Antropologia: diferenças entre revisões

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m Antropologia e a relação com o jornalismo. As duas possuem uma ligação e semelhanças muito grandes.
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=== Antropologia da educação ===
A antropologia da educação é um sub-campo da antropologia e está amplamente associada ao trabalho pioneiro de [[Margaret Mead]]. Como o nome sugere, o foco recai sobre a educação, incluindo a observação etnográfica de processos informais e formais de [[ensino]] e [[aprendizagem]].<ref>{{Citar periódico |url=https://revistas.ufpr.br/campos/article/view/79672 |titulo=Etnografias em contextos pedagógicos: alteridades, agências e insurgências |data=2020 |acessodata=2021-11-20 |jornal=Campos - Revista de Antropologia |número=2 |ultimo=Bazzo |primeiro=Juliane |ultimo2=Scheliga |primeiro2=Eva |paginas=11–27 |lingua=pt |doi=10.5380/cra.v21i2.79672 |issn=2317-6830 |volume=21}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832017000300149&lng=pt&tlng=pt |titulo=Do controverso “chão da escola” às controvérsias da etnografia: aproximações entre antropologia e educação |data=2017-09 |acessodata=2021-11-20 |jornal=Horizontes Antropológicos |número=49 |ultimo=Pereira |primeiro=Alexandre Barbosa |paginas=149–176 |doi=10.1590/s0104-71832017000300006 |issn=0104-7183}}</ref> Problematiza-se a relação entre educação e [[multiculturalismo]], o pluralismo educacional, a [[pedagogia]] culturalmente relevante e os métodos nativos de aprendizagem e [[socialização]].<ref>{{Citar periódico |url=https://doi.org/10.5216/ia.v26i1.1552 |titulo=SOBRE TEIAS E TRAMAS DE APRENDER E ENSINAR: anotações a respeito de uma antropologia da educação |data=2007-08-20 |acessodata=2021-11-20 |jornal=Revista Inter Ação |número=1 |ultimo=Brandão |primeiro=Carlos Rodrigues |doi=10.5216/ia.v26i1.1552 |issn=1981-8416}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://www.scielo.br/j/vb/a/vWgZRsVbCF8wGp5yhrcFV6Q/?lang=en |titulo=Introduction |data=2015 |acessodata=2021-11-20 |jornal=Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology |ultimo=Maggie |primeiro=Yvonne |ultimo2=Sampaio |primeiro2=Helena |paginas=71–78 |lingua=en |doi=10.1590/1809-43412015v12n2p071 |issn=1809-4341 |ultimo3=Prado |primeiro3=Ana Pires do}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/16328 |titulo=A educação escolar indígena no contexto da antropologia brasileira |data=2008-08-16 |acessodata=2021-11-20 |jornal=Ilha Revista de Antropologia |número=1 |ultimo=Tassinari |primeiro=Antonella Maria Imperatriz |paginas=217–244 |doi=10.5007/2175-8034.2008v10n1p217 |issn=2175-8034}}</ref>
 
 
'''Antropologia e o Jornalismo'''
 
O jornalismo tem uma presença muito forte no dia a dia das pessoas, levando informações diárias, regionais, municipais, nacionais ou globais. Portanto, possui uma presença social inestimável. Para que esse papel seja feito de maneira adequada, o jornalista tem que ter em mente alguns preceitos éticos e morais.
 
Como o jornalismo atua na defesa do interesse público, de certa maneira ele tem que conhecer esse público, essa realidade que está inserido. Para conhecer melhor as pessoas para quem escreve, o jornalista tem que observar e analisar o comportamento. Logo, percebemos uma relação com a antropologia, embora essas observações sejam de maneiras um tanto quanto diferentes, existe ali uma semelhança. O saber antropológico é um saber bem utilizado dentro dos princípios jornalísticos.
 
Diante dos estudos desenvolvidos no campo antropológico, os métodos e conhecimentos são os que mais se aproximam da prática jornalística. A antropologia inicia seus questionamentos a partir da realização de buscar um entendimento amplo, comparativo e crítico dos seres humanos, seus conhecimentos e formas de ser. Como explicado no texto, DaMATTA aponta que tudo é fundado em alteridade na Antropologia: pois só existe antropólogo quando há um nativo transformado em informante. E só há dados quando há um processo de empatia correndo de lado a lado (DAMATTA, 1978, p. 34).  <ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/912522745|título=For an anthropology of the brazilian tradition : or a virtude esta no meio|ultimo=Roberto.|primeiro=DaMatta,|data=cop. 1990|editora=The Wilson Center, Latin American Program|oclc=912522745}}</ref>
 
Dos óculos específicos que os jornalistas utilizam, que os fazem ver o que veem de determinadas formas, como atuar para trocar estes óculos pelos de outras pessoas? Mas, para além dessa função nobre, a atividade pode avançar na tarefa de reportar a realidade social. Nesse sentido, a prática antropológica oferece caminhos metodológicos que permitem ao jornalismo compreender melhor os fenômenos sociais. O jornalista é um historiador do presente, ajudando a construir fatos sociais. Não existe profissional desconectado de sua ética individual, ele é mediador e intérprete dos acontecimentos, um ator social essencial na sociedade. Ser cidadão é ser ético e não ir atrás de informações sem pensar nas consequências. Os valores e representações do campo jornalístico da atualidade estão na sua responsabilidade social, que o liga a conceitos como interesse público, democracia e cidadania.
 
== Conceitos e métodos ==