Antônio Luís von Hoonholtz: diferenças entre revisões

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Após, aproximadamente, quatro anos de combate, feita a paz, foi incumbido da árdua missão de demarcar a linha fronteiriça com o Peru, nas nascentes dos Rios Japurá e Javari. Foram cerca de três anos de trabalho que vitimaram dezenas de membros da expedição chefiada por Hoonholtz, inclusive seu irmão mais velho. As nascentes dos referidos rios foram reconhecidas e o Brasil assegurou uma significativa extensão territorial. Ao retornar à Corte, em 1873, já como capitão de fragata, foi agraciado com o título [[título nobiliárquico]] de [[Barão]] de Tefé em [[11 de junho]], título nunca antes concedido a um capitão-de-fragata.<ref>{{Citar web |ultimo=Rodrigues |primeiro=Joao |url=https://www.atbt.org.br/detalhe.asp?id=1 |titulo=ATBT .:. Almte Antonio Luiz von Hoonholtz - Barão de Teffé |acessodata=2021-05-07 |website=ATBT :: Associação da Turma Barão de Teffé |lingua=pt-br}}</ref> Posteriormente recebeu o segundo [[barão|baronato]], este com honras de grandeza,<ref>O decreto conferindo as honras de grandeza do seu segundo baronato de Tefé não foram localizadas, segundo [[Carlos Rheingantz]] – [[Anuário da Nobreza Brasileira]], Rio de Janeiro, 1960, páginas 112 a 121. Embora as honras de grandeza do segundo baronato sejam amplamente reconhecidas em vários sites e obras brasileiras e europeias.{{carece de fontes|data=abril de 2017}}</ref> e o título de [[grande do Império]].Três anos mais tarde, foi designado como o primeiro diretor da Repartição Hidrográfica. Pela sua atuação recebeu a medalha de prata do Riachuelo, a medalha do mérito militar e a medalha da campanha geral do Paraguai.
 
 
Promovido ao posto de Capitão de Mar e Guerra, em 1878, liderou o grupo de hidrógrafos brasileiros que observou a passagem de Vênus pelo disco solar na Ilha de São Tomás, no Caribe, em 1882. Realizando um trabalho reconhecido até os dias atuais por sua precisão. Em 1880, foi nomeado, por Aviso Ministerial do Império, do dia 20 de dezembro desse ano, Membro da Seção de História Civil, Eclesiástica e Militar da Comissão Organizadora da Primeira Sessão de Conferências de História e Geografia do Brasil.[[Ficheiro:Brasao-barao.jpg|miniaturadaimagem|151x151px|Brasão do Armas do Barão de Teffé]][[Almirante]] (chefe de divisão), em 1883, foi nomeado Veador da Casa Imperial no ano de 1886 e, em 1889, foi aceito como Membro da Academia de Ciências Francesa, na seção de Geografia e Navegação, por seu trabalho realizado no Alto Amazonas que definiu os limites fronteiriços entre Brasil e Peru. Primeiro sul-americano, além do próprio Imperador D. Pedro II, a receber tal reconhecimento. Recebeu a promoção a [[vice-almirante]] em 1891, quando foi transferido para a reserva. Em [[1912]], foi reformado no mesmo posto tornando-se [[almirante]]. Entre os anos de 1913 e 1915, cumpriu suas funções como Senador pelo Amazonas.
 
Promovido ao posto de Capitão de Mar e Guerra, em 1878, liderou o grupo de hidrógrafos brasileiros que observou a passagem de Vênus pelo disco solar na Ilha de São Tomás, no Caribe, em 1882. Realizando um trabalho reconhecido até os dias atuais por sua precisão. Em 1880, foi nomeado, por Aviso Ministerial do Império, do dia 20 de dezembro desse ano, Membro da Seção de História Civil, Eclesiástica e Militar da Comissão Organizadora da Primeira Sessão de Conferências de História e Geografia do Brasil.
 
Promovido ao posto de Capitão de Mar e Guerra, em 1878, liderou o grupo de hidrógrafos brasileiros que observou a passagem de Vênus pelo disco solar na Ilha de São Tomás, no Caribe, em 1882. Realizando um trabalho reconhecido até os dias atuais por sua precisão. Em 1880, foi nomeado, por Aviso Ministerial do Império, do dia 20 de dezembro desse ano, Membro da Seção de História Civil, Eclesiástica e Militar da Comissão Organizadora da Primeira Sessão de Conferências de História e Geografia do Brasil.[[Ficheiro:Brasao-barao.jpg|miniaturadaimagem|151x151px|Brasão do Armas do Barão de Teffé]][[Almirante]] (chefe de divisão), em 1883, foi nomeado Veador da Casa Imperial no ano de 1886 e, em 1889, foi aceito como Membro da Academia de Ciências Francesa, na seção de Geografia e Navegação, por seu trabalho realizado no Alto Amazonas que definiu os limites fronteiriços entre Brasil e Peru. Primeiro sul-americano, além do próprio Imperador D. Pedro II, a receber tal reconhecimento. Recebeu a promoção a [[vice-almirante]] em 1891, quando foi transferido para a reserva. Em [[1912]], foi reformado no mesmo posto tornando-se [[almirante]]. Entre os anos de 1913 e 1915, cumpriu suas funções como Senador pelo Amazonas.
 
Logo nos primeiros meses após a Proclamação da República transferiu-se para a reserva da Marinha e, já no primeiro governo republicano, foi convidado para ocupar o cargo de Ministro Plenipotenciário de Primeira Classe do Brasil (Embaixador) na Bélgica, Itália e Áustria.