Luz del Fuego: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada |
Etiquetas: Revertida Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada |
||
Linha 17:
'''Dora Vivacqua''' ([[Cachoeiro de Itapemirim]], {{dtlink|lang=br|21|02|1917}} — [[São Gonçalo (Rio de Janeiro)|São Gonçalo]], {{dtlink|lang=br|19|7|1967}}), mais conhecida pelo [[nome artístico]] '''Luz del Fuego''', foi uma [[dança]]rina, [[Naturismo|naturista]], [[atriz]], [[Literatura|escritor]]a e [[Feminismo|feminista]] [[brasil]]eira. Destacou-se como pioneira na implementação do [[naturismo]] no Brasil entre os anos 1940 e 1950, tendo sido a fundadora do primeiro reduto naturista da [[América Latina]] e a primeira [[nudista]] brasileira. É também reconhecida por sua contribuição na luta pela [[Emancipação (filosofia)|emancipação]] das mulheres.
Nascida no [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], Dora pertencia a uma família de [[intelectuais]] e [[político]]s, que realizava em sua residência [[Sarau|reuniões literárias]] com a presença de relevantes personalidades do [[modernismo brasileiro]], em [[Belo Horizonte]], onde se estabeleceu em 1920. [[Bacharelato|Bacharelada]] em [[Ciências]] e [[Letras]], optou por seguir a carreira artística em meados de 1942. Com o pseudônimo de Luz del Fuego foi a primeira artista brasileira a aparecer nua em um palco.<REF> https://acervo.oglobo.globo.com/busca/?tipoConteudo=pagina&pagina=14&ordenacaoData=relevancia&allwords=CB+Desconto&anyword=&noword=&exactword=&decadaSelecionada=1980&rio=on</REF>. Adestrou [[serpente]]s e, dois anos mais tarde, estreou nos [[Teatro de revista|teatros de revista]] do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]]
Por suas apresentações enfrentou forte repressão das autoridades em algumas cidades, sendo, em várias delas, expulsa ou impedida de entrar. No final dos anos 1940, começou a expor os seus ideais [[Existencialismo|existencialistas]], naturistas, em defesa dos [[direitos da mulher]] e da [[liberdade de expressão]], e em combate aos [[Preconceito social|preconceitos sociais]]. Escreveu dois livros, em um dos quais lançava a teorização do movimento naturista brasileiro e, como resultado, viu-o ser banido das livrarias. Tentou candidatar-se a [[deputada federal]] com um [[partido político]] por ela fundado, mas impedido de ser registrado, e aventurou-se esporadicamente em algumas [[Filme|produções cinematográficas]] ao longo dos anos 1950. Por meio de uma autorização que recebeu da [[Marinha do Brasil]], foi viver em uma ilha por ela rebatizada de [[Ilha do Sol]], onde fundou o Clube Naturalista Brasileiro.
| |||