Marxismo: diferenças entre revisões

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O marxismo desenvolveu-se em diferentes ramos e escolas de pensamento. Algumas vertentes colocam uma maior ênfase em determinados aspectos do marxismo clássico, enquanto rejeitam ou tiram a ênfase de outros aspectos do marxismo, às vezes combinando a análise marxista com conceitos não marxistas. Outras variantes do marxismo veem algumas de suas características como uma força determinante no desenvolvimento social - como o modo de produção, de classe, relações de poder ou propriedade - enquanto discutem outros aspectos como menos importantes ou irrelevantes. Apesar de compartilhar premissas semelhantes, as diferentes escolas de pensamento do marxismo podem chegar a conclusões contraditórias entre si.<ref>{{citar livro|último = O'Hara|primeiro = Phillip |título= Encyclopedia of Political Economy, Volume 2 |publicado= [[Routledge]]|data=setembro de 2003|isbn= 0-415-24187-1|página= 107}}</ref> Por exemplo, diferentes economistas marxistas têm explicações contraditórias de crise econômica e previsões diferentes para o resultado de tais crises. Além disso, diferentes variantes do marxismo aplicam a análise marxista para estudar diferentes aspectos da sociedade (por exemplo, [[Crise econômica|crises econômicas]] ou [[feminismo]]).<ref>{{citar livro|último = Wolff and Resnick|primeiro = Richard and Stephen |título= Economics: Marxian versus Neoclassical |publicado=The Johns Hopkins University Press|data=agosto de 1987|isbn= 0-8018-3480-5|página= 130}}</ref> Estas diferenças teóricas levaram vários partidos socialistas e comunistas e movimentos políticos a adotar diferentes estratégias políticas para alcançar o socialismo e defender diferentes programas e políticas entre si. Um exemplo disso é a divisão entre socialistas revolucionários e reformistas que surgiram no [[Partido Social-Democrata Alemão]] (SPD) durante o início do {{séc|XX}}. Da mesma forma, embora os [[bolcheviques]] da [[Rússia]] terem declarado o [[leninismo]] e, posteriormente, o [[marxismo-leninismo]] como o único desenvolvimento legítimo do marxismo, os [[mencheviques]] e muitos outros [[sociais-democratas]] em todo o mundo considerou-os desvios [[Totalitarismo|totalitários]]. Depois do [[Marxismo-Leninismo|marxismo-leninismo]], surgiria o [[Marxismo–Leninismo–Maoismo|marxismo-leninismo-maoismo]], formalizado pelo [[Sendero Luminoso|Partido Comunista do Peru-Sendero Luminoso]],<ref>{{Citar web |url=http://library.redspark.nu/1982_-_Maoism._On_Marxism-Leninism-Maoism |titulo=1982 - Maoism. On Marxism-Leninism-Maoism - MLM Library |acessodata=2021-05-05 |website=library.redspark.nu}}</ref> e do [[Marxismo–Leninismo–Maoismo|marxismo-leninismo-maoismo]], o [[Pensamento Gonzalo|marxismo-leninismo-maoísmo-Pensamento Gonzalo]] se desenvolveria.<ref>{{Citar web |url=https://web.archive.org/web/20210502044552/http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/00000f/00000fc1.pdf |titulo=A doutrina de guerra de guerrilhas de Mao Tse-Tung |data=2021-05-02 |acessodata=2021-05-05 |website=web.archive.org}}</ref>
 
As compreensões marxistas da história e da sociedade têm sido adotadas por acadêmicos nas disciplinas de [[arqueologia]] e [[antropologia]],<ref>Bridget O'Laughlin (1975) ''Marxist Approaches in Anthropology'' Annual Review of Anthropology Vol. 4: pp. 341–70 (October 1975) {{doi|10.1146/annurev.an.04.100175.002013}}.<br />William Roseberry (1997) ''Marx and Anthropology'' Annual Review of Anthropology, Vol. 26: pp. 25–46 (October 1997) {{doi|10.1146/annurev.anthro.26.1.25}}</ref> estudos midiáticos,<ref>S. L. Becker (1984) "Marxist Approaches to Media Studies: The British Experience", Critical Studies in Mass Communication, 1(1): pp. 66–80.</ref> [[ciência política]] e, [[filosofia]].<ref>Ver e [[Manuel Alvaradosociologia]], Robin Gutch, and Tana Wollen (1987) ''Learning the Media: Introduction to Media Teaching'', Palgrave Macmillan.</ref>
 
== Visão geral ==