Relações entre Argentina e Brasil: diferenças entre revisões

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As '''relações entre Argentina e Brasil''' são tanto estreitas como históricas e abrangem todas as dimensões possíveis: [[economia]], [[comércio]], [[educação]], [[cultura]], [[turismo]], [[defesa]], ciência e tecnologia, entre outras. De guerra e rivalidade à amizade e aliança, esta complexa relação se estende por mais de dois séculos. Os dois [[país]]es combinados representam 63% da [[área]] total da [[América do Sul]], 60% de sua [[população]] e 61% de seu [[PIB]]. O [[Brasil]] é o principal parceiro comercial da [[Argentina]], e a Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil.<ref>[http://veja.abril.com.br/noticia/economia/transacoes-comerciais-entre-brasil-e-argentina-recuaram-em-janeiro Transações comerciais entre Brasil e Argentina recuaram em janeiro]</ref>
 
Os dois [[país]]es combinados representam 63% da [[área]] total da [[América do Sul]], 60% de sua [[população]] e 61% de seu [[PIB]]. O [[Brasil]] é o principal parceiro comercial da [[Argentina]], e a Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil.<ref>[http://veja.abril.com.br/noticia/economia/transacoes-comerciais-entre-brasil-e-argentina-recuaram-em-janeiro Transações comerciais entre Brasil e Argentina recuaram em janeiro]</ref>
 
A oficialização da aliança estratégica Brasil-Argentina foi firmada pelos presidentes [[Fernando Henrique Cardoso]] e [[Carlos Menem]] em abril de 1997.<ref>{{citar web |url=http://cebri.org/midia/documentos/aliancaestrategica.pdf |titulo=GONÇALVES, José Botafogo. LYRIO, Mauricio Carvalho. Aliança Estratégica entre Brasil e Argentina: antecedentes, estado atual e perspectivas. CEBRI Dossiê, vol 2, ano 2, 2003. |acessodata=2014-03-28 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140328045516/http://cebri.org/midia/documentos/aliancaestrategica.pdf |arquivodata=2014-03-28 |urlmorta=yes }}</ref> A [[Argentina]] é o principal parceiro político do Brasil.<ref>[http://m.jb.com.br/internacional/noticias/2013/04/25/la-nacion-forte-expectativa-na-reuniao-de-cristina-e-rousseff/Forte expectativa na reunião de Cristina e Rousseff]</ref>
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[[Imagem:Alegoría Brasil y Argentina.jpg|thumb|Desenhos [[Alegoria|alegóricos]] de 1890 representando a amizade entre a República Argentina e a recém-formada [[República Velha|República Brasileira]].]]
 
Após conseguirem a independência do [[Império Espanhol]] e do [[Império Português]] no início do [[século XIX]], respectivamente, a [[Argentina]] e o [[Brasil]] herdaram uma série de disputas territoriais não resolvidas de suas potências coloniais. A violação mais grave na relação foi a [[Guerra da Cisplatina]] (1825-1828), liderada pela invasão brasileira e anexação da [[Banda Oriental]]. Apesar dos numerosos períodos de hostilidade mútua, a relação argentino-brasileira não foi definida pela hostilidade aberta na maior parte dos séculos XIX e XX. Houve uma competição em muitos níveis, e suas respectivas políticas de defesa refletiram desconfiança mútua, mas a sua relação bilateral não foi contraditória.
A Argentina foi o primeiro país a reconhecer a [[independência do Brasil]], em 25 de junho de 1823, e os dois países estabeleceram relações diplomáticas em 5 de agosto de 1823.<ref>{{citar periódico |url=https://www.gov.br/mre/pt-br/media/artigo-argentina.pdf |título=Argentina, primeiro país a reconhecer a independência do Brasil |data=2017 |acessodata=28/12/2022 |periódico=Cadernos do CHDD |publicado=FUNAG |número=31 |ultimo=Wiese Randig |primeiro=Rodrigo |pagina=501-524}}</ref>
 
Após conseguirem a independência do [[Império Espanhol]] e do [[Império Português]] no início do [[século XIX]], a [[Argentina]] e o [[Brasil]] herdaram uma série de disputas territoriais não resolvidas de suas potências coloniais. A violação mais grave na relação foi a [[Guerra da Cisplatina]] (1825-1828), liderada pela invasão brasileira e anexação da [[Banda Oriental]]. Apesar dos numerosos períodos de hostilidade mútua, a relação argentino-brasileira não foi definida pela hostilidade aberta na maior parte dos séculos XIX e XX. Houve uma competição em muitos níveis, e suas respectivas políticas de defesa refletiram desconfiança mútua, mas a sua relação bilateral não foi contraditória.
 
=== Século XX ===