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Linha 1: {{ver desambig\|o ambiente de desktop\|MATE}} [[Ficheiro:Mate_02_calabaza.jpg\|thumb\|Típico chimarrão ~~argentino<ref>link<nowiki/>https://mateinbox.com.br/blog/classificacao-da-erva-mate/</ref>~~]] O '''chimarrão''', ou '''mate''', é uma bebida característica da cultura do [[Cone Sul]] legada pelas culturas [[Povos ameríndios\|indígenas]] [[Caingangues\|caingangue]], [[Guaranis\|guarani]], [[Aimarás\|aimará]], e [[Quíchuas\|quíchua]] ~~e [[Charruas]]<ref>link<nowiki/>https://mixologynews.com.br/10/2020/biomas-do-brasil/charruas-minuanos-guaranis-pampa/</ref>~~. É composto por uma [[cuia]], uma [[bomba (chimarrão)\|bomba]], [[erva-mate]] moída e [[água]] a aproximadamente 70 graus [[Celsius]]. O termo ''mate'' (oriundo do [[quíchua]] ''mati'')<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 102.</ref> como sinônimo de chimarrão é mais utilizado nos países de [[língua castelhana]]. O termo "chimarrão" é o mais adotado no [[Brasil]], sendo um termo oriundo da palavra [[Espanhol rioplatense\|castelhana rioplatense]] ''cimarrón''.<ref name="auto">FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 396.</ref> O termo "chimarrão" pode, ainda, designar qualquer [[bebida]] ([[café]], [[chá]] etc.) preparada sem [[açúcar]]; o [[gado]] domesticado que retornou ao estado de vida selvagem; e o [[cão]] sem dono, bravio, que se alimenta de animais que caça.<ref name="auto" />▼ ~~[[Ficheiro:Homemriograndensetomandomate2020.jpg\|miniaturadaimagem\|Homem tomando mate em parque no Rio Grande do Sul.]]~~ ▲O '''chimarrão''', ou '''mate''', é uma bebida característica da cultura do [[Cone Sul]] legada pelas culturas [[Povos ameríndios\|indígenas]] [[Caingangues\|caingangue]], [[Guaranis\|guarani]], [[Aimarás\|aimará]], [[Quíchuas\|quíchua]] e [[Charruas]]<ref>link<nowiki/>https://mixologynews.com.br/10/2020/biomas-do-brasil/charruas-minuanos-guaranis-pampa/</ref>. É composto por uma [[cuia]], uma [[bomba (chimarrão)\|bomba]], [[erva-mate]] moída e [[água]] a aproximadamente 70 graus [[Celsius]]. O termo ''mate'' (oriundo do [[quíchua]] ''mati'')<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 102.</ref> como sinônimo de chimarrão é mais utilizado nos países de [[língua castelhana]]. O termo "chimarrão" é o mais adotado no [[Brasil]], sendo um termo oriundo da palavra [[Espanhol rioplatense\|castelhana rioplatense]] ''cimarrón''.<ref name="auto">FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 396.</ref> O termo "chimarrão" pode, ainda, designar qualquer [[bebida]] ([[café]], [[chá]] etc.) preparada sem [[açúcar]]; o [[gado]] domesticado que retornou ao estado de vida selvagem; e o [[cão]] sem dono, bravio, que se alimenta de animais que caça.<ref name="auto" /> Os primeiros povos de que se tem conhecimento de terem feito uso da erva-mate são os índios guaranis, que habitavam a região definida pelas [[Bacia hidrográfica\|bacias]] dos [[Rio Paraná\|rios Paraná]], [[Rio Paraguai\|Paraguai]] e [[Rio Uruguai\|Uruguai]] na época da chegada dos colonizadores [[espanhóis]]; e os índios [[caingangues]],<ref>''Portal Kaingang''. Disponível em http://www.portalkaingang.org/index_cultura_5_2.htm. Acesso em 11 de novembro de 2014.</ref> que habitavam o [[Rio Grande do Sul]], [[Santa Catarina]], [[Paraná]] e [[Misiones (província)\|Misiones]].<ref>''Portal Kaingang''. Disponível em http://www.portalkaingang.org/index_historia_1.htm. Acesso em 11 de novembro de 2014.</ref> Da metade do [[século XVI]] até 1632, a extração de erva-mate era a atividade econômica mais importante da Província Del [[Guayrá]], território que abrangia praticamente o Paraná, e no qual foram fundadas três cidades espanholas e quinze [[reduções jesuíticas]].<ref>{{citar web\|url=http://www.fiepr.org.br/sindicatos/sindimate-old/FreeComponent3525content21324.shtml\|título=Sindimate - old\|website=www.fiepr.org.br}}</ref> Linha 14 ⟶ 13: O outro talher indispensável é a [[bomba (utensílio)\|bomba]] ou bombilha, um canudo de cerca de seis a nove milímetros de [[diâmetro]], normalmente feito em prata lavrada e muitas vezes ornado com pedras preciosas, de cerca de 25 [[centímetro]]s de comprimento, em cuja extremidade inferior há um pequeno filtro do tamanho de uma [[moeda]] e, na extremidade superior, um bocal, muitas vezes executado em folhas de ouro para evitar a oxidação de metais menos nobres. ~~== Os tipos de chimarrão ==~~ O chimarrão gaúcho, consumido no sul do Brasil, é feito com erva-mate fresca, com coloração verde vivaz e moagem que vai desde as mais finas até a moída grossa, e a "pura folha". Geralmente consumida em cuias maiores, contém palitos e fica rapidamente "lavada".<ref>link<nowiki/>https://mateinbox.com.br/blog/classificacao-da-erva-mate/</ref> O mate argentino, consumido na Argentina, [[Chile]] e em diversos países através da exportação<ref>link<nowiki/>https://www.dachser.com.br/pt/mediaroom/CBSe-nomeia-Dachser-Argentina-para-gerenciar-exportacao-de-erva-mate-7986</ref>, possui uma coloração mais próxima a um amarelo queimado devido ao tempo de descanso que a erva recebe. Possui uma intensidade maior em seu amargor e a moagem é mais grossa, contendo palitos em sua composição.<ref>link<nowiki/>https://mateinbox.com.br/blog/classificacao-da-erva-mate/</ref> O mate uruguaio por sua vez, consumido no Uruguai e Rio Grande do Sul<ref>link<nowiki/>https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/2445/1/2018RicardoMoras.pdf</ref>, possui também coloração amarelada com efeito ao descanso que a erva recebe. A moagem é mais fina que a argentina sendo similar à moída grossa gaúcha porém sem conter palitos e demorando muito até perder o sabor e ficar "lavada".<ref>link<nowiki/>https://mateinbox.com.br/blog/classificacao-da-erva-mate/</ref> == Propriedades medicinais e nutritivas == Linha 131 ⟶ 123: [[Categoria:Culinária da Argentina]] [[Categoria:Culinária de Santa Catarina]] ~~[[Categoria:Culinária do Uruguai]]~~

Chimarrão: diferenças entre revisões