Tomografia por emissão de positrões: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:PET-schema.png|thumb|300px|right|Esquema do processo do exame PET]]
 
A imagem da PET é formada pela localização da emissão dos positrões pelos radionuclídeos fixados nos órgãos do paciente. Contudo como o positrão é a partícula de [[antimatéria]] do [[Elétron|electrão]], ele rapidamente se aniquila com um dos inúmeros electrões das [[molécula]]s do paciente imediatamente adjacentes à emissão, não chegando a percorrer nenhuma distância significativa. É assim impossível detectar os positrões directamente com o equipamento. Contudo, a aniquilação positrão-electrão gera dois [[raio gama|raios gama]] com direcções opostas e cuja direcção e comprimento de onda podem ser convertidos na posição, direcção e energia do positrão que os originou, de acordo com as leis da [[física]]. O [[pósitron]] é a antipartícula do [[elétron]]. Normalmente, em uma partícula de antimatéria, se tem no núcleo os antiprotões e os neutrões. Orbitando ao redor deles estão os positrões que basicamente são eletrões com carga positiva.
 
No exame PET detectores de raios gama ([[câmara gama]]) são colocados em redor do paciente. Os cálculos são efectuados com um [[computador]], e com a ajuda de [[algoritmo]]s semelhantes aos da [[Tomografia computadorizada|TAC]], o computador reconstrói os locais de emissão de positrões a partir das energias e direcções de cada par de raios gama, gerando imagens tridimensionais (que normalmente são observadas pelo [[médico]] enquanto série de fotos de fatias do [[Órgão (anatomia)|órgão]], cada uma separada por 5 mm da seguinte). As PETs e TACs da mesma área são frequentemente lidos em simultâneo para correlacionar informações fisiológicas com alterações morfológicas.