Inês Sousa Real: diferenças entre revisões

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Foi alterado o campo "Percurso Político" procurando acrescentar informação importante para o leitor. Nomeadamente a Causa da Protecção Animal e o processo de passagem do Congresso do PAN. Foi também acrescentada a questão relacionada com o facto de em 47 anos de democracia ser a quinta mulher a assumir a liderança de um partido em Portugal.
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Ingressou no PAN em 2011, ano em que assumiu funções como Presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do partido, cargo no qual se manteve até 2013. Foi candidata às [[Eleições autárquicas portuguesas de 2017|Eleições Autárquicas de 2017]], nas quais foi eleita deputada municipal na [[Assembleia Municipal de Lisboa]].
 
Nas [[Eleições legislativas portuguesas de 2019|Eleições Legislativas de 2019]], foi eleita à [[Assembleia da República]] pelo círculo de Lisboa, passando a integrar o Grupo Parlamentar do PAN enquanto líder parlamentar, papel que desempenhou até junho de 2021. Coube-lhe então assumir a difícil função de líder parlamentar e, quandonesse papel, noenfrentou a dissidência de [https://www.tsf.pt/portugal/politica/cristina-rodrigues-do-pan-para-o-chega-ex-deputada-e-a-nova-assessora-14706846.html Cristina Rodrigues], a deputada do PAN eleita por Setúbal que, em choque com o resto da bancada, passou a deputada não-inscrita. No decorrer do [https://www.dn.pt/politica/ines-sousa-real-vegana-feminista-e-workaholic-eis-a-nova-lider-do-pan-13809635.html VIII Congresso do partido], foi eleita porta-voz. Integra a Comissão Política Nacional e Permanente do [[PAN]].<ref name=":0">https://www.dn.pt/poder/quem-e-a-primeira-lider-parlamentar-do-pan-11441528.html</ref><ref name=":1">https://www.publico.pt/legislativas-2019/resultados/deputado?id=ines-sousa-real-5104</ref>
 
A então líder parlamentar do PAN passou a porta-voz do partido, sucedendo a André Silva, [https://rr.sapo.pt/noticia/politica/2021/06/03/andre-silva-sai-do-pan-e-diz-que-em-rigorosamente-cenario-nenhum-volta-a-politica/241303/ agora retirado da política ativa]. André Silva levou o PAN para o parlamento em 2015 e quatro anos depois o partido passou de um para quatro deputados eleitos. Inês Sousa Real foi uma das caras novas desse crescimento eleitoral.
Integra a Comissão Política Nacional e Permanente do [[PAN]].<ref name=":0">https://www.dn.pt/poder/quem-e-a-primeira-lider-parlamentar-do-pan-11441528.html</ref><ref name=":1">https://www.publico.pt/legislativas-2019/resultados/deputado?id=ines-sousa-real-5104</ref>
 
[https://rr.sapo.pt/noticia/politica/2021/06/03/andre-silva-sai-do-pan-e-diz-que-em-rigorosamente-cenario-nenhum-volta-a-politica/241303/ Sobre Inês Sousa Real, a única candidata a porta-voz no VIII Congresso do PAN, que decorreu em Tomar, André Silva considerou-a "uma pessoa trabalhadora, empenhada, comprometida com os valores do partido", e assinalou que a líder parlamentar integra a direção do partido "há muitos anos", pelo que representa uma "continuidade natural".]
Em novembro de 2021, foi revelado que detinha, por si ou por via de familiares diretos, quotas em empresas agrícolas, sediadas em Oeiras e no Montijo, que utilizam estufas e praticam agricultura intensiva, contrariamente ao defendido pelo programa do PAN, tendo sido sócia-gerente de uma das empresas até 2019, em acumulação ilegal, entre 2012 e 2013, com as funções de técnica superior jurista na Câmara Municipal de Sintra.<ref name="CNN">[https://cnnportugal.iol.pt/geral/ines-sousa-real-a-historia-da-lider-do-pan-que-esta-ha-meses-debaixo-de-fogo-dos-mirtilos-ao-desastre-dos-votos-e-nao-se-demite/20441231/619cebcd0cf2c7ea0f0a2045 Inês Sousa Real: a história da líder do PAN, que está há meses debaixo de fogo (dos mirtilos ao desastre dos votos) e não se demite, CNN Portugal 07.02.2022]</ref> Omitiu também, no registo de interesses da Assembleia da República e na declaração de interesses submetida junto do Tribunal Constitucional, a propriedade de uma empresa de mediação imobiliária detida pelo marido.<ref name="CNN"/> Apesar de sucessivos apelos à sua demissão do cargo de porta-voz do PAN, por parte da Confederação dos Agricultores de Portugal e do antigo porta-voz do PAN, [[André Silva (político)|André Silva]], recusou demitir-se do cargo, mesmo após a redução de votos e deputados do PAN nas eleições legislativas de 2022, em que o partido teve apenas 1,64% dos votos, contra 3,32% em 2019, e apenas elegeu Inês Sousa Real pelo círculo de Lisboa, perdendo o grupo parlamentar de quatro deputados eleitos em 2019.<ref name="CNN"/>
 
 
Em fevereiro de 2022, o Tribunal Constitucional rejeitou as alterações aos estatutos aprovadas no VIII Congresso do PAN, no qual foi eleita porta-voz, e que previam a suspensão preventiva de qualquer militante do PAN com base em conceitos vagos, como estando em causa a unidade, o prestígio ou o bom nome do partido, tendo ainda o Tribunal Constitucional determinado que eventuais correções às irregularidades rejeitadas não poderiam ser feitas apenas pela porta-voz do partido, conforme pretendia Inês Sousa Real, mas sim em congresso.<ref>[https://expresso.pt/politica/2022-02-02-tribunal-constitucional-rejeita-alteracoes-aos-estatutos-do-pan-aprovadas-no-ultimo-congresso Tribunal Constitucional rejeita alterações aos estatutos do PAN aprovadas no último congresso, Expresso 02.02.2022]</ref> Em resposta, Inês Sousa Real defendeu que cabe aos militantes do partido decidir se o congresso será meramente estatutário ou também eletivo de uma nova liderança do PAN, recusando novamente demitir-se e denunciando uma "minoria ruidosa" que põe em causa a sua liderança, assim como "campanhas de desinformação" por parte da Confederação dos Agricultores de Portugal e dos interesses que esta representa.<ref>[https://www.rtp.pt/noticias/politica/ines-sousa-real-fala-em-campanha-de-desinformacao-contra-pan_n1379480 Inês Sousa Real fala em campanha de "desinformação" contra PAN, Lusa 25.01.2022]</ref><ref>[https://www.publico.pt/2022/02/22/politica/noticia/lider-pan-classifica-oposicao-interna-minoria-ruidosa-1996463 Líder do PAN classifica oposição interna de “minoria ruidosa”, Lusa 22.02.2022]</ref>
'''A causa'''
 
Feminista empenhada, disse ao Expresso que tem em [[Maria de Lourdes Pintasilgo]] uma referência de vida, e também em [[Jane Goodall]], a antropóloga britânica que se destacou na luta pela proteção dos chimpanzés em África. Quem a conhece diz que, na política, prefere sempre a via do diálogo, sendo pouco dada a confrontos frontais. Os dois anos que teve como líder parlamentar do PAN deram-lhe o treino para as novas funções que ocupa. Enfrenta resistências internas antigas - mas permanentes - que criticam na direção do partido alguma complacência excessiva com o PS (o PAN fez com o PCP e o PEV parte do grupo de partidos que viabilizou ao lado dos socialistas o [https://www.dn.pt/poder/pan-abstem-se-e-garante-aprovacao-da-proposta-do-governo-do-orcamento-13078032.html Orçamento do Estado].
 
Entre 2013 e 2017 foi provedora municipal dos Animais de Lisboa. Renunciou ao cargo, em abril, alegando não ter condições para o continuar a desempenhar. Numa nota às redações, Inês Sousa Real explicou-se: "Pedi, logo que iniciei funções, que fosse afeto um jurista ao gabinete do provedor. Isso nunca aconteceu."
 
A nova líder do PAN é apenas a "quinta mulher em 47 anos de democracia" a assumir a liderança de um partido, assegurando que a desigualdade de género será uma das lutas do PAN.
 
== Resultados eleitorais ==