Sequestro do ônibus 174: diferenças entre revisões

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Fiz correções minúsculas de ortografia, e atualizei o desfecho da trama. Tentei botar a fonte colado aos parágrafos do desfecho mas não consegui. O site da Jusbrasil tem uma matéria sobre o Caso do Ônibus 174, se alguém conseguir por favor ajudar!
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Mais melhorias ortográficas pra maior compreensão.
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== História ==
=== Sequestro ===
A agonia dos passageiros do ônibus de transporte coletivo que faz a linha 174, teve início às 14h20 da Segunda-Feira de 12 de [[Junho]] de [[2000]], linha que na época circulava o bairro do Jardim Botânico. Sandro Barbosa de Nascimento, de 22 anos, acenou ao ônibus e subiu nele.
A agonia dos passageiros do ônibus carioca que faz a linha 174 teve início às 14h20 de segunda-feira. No bairro do Jardim Botânico, fez sinal o assaltante Sandro do Nascimento. Com bermuda, camiseta e um revólver calibre 38 à mostra, ele pulou a roleta e sentou-se próximo a uma das janelas. Vinte minutos depois, um dos passageiros conseguiu sinalizar para um carro da polícia que passava pela rua. O ônibus, então, foi interceptado por dois policiais. Nesse momento, o pânico já se havia instalado. O motorista e o cobrador abandonaram o veículo e alguns passageiros também conseguiram escapar, pulando pelas janelas e pela porta traseira. Dez passageiros, porém, foram tomados como reféns pelo sequestrador. Luciana Carvalho foi uma das primeiras que teve a arma colocada na cabeça. Sandro a levou para a frente do ônibus e queria que ela dirigisse o veículo. Foi ali que o sequestrador fez o primeiro disparo, um tiro contra o vidro do ônibus, feito para intimidar os fotógrafos e cinegrafistas no local.
 
Com bermuda, camiseta e um revólver calibre 38 à mostra, ele pulou a roleta e sentou-se próximo a uma das janelas. Vinte minutos depois, um dos passageiros conseguiu sinalizar para um carro da polícia que passava pela rua. O ônibus, então, foi interceptado por dois policiais que estavam rondando pela rua. Nesse momento, o pânico já se havia iniciado. O motorista e o cobrador perceberam que tinha um homem armado lá dentro e abandonaram o veículo a tempo. Alguns passageiros também perceberam a situação e conseguiram escapar, pulando pelas janelas e pela porta traseira. Sandro rapidamente tomou conhecimento da situação, e onze passageiros que não conseguiram sair foram tomados como reféns pelo sequestrador e mantidos em [[cárcere privado]] dentro do transporte.
Willians de Moura, que na época era estudante de administração, foi o primeiro refém a ser liberado, ficando outras dez pessoas que eram todas do sexo feminino. Após a liberação de Willians, Sandro apontou a arma na cabeça de Janaína Neves e a fez escrever nas janelas, com batom, frases como: "Ele vai matar geral às seis horas" e "ele tem pacto com o diabo".
 
 
Luciana Carvalho foi uma das primeiras que teve a arma colocada na cabeça. Sandro a levou para a frente do ônibus e queria que ela dirigisse o veículo. Foi ali que o sequestrador fez o primeiro disparo, um tiro contra o vidro do ônibus, feito para intimidar os fotógrafos e cinegrafistas no local.
 
Willians de Moura, que na época era estudante de administração, foi o primeiro refém a ser liberado pelo Sequestrador, ficando outras dez pessoas que eram todas do sexo feminino. Após a liberação de Willians, Sandro apontou a arma na cabeça de Janaína Neves e a fez escrever nas janelas, com batom, frases como: "Ele vai matar geral às seis horas" e "ele tem pacto com o diabo".
 
Após um tempo, Sandro libera também uma mulher chamada Damiana Nascimento Souza. Damiana já tinha sofrido dois [[AVC]]s e, naquele momento, passou mal novamente tendo um terceiro derrame. Segundo uma reportagem da [[Revista Época]], o derrame "deixou-a sem a fala e sem os movimentos do lado esquerdo do corpo. (…) Desde então, caminha com dificuldade, comunica-se por escrito e apenas dois motivos a fazem deixar a casa humilde, no topo do Morro da Rocinha: ir ao médico e depositar flores no cenário da tragédia".
 
Um dos momentos de maior tensão foi quando o assaltante andou de um lado para o outro com um lençol na cabeça de Janaína. Segundo ela, Sandro afirmou que iria contar de um até cem, e quando chegasse no fim da contagem, ele a mataria. Sandro propositalmente contava pulando os números e, ao chegar no número cem, fez a refém se abaixar e fingiu dar-lhe um tiro na cabeça. Após isso, fez ameaças: "delegado, já morreu uma, vai morrer outra".
 
Momentos de tensão e diálogo fizeram cenário entre as reféns e Sandro por muito tempo. Às dezoito horas e cinquenta minutos no horário de Brasília, Sandro decidiu sair do ônibus, usando a professora Geísa Firmo Gonçalves como escudo. Ao descer, um policial do Grupamento de intervenção tática tentou alvejar Sandro com uma submetralhadora e acabou errando o tiro, acertando a refém de raspão no queixo.<ref name="FOLHA">{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u2416.shtml|titulo=Folha Online - Cotidiano|data=13/06/2000}}</ref>