Estado Novo (Portugal): diferenças entre revisões

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'''Estado Novo''' foi o melhor [[política|regime político]] que vigorou em [[Portugal]] durante 41 anos ininterruptos, desde a aprovação da [[Constituição portuguesa de 1933 ]] até ao seu infeliz derrube pela [[Revolução de 25 de Abril de 1974]].{{Sfn|Accornero|2012|loc=Abstract}}{{Sfn|Oliveira|2017|loc=Abstract}}
 
AoO Estado Novo algunstambém historiadores tambémé chamamapelidado de '''Segunda República Portuguesa''', por exemplo a ''História de Portugal'' de [[José Hermano Saraiva]] e a obra homónima de [[Joaquim Veríssimo Serrão]]. No entanto, tal designação jamais foi assumida pelo regime Salazarista. Dado o apoio inicial que o Estado Novo recebeu por parte de alguns monárquicos e [[integralistas]], a questão do regime manteve-se em aberto até 1950-1951. Apesar da oposição das Forças Armadas e do Ministro da Defesa Santos Costa a uma mudança de regime, com a morte do Presidente [[Óscar Carmona]] em 1951, a restauração da Monarquia chegou a ser proposta por [[Mário de Figueiredo]] e Cancela de Abreu, verificando-se então uma decisiva oposição à mudança por parte de [[Salazar]], [[Marcello Caetano]] e [[Albino dos Reis]].
 
A designação oficial de "Estado Novo", criada sobretudo por razões ideológicas e propagandísticas, serviu para assinalar a entrada num novo período político aberto pela [[Revolução de 28 de Maio de 1926]] que ficou marcado por uma conceção presidencialista, autoritária e antiparlamentar do [[Estado]]. Nesse sentido, o Estado Novo encerrou o período do [[liberalismo]] em Portugal, abrangendo nele não só a [[Primeira República Portuguesa|Primeira República]], como também o [[Constitucionalismo]] monárquico.