Daniel: diferenças entre revisões

Mais tarde, quando era o terceiro ano de Ciro ({{AC|536|x}}

), Daniel recebeu novas visões apocalípticas. Nelas um anjo passou a revelar o que havia de sobrevir ao povo de Daniel no fim dos tempos. Começando com os reis da Pérsia, ele registrou a história com antecedência. A profecia revelava que o cenário mundial passaria a ser dominado por duas principais potências políticas, opostas, chamados de "o rei do norte" e "o rei do sul", possivelmente alguns dos soberanos helenísticos. Tal situação prevaleceria até o arcanjo [[Miguel (arcanjo)|Miguel]] pôr-se de pé, a que se seguiria um tempo de grande aflição.<ref name=":1" />

 

Finalmente, ele prevê a existência de um reino que irá oprimir o povo escolhido, impondo novas leis, proibindo a adoração de acordo com a [[Torá]] e exigindo a adoração do soberano. No final das contas, o reino será destruído pelo poder de Deus. Este reino, de acordo com a crítica bíblica (incluindo autores confessionais) é o [[Império Selêucida]] sob [[Antíoco IV Epifânio|Antíoco IV]], chamado Epifânio, contra o qual os [[Macabeus]] se levantaram.<ref>Collins, John Joseph (1984). Daniel: com uma introdução à literatura apocalíptica (''Volume 20 das formas da literatura do Antigo Testamento'') Editores Rolf P. Knierim, Gene M. Tucker B. Eerdmans Publishing, ISBN 9780802800206</ref> A exegese tradicional, entretanto, considera que o soberano opressor corresponde ao [[Juízo Final|Fim dos Tempos]].<ref> {{Citar web|url=https://ec.aciprensa.com/wiki/Libro_de_Daniel|título=Livro de Daniel na Enciclopédia Católica}}</ref>