Partido Democrático Trabalhista: diferenças entre revisões

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|líder1_título = Vice-presidentes
|líder1_nome = [[André Figueiredo]]<br>[[Ciro Gomes]]<br>Miguelina Vecchio
|membros = 1.152.970015 filiados<ref name=Filiados>{{Citar web|url=http://www.tse.jus.br/eleitor/estatisticas-de-eleitorado/filiados |titulo=Estatísticas do eleitorado – Eleitores filiados|acessodata=106/53/2221|autor=www.tse.jus.br}}</ref>
|fundação = {{nowrap|{{dtlink|17|6|1979|idade}}}}
|registro = {{dtlink|10|11|1981|idade}}<ref name="registro">{{Citar web|url=http://www.tse.jus.br/partidos/partidos-politicos|titulo=TSE - Partidos políticos registrados no TSE|autor=Tribunal Superior Eleitoral (TSE)|acessodata=7 de novembro de 2015}}</ref>
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|antecessor=[[Partido Trabalhista Brasileiro (1945)|PTB]]|ano_membros=2022}}
 
O '''Partido Democrático Trabalhista''' ('''PDT''') é um [[partido político]] [[brasil]]eiro. Foi fundado em [[1979]], logo após o início do processo de [[abertura política]] da [[Ditadura militar brasileira|ditadura militar]],<ref name="CpdocPDT">{{citar web|url=http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/partido-democratico-trabalhista-pdt|titulo=Partido Democrático Trabalhista (PDT)|acessodata=28 de março de 2019|autor=CPDOC}}</ref> sendo alinhado às [[ideologia]]s [[Trabalhismo|trabalhista]], [[socialismo democrático|socialista democrática]] e [[Social democrata|social-democrata]].<ref name="38Anos"/> Seu símbolo é "o [[Punho erguido|punho]] e a [[Rosa (símbolo)#Socialismo_e_social-democracia|rosa]]", um tradicional símbolo socialista criado por [[Didier Motchane]] inicialmente para o [[Partido Socialista (França)|Partido Socialista francês]] e usado posteriormente por outros partidos e organizações de esquerda, como o [[Partido Socialista Operário Espanhol|PSOE]] da [[Espanha]], o [[Partido Trabalhista (Reino Unido)|Partido Trabalhista britânico]] e a [[Internacional Socialista]].<ref name=Símbolo>{{Citar web|url=https://g1.globo.com/mundo/noticia/morre-didier-motchane-criador-do-simbolo-socialista-do-punho-e-da-rosa.ghtml|titulo=Morre Didier Motchane, criador do símbolo socialista do punho e da rosa|acessodata=2021-10-26|obra=G1|lingua=pt}}</ref> O [[código eleitoral]] do partido é o 12.<ref name="tse01">Tribunal Superior Eleitoral: [http://www.tse.gov.br/partidos/partidos_politicos/historico.html ''Partidos políticos registrados no TSE''] {{Wayback|url=http://www.tse.gov.br/partidos/partidos_politicos/historico.html |date=20070717172613 }}, acessado em [[25 de julho]] de [[2007]]</ref> Com 1.152.970015 filiados em abrilfevereiro de 2022, é o quinto maior do país, o segundo maior no [[Rio Grande do Sul]] e o maior no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]].<ref name=Filiados/>
 
Em junho de 1979, em [[Lisboa]], [[Portugal]], o político [[Leonel Brizola]], em exílio durante a ditadura civil-militar brasileira,{{sfn|Leite Filho|2008|p=275}} associou-se com socialistas e sociais-democratas ligados a [[Mário Soares]], para organizar o “Encontro dos Trabalhistas do Brasil com os Trabalhistas no Exílio”. No evento, foi elaborada a Carta de Lisboa,<ref name="PDT38CartaDeLisboa">{{citar web|data=18 de junho de 2017|acessodata=3 de agosto de 2018|publicado=PDT|URL=http://www.pdt.org.br/index.php/carta-de-lisboa-marco-do-trabalhismo-na-redemocratizacao-do-brasil/|título=Carta de Lisboa: marco do Trabalhismo na redemocratização do Brasil|autor=Bruno Ribeiro}}</ref> documento que continha as bases programáticas do [[Partido Trabalhista Brasileiro (1945)|Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)]] que Brizola pretendia restaurar no Brasil no contexto de [[Nova República|redemocratização]] anunciada no fim da década, após sua extinção com o [[Ato Institucional Número Dois]] de 1965. O partido e sua proposta restaurativa eram fundamentados no pensamento de teóricos brasileiros como [[Alberto Pasqualini]] e [[San Tiago Dantas]], no fenômeno social do [[Sindicalismo#Sindicalismo no Brasil|sindicalismo brasileiro]] e na liderança política de [[Getúlio Vargas]].<ref name="PTBdeVargas">{{Citar periódico|data=2016-10-24|titulo=História do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) - Estudo Prático|url=https://www.estudopratico.com.br/historia-do-partido-trabalhista-brasileiro-ptb/|jornal=Estudo Prático|lingua=pt-BR}}</ref><ref name="idealismoPasqualini">{{Citar web|url=http://www.historialivre.com/revistahistoriador/um/alexsandro.htm|titulo=A INFLUÊNCIA DO IDEALISMO DE ALBERTO PASQUALINI NO GOVERNO JOÃO GOULART (1961-1964) - REVISTA HISTORIADOR|data=|acessodata=27 de março de 2019|obra=www.historialivre.com|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Na nova fase, o trabalhismo do PDT comprometeu-se com o “socialismo democrático”, anunciando em seu manifesto a “defesa da [[democracia]], do [[nacionalismo]] e do socialismo”.<ref name="CpdocPDT"/> Com a [[Lei da anistia|anistia geral]], o exílio de Brizola chegaria ao fim e este retornaria ao Brasil como liderança política,{{sfn|Sento-Sé|1999|p=53}} mas seria impedido de usar o nome histórico do PTB, que fora concedido a um grupo rival, liderado pela deputada [[Ivete Vargas]], sobrinha-neta de Getúlio Vargas, o que motivaria a fundação do PDT.<ref name="CpdocPDT"/>{{sfn|Sento-Sé|1999|pp=89-96}}