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'''Suzano Papel e Celulose''' é uma empresamultinacional [[brasileira]] referência no desenvolvimento de [[papel]]soluções sustentáveis e [[celulose]]inovadoras a partir do plantio de árvores de eucalipto, de origem renovável.<ref>http://revistaiberoamericana.org/ojs/index.php/ibero/article/view/1896</ref> ÉCom aquase cem maior produtora globalanos de celulosehistória, dea eucaliptocompanhia eé umalíder dasmundial 10na maioresfabricação de celulose de mercadofibra curta, alémabastecendo mais de líder100 mundialpaíses noe mercadoimpactando a vida de papel,2 com cercabilhões de 60pessoas marcasao emredor quatrodo linhas:mundo. cutsize,Além revestidosdisso, nãoé revestidosuma edas papel-cartão.maiores Possuifabricantes sedede empapéis [[Salvadorda (Bahia)|Salvador]]América eLatina, sedetendo administrativaalcançado naeste cidadeposto deapós [[Sãoa Paulofusão (cidade)|Sãocom Paulo]]a Fibria, além de operações globaisconcluída em aproximadamente2018. 60 países.<ref name="sede" /><ref>[http://www.suzano.com.br/portal/suzano-papel-e-celulose/quem-somos.htm Suzano Papel e Celulose Institucional Quem Somos]</ref><ref>http://www.suzano.com.br/portal/suzano-papel-e-celulose/unidade-de-negocio-celulose.htm</ref>
 
Sob o propósito de “renovar a vida a partir da árvore”, a Suzano conta com cerca de 17 mil colaboradores próprios e 20 mil terceiros. Atualmente, a companhia possui 11 fábricas próprias em funcionamento distribuídas por: Suzano (SP), Rio Verde (SP), Limeira (SP), Jacareí (SP), Mucuri (BA), Três Lagoas (MS), Imperatriz (MA), Belém (PA), Maracanaú (CE), Aracruz (ES), Cachoeiro de Itapemirim (ES), além da joint operation Veracel (BA). A empresa ainda possui 21 centros de distribuição no Brasil, 5 portos no Brasil e 7 centros de tecnologia no Brasil, no Canadá e em Israel.<ref>http://www.suzano.com.br/portal/suzano-papel-e-celulose/quem-somos.htm</ref>
A operação está dividida em três unidades de negócio: Florestal, Celulose e Papel e possui cerca de 8.000 funcionários (de acordo com relatório de sustentabilidade de 2015) e possui no [[Brasil]] 6 unidades indústrias quatro no Estado de São Paulo ([[Embu]], [[Limeira]] e duas em [[Suzano]]), 2 na Bahia ([[Mucuri]] e 50% da Veracel em conjunto com a Stora Enso) e uma no Maranhão ([[Imperatriz]]) e também é proprietária da ''SPP-KSR'', a maior empresa distribuidora de produtos gráficos e papéis da [[América do Sul]], no exterior a Suzano Papel e Celulose é dona da ''Sun Paper'' no [[Reino Unido]] e da ''Stenfar'' na [[Argentina]].<ref>http://www.suzano.com.br/portal/suzano-papel-e-celulose/quem-somos.htm</ref> As florestas de propriedade da empresa estão espalhadas pelos estados de [[São Paulo (estado)|São Paulo]], [[Bahia]], [[Espírito Santo]], [[Minas Gerais]], [[Maranhão]], [[Pará]] (na Fazenda Conquistadora, no municipio de Ulianópolis e na Fazenda Arizona, em Dom Elizeu) [[Piauí]] e [[Tocantins]], a companhia possui 803.000 hectares de área florestal por todo o [[Brasil]].
 
== História ==
A Suzano foi fundada pelo imigrante [[Ucrânia|ucraniano]] [[Leon Feffer]] em janeiro de 1924 na cidade de [[São Paulo|São Paulo.]], e suaSua história encontra-seé interligada com a história da própriaà industrialização brasileira do século XX e ao surgimento de diferentes fábricas naquele período de crescimento do país. <ref>https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/90345/241313.pdf?sequence=1</ref>
 
Leon Feffer, fundador da empresa, chegou ao Brasil em 1921 e verificou que o mercado de papel poderia vir a ser promissor, estabelecendo no setor a empresa Leon Feffer & Cia.<ref>https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/90345/241313.pdf?sequence=1</ref>
 
=== Cronologia ===
• 1924: O imigrante ucraniano Leon Feffer cria a sua firma comercial individual. <ref>{{Citar web|url=http://www.suzanoholding.com.br/memoria/|titulo=Memória – Suzano|acessodata=2022-10-11|lingua=pt-BR}}</ref>
* 1960 – Aquisição do controle acionário da Indústria de Papel Rio Verde S/A.
 
* 1987 – Suzano (55%) e [[Vale S.A.|Vale do Rio Doce]] (45%) formam, como [[empreendimento conjunto]], a [[Bahia Sul Papel e Celulose|Bahia Sul]], atualmente unidade [[Mucuri]], localizada no Sul da [[Bahia]].
• 1941: Com o objetivo de investir na indústria de papel, Leon Feffer vende todo o seu patrimônio e constrói a primeira fábrica da Suzano (Unidade Ipiranga), em São Paulo (SP). Ela entra em operação com apenas uma máquina, que produz papel jornal, papel bufon e papel HD. Entre 1943 e 1948, outros maquinários chegam à fábrica e ampliam a produção para cartões e papel para fôrmica, uma criação original da então Indústria de Papel Leon Feffer.
* 2001 – A Suzano compra ações da [[Suzano Bahia Sul Papel e Celulose|Bahia Sul]] que pertenciam à [[Vale S.A.|Vale]] e unifica a gestão de todas as suas unidades.
 
* 2003 – A Suzano adere ao nível 1 de Governança Corporativa da [[Bolsa de Valores de São Paulo]].
• 1955: A Indústria de Papel Leon Feffer adquire a Indústria de Papel Euclides Damiani, em Suzano (SP), onde a celulose de eucalipto começa a ser produzida de forma pioneira. Na época, a celulose nacional era misturada em proporções crescentes à celulose de pinus importada. Esse evento marca a criação da Unidade Suzano.
* 2005 – Começa a operação da Suzano América, nos Estados Unidos. No mesmo ano, a empresa passa a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da [[Bolsa de Valores de São Paulo]].
 
* 2006 – A Suzano adquire, em consórcio com a [[Votorantim Celulose e Papel]] (VCP, que posteriormente seria a [[Fibria]] ,que mais adiante seria adquirida pela Suzano), a [[Ripasa Papel e Celulose|Ripasa]].
• 1961: Com pesquisas lideradas por Max Feffer, a Suzano se torna a primeira empresa no mundo a produzir papel e celulose com 100% de fibra de eucalipto em escala industrial.  
* 2007 – Entra em operação a segunda linha de celulose de Mucuri.
 
* 2009 – A Suzano recebe, em Nova Iorque (EUA), um prêmio de reconhecimento do Rainforest Alliance por seus investimentos em inovação, sustentabilidade e preservação da biodiversidade.
• 1972: Início das obras de expansão da Unidade Suzano com financiamento do BNDE (BNDES atualmente), o que na época foi o maior oferecido a uma empresa privada no Brasil. No mesmo ano é constituída a Aracruz Celulose S/A, no Rio de Janeiro.
* 2010 – A Suzano assume o controle do Conpacel (antiga [[Ripasa Papel e Celulose|Ripasa]]) e da KSR, uma das maiores distribuidoras de papéis do país. O Conpacel passa a ser unidade Limeira, no interior de São Paulo.
 
* 2011 – A Suzano passa a ser a primeira empresa de celulose e papel do mundo a quantificar a Pegada de Carbono de seus produtos.
• 1976: Constituição da Nemonorte, empresa responsável por gerenciar os ativos imobiliários da Suzano.
* 2012 – A Suzano abre seu capital e passa a ter ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo.
 
* 2013 – Entra em operação a unidade de [[Usina Termelétrica Suzano Maranhão|Imperatriz]].
• 1978: Inauguração da Fábrica A da Aracruz Celulose (ES), com capacidade de produção inicial de 400 mil toneladas anuais. Depois, é ampliada para 525 mil toneladas por ano. Além disso, para solucionar o problema de logística do transporte de madeira para as fábricas, David Feffer, filho de Max e neto de Leon, cria a Transcel Comercial e Transportadora. O empreendimento conta com uma tecnologia inédita no Brasil: caminhões com grandes carrocerias especiais que possibilitavam a carga e descarga de forma mais rápida. Os veículos passam a ser usados no transporte de celulose e papel.
* 2015 – Inicio da produção da [http://tissueonline.com.br/eucafluff-e-considerada-uma-das-maiores-inovacoes-no-mercado-de-higiene-pessoal-nos-eua/ Eucafluff], celulose fluff de fibra curta.
 
* 2018 – Anunciou fusão com a [[Fibria]] até então a maior produtora de celulose do mundo.
• 1982: Início da produção de Papel Report, o primeiro papel cust-size da Suzano Papel e Celulose. Dois anos depois, a companhia começa a aplicar biotecnologia com práticas de micropropagação em seus plantios, também conhecida como cultivo in vitro.  
 
• 1988: O Grupo Votorantim adquire um projeto no segmento de papel e celulose em São Paulo, a Fundação Votorantim Celulose e Papel S/A (VCP).  
 
• 1989: Lançamento da Pedra Fundamental da Bahia Sul Celulose. Dá-se início à construção da planta da atual Unidade Mucuri da Suzano, que entra em operação em 1992.  
 
• 1990: Leon e Max Feffer promovem a criação da Fundação ARYMAX, entidade filantrópica dedicada ao apoio financeiro a projetos de finalidade pública e comunitária nas áreas de educação, saúde, cultura e meio ambiente. Ao longo de sua trajetória, a Fundação já apoiou mais de 200 organizações, contribuindo efetivamente para a consolidação de projetos no Brasil.
 
• 1991: Inauguração da Fábrica B da Aracruz Celulose, elevando para 1 milhão de toneladas anuais a produção da empresa.
 
• 1992: Votorantim Celulose e Papel (VCP) adquire a Indústria de Papel Simão S/A, atual Unidade Jacareí (SP) da Suzano.
 
• 1995: A Unidade Mucuri (na época, Bahia Sul) conquista as certificações ISO 9002 e BS7750. No ano seguinte, a fábrica se torna a primeira entre todas as indústrias de celulose e papel e a primeira do continente americano a obter a certificação ISO 14001.
 
• 1999: Leon Feffer, fundador da empresa e líder comunitário, falece. Seu filho, Max Feffer, o sucede na Suzano e assume o cargo de Diretor Presidente. Além disso, como parte da celebração de 75 anos do Grupo Suzano, ele cria o instituto Ecofuturo.  
 
• 2000: As ações da Votorantim Celulose e Papel começam a ser negociadas na Bolsa de Valores de Nova York. A Aracruz ingressa no controle acionário da Veracel, na Bahia, em associação com a sueco-finlandesa Stora Enso. Cada uma das empresas passa a deter 50% das ações da Veracel.  
 
• 2001: Falecimento de Max Feffer. Seu filho, David Feffer, assume a Presidência da Suzano – cargo que ocupou até o ano seguinte. Além disso, a Suzano compra ações da [[Suzano Bahia Sul Papel e Celulose|Bahia Sul]] que pertenciam à [[Vale S.A.|Vale]] e unifica a gestão de todas as suas unidades. A Votorantim Celulose e Papel adquire 28% das participações acionárias da Aracruz.
 
• 2002: Após a compra de 45% da Lazam pela MDS, é criada a Lazam-MDS, uma joint-venture da Suzano Holding com o Grupo Sonae. Em agosto, a Aracruz Celulose conclui as obras da Fábrica C, elevando a capacidade de produção para 2 milhões de toneladas anuais.
 
• 2003: A Suzano adere ao nível 1 de Governança Corporativa da [[Bolsa de Valores de São Paulo]]. Além disso, a Aracruz Celulose adquire a Riocell, maior e mais tradicional fabricante de celulose e papel do Rio Grande do Sul, que passa a se chamar Unidade Guaíba. Neste mesmo ano, é iniciada a operação do Terminal Marítimo de Caravelas (BA) para o transporte de madeira em navios-barcaças do sul da Bahia para a fábrica de Aracruz (ES), via Portocel.
 
• 2004:  O Parque das Neblinas, reserva ambiental localizada no município de Bertioga (SP) e gerida pelo Instituto Ecofuturo, abre oficialmente para o público.
 
• 2005: Enquanto os papéis da VCP passam a integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&FBovespa, a Aracruz passa a integrar o Índice Dow Jones de Sustentabilidade da Bolsa de Nova York
 
• 2006: VCP anuncia troca de ativos com a International Paper e assume o Projeto Horizonte, em Mato Grosso do Sul. Além disso, é aberto o escritório em Nyon, na Suíça, com o objetivo de criar um polo de comercialização de celulose na Europa.  
 
• 2007: No mesmo ano em que a Aracruz é homenageada pelos seus 40 anos e alcança a marca de 1 bilhão de árvores plantadas, são concluídas as obras do Projeto de Otimização 2330, que adicionou 200 mil toneladas ao ano à produção das fábricas capixabas. Além disso, é inaugurado o escritório as Suzano Ásia na cidade de Xangai, China. Entra em operação a segunda linha de celulose de Mucuri.  
 
• 2009: Com 15 mil funcionários, nasce a Fibria, líder mundial em celulose de mercado, resultado da incorporação da Aracruz pela VCP. Neste mesmo ano, é inaugurada a Unidade de Três Lagoas (MS) da Suzano. Além disso, a Suzano recebe, em Nova York (EUA), um prêmio de reconhecimento do Rainforest Alliance por seus investimentos em inovação, sustentabilidade e preservação da biodiversidade.
 
• 2010: A Fibria entra no Novo Mercado da BM&FBOVESPA. Nesse mesmo ano, a empresa vende sua participação na Conpacel e KSR para a Suzano. Além disso, a companhia ainda assume o controle da KSR, uma das maiores distribuidoras de papéis do país, do Copacel, antiga Ripasa (que se torna a Unidade Limeira) e ainda adquire a totalidade da Futuragene, empresa britânica que atua com o desenvolvimento genético de plantas para a indústria de produtos florestais.  
 
• 2012: Unidade Aracruz obtém certificação FSC (Forest Stewardship Council).
 
• 2014: No dia 20 de março, a Suzano inaugura sua unidade de produção em Imperatriz, no Maranhão.  
 
• 2015 - Para ampliar o banco de patentes de processos e produtos relacionados à lignina, a Fibria adquire a empresa canadense Lignol, transformada em Fibria Innovations.
 
• 2016 - Focando em pesquisas e testes com a nanocelulose fibrilar (CNF), a Fibria estabelece uma parceria com a Universidade do Maine e a empresa GL&V, nos Estados Unidos. Nesse mesmo ano, a Fibria adquire 8,3% da empresa canadense CelluForce, líder mundial na produção de nanocelulose cristalina (CNC).  
 
•  2017: A Suzano Papel e Celulose consolida a migração para o Novo Mercado na Bolsa de Valores B3, o nível mais alto de governança corporativa da bolsa de valores do Brasil. Com isso, cada ação preferencial passa a ser convertida em uma ação ordinária, impedindo que se dilua a participação dos acionistas.
 
• 2019: É consolidada a fusão da Suzano Papel e Celulose com a Fibria, movimento que cria a Suzano S/A. A empresa nasce como a maior produtora mundial de celulose.
 
• 2021: A Suzano anuncia o Projeto Cerrado, que vai construir em Ribas do Rio Pardo (MS) a maior indústria de celulose em planta única do mundo. O investimento é de R$ 14,7 bilhões.
 
== Produtos e Marcas ==
A Suzano tem um portfólio diversificado, com papéis de impressão e escrita, embalagens, produtos para higiene, entre outras aplicações. Além disso, ainda conta com a celulose, matéria-prima de todos os produtos e produzida de forma sustentável.
 
Dentro de cada uma das unidades de negócios, a companhia detém as seguintes marcas:  
 
=== Papel ===
• Para impressão e escrita: Report® (Premium, Reciclato, Colorido, Senninha) e Magnum.
 
• Não revestidos: Pólen® (Bold e Soft), Alta Alvura® (Laser e Alcalino), Reciclato®, Perfect® Laser e Paperfect® Offset.
 
• Revestidos: Couché Suzano® Design Matte, Couché Suzano® Design Gloss, Couché Suzano® Press Matte, Couché Suzano® Press Gloss, Couché Suzano® Fit Silk, , Couché Suzano® Fit Gloss.
 
• Papelcartão: Super 6® Plus, TP White® Pharma Plus, TP White® Plus, Supremo® Duo Design, Supremo® Alta Alvura.    
 
• Especiais: Loop® +, Loop®, Bluecup® Bio  e Bluecup® (papéis para canudos e copos), Greenpack e Greenbag.
 
=== Bens de Consumo - Produtos para Higiene ===
• Papel higiênico: Mimmo, La Vie Blanc, Max Pure e Floral.
 
• Papel toalha e guardanapo de papel: Scala  
 
• Fraldas descartáveis infantis: Maxx Baby
 
=== Novos Negócios ===
• Ecolig: base química a partir da lignina, utilizada para aplicações industriais de alta performance e como alternativa às matérias-primas de origem do petróleo, entre outras usabilidades.
 
• Eucafluff: celulose fluff focada nas aplicações em produtos absorventes e de higiene pessoal descartáveis, como fraldas e absorventes feminino.
 
• Woodspin:  joint venture com a companhia finlandesa Spinnova, por meio da qual será produzida a primeira fibra têxtil sustentável do mundo, a fibra Spinnova, a partir da celulose microfibrilar.  
 
== Sustentabilidade ==
A Suzano cumpre uma agenda ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) de forma constante. O modelo de negócio da empresa, que tem como base um recurso renovável (a árvore), impulsiona o olhar para a sustentabilidade de uma forma sistêmica, compreendendo o impacto que ele traz para todos os stakeholders sob diferentes óticas.  
 
Com mais de 1,4 milhão de hectares de áreas plantadas no Brasil, todas certificadas nacional e internacionalmente, a companhia compromete-se com o desenvolvimento sustentável e possibilita a melhoria contínua de processos e produtos. Uma de suas ações é a destinação de 40% de suas áreas para a conservação, o que equivale a mais de 1 milhão de hectares (cerca de 7 vezes a cidade de São Paulo).  Entre estes ambientes, reconstituídos de acordo com a fauna e flora locais, estão os biomas Amazônico, Cerrado e Mata Atlântica. Neste, destaca-se o Parque das Neblinas, reserva ambiental de 7 mil hectares localizada no município de Bertioga (SP) e gerida pelo Instituto Ecofuturo.  
 
Além disso, a Suzano foi a primeira companhia das Américas e a segunda empresa do mundo a fazer uma emissão de Sustainability-Linked Bonds, em 2020. Desta forma, a empresa vinculou seus compromissos públicos de sustentabilidade de longo prazo à gestão de dívidas da companhia. Ao fazer isso, captou recursos com a menor taxa da sua história e no melhor patamar já registrado por organizações brasileiras para títulos com o mesmo prazo de vencimento (dez anos) até aquele momento.
 
Para a empresa, a busca pela transparência na transmissão das informações é fundamental. Por isso, a Suzano possui uma plataforma digital e interativa, a Central de Sustentabilidade, com informações qualitativas e quantitativas de mais de 450 indicadores.    
 
== Responsabilidade Social ==
A Suzano conta com projetos de geração de renda e autonomia que beneficiam mais de 20 mil pessoas em 200 municípios, abrangendo iniciativas de agricultura, apicultura, artesanato e extrativismo sustentável, entre outros, de acordo com características regionais.
 
Além disso, o Programa Suzano de Educação investe na melhoria da qualidade do ensino público em 1.750 escolas municipais, presentes em 36 municípios de 7 estados diferentes, o que impacta as vidas de cerca de 300 mil estudantes.  
 
O Programa Voluntariar é outro projeto criado pela Suzano e busca estreitar o relacionamento com as comunidades próximas das suas operações. Desenvolvido a mais de 20 anos, busca estimular colaboradores(as), prestadores(as) de serviço, familiares e parceiros para iniciativas voluntárias apoiadas pela empresa.
 
== Compromissos para Renovar a Vida ==
Na busca por um mundo mais justo e sustentável, a Suzano firmou os Compromissos para Renovar a Vida. Focados em pessoas e no planeta, eles são compostos por metas de longo prazo alinhadas com os [[Objetivos de Desenvolvimento Sustentável|Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)]] da [[Organização das Nações Unidas|Organização das Nações Unidas (ONU)]]. São eles:
 
 
• Diminuição da pobreza: retirada de 200 mil pessoas da linha de pobreza nas áreas de atuação da Suzano até 2030.  
 
• Impulsionamento da educação: aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em 40% nos municípios prioritários da Suzano até 2030.
 
• Promoção da diversidade e da inclusão: até 2025, a Suzano se compromete a alcançar 30% de mulheres e 30% de negros em cargos de liderança (gerentes funcionais e acima), alcançar ambiente 100% inclusivo para LGBTQIA+ e garantir 100% de acessibilidade e inclusão às pessoas com deficiência.  
 
• Combate à crise climática: remover mais 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera até 2025.
 
•  Oferecimento de produtos de origem renovável: disponibilizar 10 milhões de toneladas de produtos de origem renovável.
 
•  Conservação da biodiversidade: conectar 500 mil hectares de fragmentos de Cerrado e Mata Atlântica.
 
• Cuidado com a água nas florestas: aumentar a disponibilidade hídrica em 100% das bacias hidrográficas críticas.  
 
• Cuidado com a água na indústria: reduzir em 15% a água captada nas nossas operações.
 
• Energia limpa: aumentar em 50% a exportação de energia renovável e usar cada vez mais alternativas renováveis.
 
• Redução de resíduos: reduzir em 70% os resíduos sólidos industriais destinados para aterros próprios ou terceiros, transformando-os em subprodutos. {{referências}}
{{referências}}
{{Ibovespa}}
{{Empresas de papel e celulose do Brasil}}