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== Alimentação ==
A dieta é composta principalmente por folhas, mas consome também frutos e flores.[http://s.ambiente.sp.gov.br/proprimatas/GUIA%20PRIMATAS%20SITE%2004072018.pdf] <ref>http://s.ambiente.sp.gov.br/proprimatas/GUIA%20PRIMATAS%20SITE%2004072018.pdf</ref>As folhas são uma parte importante da dieta desses primatas e podem representar mais de 50% da ingestão total. Os macacos-narigudos são os únicos primatas neotropicais que costumam comer folhas maduras, embora folhas jovens sejam as preferidas. Isso se deve ao crescimento das folhas e à capacidade de consumir folhas. [https://www.researchgate.net/publication/331907284_Alouatta_guariba_guariba_Humboldt_1812]<ref>https://www.researchgate.net/publication/331907284_Alouatta_guariba_guariba_Humboldt_1812</ref> Se as frutas são escassas, eles podem sobreviver com uma dieta composta principalmente de folhas. Essa flexibilidade lhes permite sobreviver em ambientes florestais altamente fragmentados e degradados.[https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/222#preview-link0]<ref>https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/222#preview-link0</ref>
 
== Etimologia ==
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Estima-se que o efeito sinérgico da perda e fragmentação do habitat resulte em uma perda populacional de mais de 25% em uma única geração. Acredita-se que o tamanho atual da população seja muito pequeno, com nenhuma subpopulação contendo mais de 50 indivíduos maduros devido à fragmentação severa. Portanto, o táxon foi classificado como criticamente ameaçado.
 
As principais ameaças identificadas para o táxon são: áreas rurais, agricultura, pecuária, predação por espécies exóticas, desmatamento, fragmentação de habitat, redução de habitat e caça. Perda e fragmentação de habitat principalmente devido à expansão das monoculturas de eucalipto e café no território do táxon e caça em áreas onde os grupos remanescentes se fortaleceram. A separação de pequenos grupos por uma matriz impermeável ao táxon também é um importante fator de risco. A expansão da Terra Indígena Caramuru Catarina-Paraguaçu para 5 mil hectares na área que abrigava o maior número de grupos poderia ameaçar a viabilidade dessa população. Esta conclusão é suportada pelo fato de que durante 10 anos de pesquisa na área, nenhum cientista do IESB encontrou A. g. macacouivante em cativeiro, e depois de dois meses na posse dos índios dois espécimes foi encontrado em cativeiro.[<ref>{{citar livro|url=https://www.gov.br/icmbio/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-diversas/livro_vermelho_2018_vol2.pdf]<ref|título=Livro Vermelho da Fauna Brasileira nameAmeaçada de Extinção – mamíferos|ultimo=Angelo|primeiro=":1">https:Machado|editora=ICMBio//wwwMMA|ano=2018|local=Brasília, DF|página=p.gov.br/icmbio/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-diversas/livro_vermelho_2018_vol2.pdf157}}</ref>
 
== Conservação ==
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A [[União Internacional para a Conservação da Natureza]] (UICN) avaliou o estado de conservação deste macaco como criticamente ameaçado de extinção. Isso se deve ao alcance limitado do macaco e ao impacto dos humanos em sua floresta nativa; a extração de madeira para dar lugar à [[pecuária]] reduziu a floresta a uma série de fragmentos, os animais são caçados pelo interesse em carne de animais selvagens e o habitat é ainda mais degradado pelas queimadas. Pode haver uma população total de menos de 250 animais, com o número de indivíduos maduros sendo inferior a cinquenta.<ref name=iucn />
 
Como parte das iniciativas do governo para proteger primatas ameaçados de extinção, essa espécie foi incluída junto com os muriquis, Brachyteles spp., na lista de espécies estabelecida pela Comissão de Conservação e Manejo dos Atelídeos da Mata Atlântica. IBAMA em 2005. Em 2010, a espécie foi incluída no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Mamíferos do Meio-Atlântico, como parte do planejamento estratégico para conservação de espécies ameaçadas de extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Floresta PAN MAMAC A inclusão dos Barbados Red na Lista Vermelha Internacional foi muito importante para chamar a atenção para a situação da espécie e estimular pesquisas e projetos de conservação. A espécie foi listada como um dos 25 primatas mais ameaçados do mundo em 2012 e foi mantida em 201 . Coordenada pela Força-Tarefa de Primatas da Comissão de Sobrevivência de Espécies da IUCN, a lista visa aumentar a conscientização sobre a situação dessas espécies e promover pesquisas, esforços de manejo e conservação voltados à sua preservação. As principais estratégias de conservação para o táxon seriam desenvolver um programa de reprodução em cativeiro que cruzasse indivíduos de outras regiões além da região central, aumentasse a variação genética, desenvolvesse um programa de manejo e reintroduzisse populações em unidades de conservação localizadas na área geográfica original onde as populações eram. Extinção e determinar áreas prioritárias e planejar corredores ecológicos para a conservação desse táxon.[https://www.gov.br/icmbio/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/publicacoes-diversas/livro_vermelho_2018_vol2.pdf]<ref name=":1" />
 
== <small>Curiosidades</small> ==
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Todas as espécies de bugios apresentam dimorfismo sexual, com machos adultos maiores que as fêmeas em todos os aspectos: crânio, dentes, morfologia externa e hioide. Os bugios ruivos são dimórficos devido ao dicroísmo: os machos adultos têm cabelos ruivos e as fêmeas e os juvenis são castanhos escuros. Eles têm uma cauda encaracolada móvel com papilas embaixo.<ref>{{citar web|ultimo=Hirano|primeiro=Zelinda Maria|url=https://www.furb.br/web/5583/projeto-bugio/bugio-ruivo|titulo=projeto bugio|data=1991}}</ref>
 
A principal característica da espécie é a vocalização.  Conseguindo emitir um som que pode ser ouvindo a 5 km de distância. Esse som serve para mostrar para os outros indivíduos da mesma espécie onde estão localizados e para mostrar domínio sobre aquele território. O líder do grupo é sempre o macho mais velho, que fica responsável pela vigilância do bando como um todo. [http://www.ibrag.uerj.br/images/imagens_site/mat_did/bio_animal_foco/biodiversidade-animal-em-foco.pdf]<ref>http://www.ibrag.uerj.br/images/imagens_site/mat_did/bio_animal_foco/biodiversidade-animal-em-foco.pdf</ref>
 
Esses animais são bem adaptados a ambientes criados pelo homem, e o crescimento das cidades ameaça a espécie com atropelamentos, eletrocussão e ataques de cães. Além disso, os macacos são indicadores importantes da presença do vírus da febre amarela porque é suscetível ao vírus, razão pela quais muitas pessoas morrem.[https://www.ufrgs.br/faunadigitalrs/mamiferos/ordem-primates/familia-atelidae/bugio-ruivo-alouatta-guariba-clamitans/]<ref>{{Citar web|url=https://www.ufrgs.br/faunadigitalrs/mamiferos/ordem-primates/familia-atelidae/bugio-ruivo-alouatta-guariba-clamitans/|titulo=Bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans)|acessodata=2022-12-28|website=FAUNA DIGITAL DO RIO GRANDE DO SUL|lingua=pt-BR}}</ref>
 
== Ver também ==