Glauber Rocha: diferenças entre revisões

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Começou a realizar filmagens (seu filme ''Pátio'', de [[1959]], ao mesmo tempo em que ingressou na [[Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia|Faculdade de Direito da Bahia]], hoje da [[Universidade Federal da Bahia]], entre [[1959]] a [[1961]]), que logo abandonou para iniciar uma breve carreira jornalística, em que o foco era sempre sua paixão pelo cinema. Da faculdade foi o seu namoro e casamento com uma colega, [[Helena Ignez]].
 
Sempre controvertido, escreveu e pensou cinema. Queria uma arte engajada ao pensamento e pregava uma nova estética, uma revisão crítica da realidade. Era visto pelapelas [[Golpe Militar de 1964|ditadura militar]] que se instalou no país, em [[1964|1964,]]autoridades como um elemento subversivo.<ref>[http://omartelo.com/omartelo22/materia1.html O Martelo - GLAUBER ROCHA e a DITADURA]</ref>
 
No livro ''[[1968: o Ano Que não Terminou|1968 - O ano que não terminou]]'', [[Zuenir Ventura]] registra como foi a primeira vez que Glauber fez uso da [[maconha]], bem como o fato de, segundo Glauber, esta droga ter seu consumo introduzido na juventude como parte dos trabalhos“trabalhos” da [[CIA]] no Brasil...!
 
Em [[1971]], com a radicalização do regime, Glauber partiu para o [[exílio]], de onde nunca retornou totalmente. Em [[1977]], viveu seu maior trauma: a morte da irmã, a atriz [[Anecy Rocha]], que, aos 34 anos, caiu em um [[fosso]] de [[elevador]].
 
===Perseguição política===
Em [[2014]], documentos revelados pela [[Comissão Nacional da Verdade|Comissão da Verdade]] indicaram que o [[Ditadura militar brasileira|governo militar]] pretendia matardeter Glauber Rocha, que se encontrava exilado em [[Portugal]]. O relatório foi produzido pela [[Força Aérea Brasileira|Aeronáutica]], e descreveaponta Glauber como um dos líderes da [[Comunismo no Brasil|esquerda brasileira]]. A monitoração de Glauber era feita através de entrevistas que ele concedia a publicações europeias, denegrindo e criticando o [[Ditadura militar brasileira|governo militar]] e a [[Repressão política|repressão]] ao comunismo promovida por ele, considerando seus depoimentos um "violento ataque ao [[Brasil|país]]".<ref name="uol">{{Citar web |url=http://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/16/comissao-da-verdade-revela-que-militares-queriam-matar-glauber-rocha.htm |título=Comissão da Verdade revela que militares queriam matar Glauber Rocha |língua= |autor= |obra=Uol |data= |acessodata=14 de abril de 2016}}</ref>
 
=== Morte ===
Glauber faleceu vítima de septicemia, ou como foi declarado no atestado de óbito, de choque bacteriano, provocado por broncopneumonia que o atacava havia mais de um mês, na Clínica Bambina, no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], depois de ter sido transferido de um hospital de [[Lisboa]], capital de [[Portugal]], onde permaneceu 18 dias internado. Residia havia meses em [[Sintra]],<ref>{{Citar livro |url=https://www.worldcat.org/oclc/38216522 |título=Cartas ao mundo |ultimo=Rocha, Glauber. |data=1997 |editora=Companhia das Letras |local=[São Paulo, Brazil] |oclc=38216522}}</ref> cidade paradisíaca de veraneio portuguesa, e se preparava para rodar ''Império de Napoleão'', a partir do argumento escrito em colaboração com [[Manuel Carvalheiro]],<ref>{{Citar web |url=https://www.dn.pt/lusa/um-cravo-vermelho-para-o-funeral-do-cineasta-manuel-carvalheiro-no-dia-25-de-abril-10829700.html |titulo=Um cravo vermelho para o funeral do cineasta Manuel Carvalheiro no dia 25 de Abril - DN |acessodata=2020-12-21 |website=www.dn.pt |lingua=pt}}</ref> quando começou a passar mal.
 
=== Legado ===
Em 2006, por decreto federal do [[governo Lula]], o [[arquivo|arquivo privado]] de Glauber Rocha tornou-se de [[interesse público]] e social por possuir documentos relevantes para o estudo e pesquisa sobre as formas de pensamento e expressão artística, bem como sobre a elaboração de linguagem inovadora para o [[Cinema do Brasil|cinema brasileiro]].<ref>{{Citar lei |jurisdição=Brasil |url=https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=10/04/2006&jornal=1&pagina=2 |título=Decreto |data=7 de abril de 2006 |ementa=Declara de interesse público e social o acervo documental privado de Glauber Rocha}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.bcc.org.br/colecoes/glauberrocha/|titulo=Glauber Rocha {{!}} Banco de Conteúdos Culturais|acessodata=2022-02-18|website=www.bcc.org.br}}</ref>
 
== Carreira ==