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Nisto, continuou seus estudos até formar-se matemático em Lisboa, já em 1952. Ingressa na [[Universidade de Coimbra]] em 1954 para estudar físico-química, albergando-se na unidade da Casa dos Estudantes do Império de [[Coimbra]].<ref name="Sousa"/> Neste período funda, com vários estudantes anticoloniais e operários africanos na metrópole, o Clube Marítimo Africano em Lisboa, entidade recreativa-desportiva que também servia como centro de debates acerca do problema colonial, elemento importante para burlar a vigilância dos serviços secretos portugueses e evitar a interceptação de correspondências.<ref>{{citar web|url=https://www.dw.com/pt-002/epopeia-dos-mar%C3%ADtimos-africanos-enaltecida-em-lisboa/a-55070412 |título=Epopeia dos marítimos africanos enaltecida em Lisboa |publicado=Deutsche Welle|data=27 de setembro de 2020}}</ref>
Em 1955 filia-se ao [[Partido Comunista Angolano]] (PCA) e passa a organizar o Movimento Anticolonial (MAC), com o apoio do [[Movimento de Unidade Democrática]]-Juvenil, mantendo convivência muito próxima aos quadros do [[Partido Comunista Português]] (PCP).<ref name="Sousa"/> Participou do congresso clandestino do PCP, em 1957, com suas teses influenciando o voto favorável à autodeterminação dos povos das colônias.<ref name="Sousa"/> A [[Polícia Internacional e de Defesa do Estado]] (PIDE) toma conhecimento de sua liderança ideológica, e passa a ser monitorado. Neste mesmo ano afilia-se ao MPLA (fundado no ano anterior)
No seio do MAC e do PCP conhece em Lisboa a Ruth Pflüger, filha de pai alemão e de mãe [[Asquenazes|judia-alemã]] (que haviam fugido do [[nazismo]]), com quem casa-se naquela capital em 1955.<ref name="Club K"/>
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