João de Castro: diferenças entre revisões

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Date of birth wrong: https://www.britannica.com/biography/Joao-de-Castro
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|antes =[[Martim Afonso de Sousa]]
|depois =[[Garcia de Sá]]
|data_nascimento ={{dni|277|2|1500|si}}
|local_nascimento=[[Lisboa]], [[Reino de Portugal]]
|data_morte ={{nowrap|{{morte|6|6|1548|277|2|1500}}}}
|local_morte =[[Goa]], [[Estado Português da Índia]]
|nome_mãe =D. [[Leonor de Noronha]]
|nome_pai =D. [[Senhor do Paul de Boquilobo|Álvaro de Castro]]
}}
'''João de Castro''' ([[Lisboa]], [[277 de Fevereiro]] de [[1500]] — [[Goa]], [[6 de Junho]] de [[1548]]) foi um [[nobreza|nobre]], [[cartografia|cartógrafo]] e administrador colonial [[Portugal|português]]. Foi governador e capitão general, 13.º governador e 4.º [[vice-rei da Índia|vice-rei]] do [[Estado Português da Índia]].
 
A [[TAP Portugal|TAP Portuga]]l homenageou-o ao atribuir o seu nome a uma das suas aeronaves, um dos novos [[Airbus]] [[Airbus A330neo|A330-900neo]], [https://www.jetphotos.com/registration/CS-TUP de matrícula CS-TUP].
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Quando o soberano armou a expedição a Túnis, em auxílio a [[Carlos I de Espanha|Carlos V]] ([[1535]]), D. João acompanhou o infante D. Luís, distinguindo-se de tal modo que, com a vitória, Carlos V quis armá-lo cavaleiro, <blockquote>"''honra a que se escusou, por já o haver sido por outras mãos, que o que lhes faltava de reais, tinham de valorosas''". O imperador mandou entregar 2 000,00 cruzados a cada um dos capitães da armada, "''o que o D. João de Castro também rejeitou, porque servia com maior ambição da glória, que do prémio''".<ref name=":7">{{citar livro|título=[[Dicionário de História de Portugal]], vol. II.|ultimo=SERRÃO|primeiro=Joel|editora=Livraria Figueirinhas|ano=1986|local=Porto|páginas=3496|isbn=9789726612223}}</ref></blockquote>No regresso, foi recebido por D. João III com grandes provas de consideração. Este, por carta de [[31 de janeiro]] de [[1538]], concedeu-lhe a comenda de São Paulo de Salvaterra na [[Ordem de Cristo]], a qual aceitou pela honra, e não por conveniência, pois era tão pequeno o rendimento que dela auferia, que não lhe bastava para as despesas, sendo contudo a primeira e única mercê que recebeu.<ref name=":8">{{citar livro|título=D. João de Castro - Os Descobrimentos e o Progresso Científico em Portugal no século XVI|ultimo=Albuquerque|primeiro=Luís|editora=Bol. da Ac. Int, da Cul. Port|ano=1966|local=Lisboa|páginas=91-108}}</ref> Professou, a [[6 de Março]] de 1538, conforme a lista dos cavaleiros daquela Ordem. Retirou-se, então, para a sua casa na [[serra de Sintra]], desejando viver só, entregue aos cuidados da família e aos trabalhos agrícolas.[[Imagem:Artifact from Portuguese Era.jpg|thumb|281x281px|Medalhão retratando D. João de Castro, Museu Estatal de Goa.]]
 
=== A Índia ===
Passou pela primeira vez pela [[Índia Portuguesa]] como mero soldado, com o cunhado D. [[Garcia de Noronha]], nomeado vice-rei, indo render D. [[Nuno da Cunha]]<ref name=":9">{{citar livro|título=Obras Completas de D. João de Castro|ultimo=ALBUQUERQUE|primeiro=Luís|editora=Academia Internacional da Cultura Portuguesa|ano=1982|local=Coimbra|oclc=10854439}}</ref>, o qual muito estimou levá-lo na armada "''não só com os méritos de sucessor''", segundo diz [[Jacinto Freire de Andrade]], mas com a mercê de lhe suceder no governo, que lhe foi concedida por alvará de [[28 de Março]] de 1538. Embarcou com o filho D. Álvaro de Castro, que contava com apenas 13 anos, dando por distrações daquela idade os perigos do mar.<ref name=":9" />