Arquitetura do Renascimento: diferenças entre revisões

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A '''Arquitetura do Renascimento''' ou '''Arquitetura Renascentista''' é a arquitetura europeia do período entre o início do {{séc|XIV}} e início do {{séc|XVII}} em diferentes regiões (período conhecido como [[Renascimento]] Europeu), demonstrando um reavivamento consciente e o desenvolvimento de certos elementos do pensamento e da cultura material [[Grécia Antiga|grega]] e [[Roma Antiga|romana]] antigas. Estilisticamente, a arquitetura renascentista veio após a [[Arquitetura gótica|Arquitetura Gótica]] e foi sucedida pela [[Arquitetura barroca|Arquitetura Barroca]]. Desenvolvido primeiro em [[Florença]], com [[Filippo Brunelleschi]] como um dos seus inovadores, o estilo renascentista rapidamente se espalhou para outras cidades italianas. O estilo foi levado para a França, Alemanha, Inglaterra, [[Rússia]] e outras partes da Europa em datas diferentes e com diferentes graus de impacto.
 
O estilo renascentista enfatiza a [[simetria]], a [[Proporção (arquitetura)|proporção]], a [[geometria]] e a regularidade das partes, como são demonstradas na arquitetura da [[Antiguidade Clássica|antiguidade clássica]] e, em particular, na [[Arquitetura da Roma Antiga|arquitetura romana]] antiga, da qual muitos exemplos permaneceram. Arranjos ordenados de [[coluna]]s, [[pilastra]]s e [[Lintel|lintéis]], bem como o uso de arcos semicirculares, [[cúpula]]s hemisféricas, [[nicho]]s e [[edícula]]s substituíram os sistemas proporcionais mais complexos e os perfis irregulares dos edifícios medievais.
 
Na segunda fase renascentista, surgiu o estilo jacobino durante o reinado do rei James, seu estilo seguiu as tendêciastendências do estilo elisabetano, ambos tiveram grande monumentos e mansões com seu estilo no Reino Unido.
 
É também um momento em que as artes manifestam um projeto de síntese e interdisciplinaridade bastante impactante, em que as [[Belas artes|Belas Artes]] não são consideradas como elementos independentes, subordinando-se à arquitetura.
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Independente das razões, é certo que esta difusão fatalmente se dará já pela assimilação de certos ideais anticlássicos trazidos pelo maneirismo, estilo em voga naquele momento (início do {{séc|XVI}}). É um momento em que a tratadística clássica está plenamente desenvolvida, de forma que os arquitetos, de uma forma geral, possuem um bom domínio das regras compositivas clássicas e de sua canonização, o que lhes permite certa liberdade criativa. Esta leve liberdade de que gozam os artistas do período será naturalmente absorvida pela produção renascentista dos países fora do espectro cultural italiano. Há que se notar, porém, que existem estudiosos que não consideram o maneirismo como um movimento ligado ao Renascimento, mas um estilo novo e radicalmente contrário a este. Desta forma, a produção dita maneirista dos demais países europeus pode vir, eventualmente, a não ser considerada como uma arquitetura genuinamente ''renascentista''. Em certo sentido é possível dizer, segundo tal ponto de vista, que tais países "pularam" diretamente de uma produção tipicamente medieval para uma arquitetura pós-renascentista (como na [[França]]).
 
Como as formas de difusão diferem de país para país, ainda que a arquitetura produzida por aqueles países neste momento seja efetivamente renascentista, existe um Renascimento diferente para cada região da Europa (pelo menos do ponto de vista arquitetônico). Será possível falar em um [[Arquitetura renascentista francesa|Renascimento francês]], um [[Arquitetura renascentista espanhola|Renascimento espanhol]] e um [[Arquitetura renascentista flamenga|Renascimento flamengo]], por exemplo.
 
Em [[Portugal]], as formas clássicas difundir-se-ão apenas durante um breve período, sendo logo substituídas pela [[estilo manuelino|arquitetura manuelina]], uma espécie de releitura dos estilos medievais e considerada por alguns como o efetivo representante do Renascimento neste país, ainda que prossiga uma estética distante do classicismo (insere-se, de fato, no Estilo gótico tardio).