de lei|publicado=Câmara dos Deputados|acessodata=25/05/2013}}</ref> o que possibilitaria aumento da pensão recebida pelos pais de Mário Kozel. Até o momento o projeto ainda não teve aprovação, sendo a patente pelo qual ainda é reconhecido a de terceiro-sargento.<ref name=antagonista/>
 
No 50° ano da morte de Mário Kozel, o Exército decidiu homenageá-lo, no dia 5 de julho de 2018, no Quartel General do [[Comando Militar do Sudeste]], em São Paulo (SP). A cerimônia foi presidida pelo general [[Eduardo Villas Bôas]], Comandante da Força.<ref name=antagonista>{{Citar periódico|titulo=General Villas Bôas preside ato que lembra soldado vítima de atentado - Política - Estadão|url=https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,general-villas-boas-preside-ato-que-lembra-soldado-vitima-de-atentado,70002387458|jornal=Estadão}}</ref>
 
 
== Controvérsias ==
 
De acordo com novas descobertas feitas pela Comissão da Verdade através da pesquisa em documentos secretos das Forças Armadas , o ataque que resultou na morte do soldado Mario Kosel Filho teria sido planejado pelo alto comando das Forças Armadas (como ocorreu no [[atentado do Riocentro]]) com o objetivo de promoverem a radicalização da Ditadura Militar com restrições as liberdades individuais e coletivas, controle da liberdade de expressão e de imprensa, prisões arbitrárias, torturas, mortes sumárias e desaparecimentos em massa que sucederam a promulgação do Ato Institucional Número 5.
Entretanto a questão a respeito da morte de Kozel Filho permanece controversa até nossos dias: somente a abertura dos arquivos secretos da ditadura , poder-se-á esclarecer este caso.
Enquanto isso não for feito a controvérisa permanece. O Exército Brasileiro pressiona as autoridades governamentais a manterem os arquivos da Ditadura em segredo, podendo estes se tornar públicos dentro de aproximadamente 50 anos.
 
 
* {{Link||2=http://anistiapolitica.org.br/abap/index.php?option=com_content&view=article&id=1056 |3=Ex-Delegado do DOPS faz Revelações Intragáveis e Dispensa Remorso}}
 
 
{{Referências|col=1}}
Linha 78 ⟶ 67:
 
{{DEFAULTSORT:Mario Kozel Filho}}
[[Categoria:Naturais doda estadocidade de São Paulo]]
[[Categoria:Mortos por grupos armados opositores ao regime militar brasileiro (1964–1985)]]
[[Categoria:Militares de São Paulo]]