César Nascentes Tinoco: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Botaraio (discussão | contribs)
m
Linha 14:
Ainda nesse ano, César fez parte da fundação do Partido Socialista Fluminense (PSF) ao lado de José Alípio Costallat, Alípio Costallat, Vicente Ferreira de Morais, Eugênio de Macedo Torres, general Cristóvão Barcelos, Carlos Alberto Nóbrega da Cunha e capitão Asdrúbal Gwyer de Azevedo. O novo partido nasceu em dezembro de 1932 e se filiou ao [[Partido Socialista Brasileiro]] (PSB). Em maio do ano seguinte, se elegeu como deputado pelo Estado do Rio de Janeiro à [[Assembleia constituinte|Assembléia Constituinte]], na legenda da [[Frente única|Frente Única]], coligação do PSF, com o Partido Proletário do Estado do Rio de Janeiro. Seu mandato foi prorrogado até maio de 1935, logo após a promulgação da nova Carta, em 16 de julho de 1934 e a eleição para [[presidente da República]] no dia seguinte. Em outubro de 34, César Tinoco foi eleito [[deputado federal]] no Rio pela legenda do PSF.<ref name=":0" />
 
Ao final deste mesmo ano, foram realizadas as eleições constituintes estaduais para escolher um [[governador]] e dois [[senado]]res. Para o [[estado fluminense]], César e o partido PSF apoiaram a princípio o candidato [[Pedro Luís Correia e Castro]]. Contudo, por causa de diversas articulações partidárias para escolherem um candidato satisfatório para ambos, os principais partidos se racharam. Isso fez com que César retirasse seu apoio a Pedro Luís Correia e Castro e transferisse para Alfredo Becker em junho de 1935, mas, sua decisão não foi bem vista pela comissão executiva do partido. Enquanto isso, os deputados suplentes do PSF decidiram apoiar um terceiro oponente, Vicente de Morais. Após várias discussões e tentativas de acordo, a Coligação Radical-Socialista, formada pelo PSF e pelo Partido Popular Radical (PPR), ficou com a maioria de 23 deputados na [[Parlamento|Assembleia Legislativa]], em oposição aos 22 da União Progressista Fluminense (UPF). A tensão estava tão grande nessa época que, em 25 de setembro de 1935, dia da eleição, o general Cristóvão Barcelos da UPF e o deputado Capitulino dos Santos Júnior do PSF morreram em um tiroteio. Quem acabou ganhando o pleito foi o almirante [[Protógenes Guimarães]], integrante da Coligação Radical-Socialista. A escolha foi autenticada em novembro do mesmo ano.<ref name=":0" />
 
A fim de reunir apoio para o governo de Protógenes Guimarães (1935-1937), tentaram criar um novo partido enquanto Pedro Luís Correia e Castro e César Tinoco representavam o PSF. No entanto, nessa mesma época, César decretou apoio à candidatura de [[José Américo de Almeida]] e, junto ao Partido Proletário do estado do Rio de Janeiro, fundou a Coligação Democrática Fluminense. Ele ficou na Câmara dos Deputados até 10 de novembro de 1937, quando os órgãos legislativos do país foram extintos devido o Estado Novo. César também fundou o [[Liceu Nilo Peçanha]], uma instituição de ensino secundário localizado em Niterói (RJ) e idealizou e executou a remodelação do ensino normal no Brasil.<ref name=":0" /> Dez anos antes de falecer, no ano de 1950, foi inaugurado o “Grupo Escolar César Tinoco”, em Santa Cruz, pelo Governador Edmundo de Macedo Soares e Silva em homenagem a César. Além disso, inaugurou também, no dia 31 de agosto de 1960, o seu retrato na“ Galeria da Saudade” da Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia.<ref name=":1" />{{Referências}}