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{{Religião na Grécia Antiga}}
'''Apolo''' ({{langx|el|Ἀπόλλων||''Apóllōn''}}, ou Ἀπέλλων, transl. ''Apellōn'') é uma das [[divindade]]s principais da [[mitologia]] [[Mitologia grega|greco]]-[[Mitologia romana|romana]], um dos [[deuses]] olímpicos[[olímpianos]]. Filho de [[Zeus]] e [[Leto]], e irmão [[Gêmeos|gêmeo]] de [[Ártemis]], possuía muitos atributos e funções, e possivelmente depois de Zeus foi o deus mais influente e venerado de todos os da [[Idade Antiga|Antiguidade]] clássica. As origens de seu [[mito]] são obscuras, mas no tempo de [[Homero]] já era de grande importância, sendo um dos mais citados na ''[[Ilíada]]''. Era descrito como o deus da divina distância, que ameaçava ou protegia desde o alto dos céus, sendo identificado como o [[sol]] e a luz da [[verdade]]. Fazia os homens conscientes de seus [[pecado]]s e era o agente de sua [[purificação ritual]]; presidia sobre as leis da [[Religião]] e sobre as constituições das cidades, era o símbolo da inspiração [[profecia|profética]] e [[arte|artística]], sendo o patrono do mais famoso [[oráculo]] da Antiguidade, o [[Oráculo de Delfos]], e líder das [[musa]]s. Era temido pelos outros deuses e somente seu pai e sua mãe podiam contê-lo. Era o deus da morte súbita, das pragas e doenças, mas também o deus da cura e da proteção contra as forças malignas. Além disso era o deus da [[Beleza]], da [[Perfeição]], da [[Harmonia (música)|Harmonia]], do [[Equilíbrio estático (Física)|Equilíbrio]] e da [[Razão]], o iniciador dos jovens no mundo dos adultos, estava ligado à [[Natureza]], às ervas e aos rebanhos, e era protetor dos [[pastor]]es, [[marinheiro]]s e [[arqueiro]]s. Embora tenha tido inúmeros amores, foi infeliz nesse terreno, mas teve vários filhos. Foi representado numerosas vezes desde a Antiguidade até o presente, geralmente como um homem jovem, nu e imberbe, no auge de seu vigor, às vezes com um manto, um arco e uma aljava de flechas, ou uma [[Lira (instrumento musical)|lira]], e com algum de seus animais simbólicos, como a [[serpente]], o [[corvo]] ou o [[grifo]].<ref name="Britannica">[http://www.britannica.com/EBchecked/topic/29868/Apollo ''Apollo'']. Encyclopædia Britannica Online. 12 de dezembro de 2009</ref>
 
Apolo foi identificado [[sincretismo|sincreticamente]] com grande número de divindades maiores e menores nos seus vários locais de culto, e sobreviveu veladamente ao longo do florescimento do [[cristianismo]] primitivo, que se apropriou de vários de seus atributos para adornar seus próprios personagens sagrados, como [[Cristo]] e o [[arcanjo]] [[Miguel (arcanjo)|São Miguel]]. Entretanto, na [[Idade Média]] Apolo foi identificado pelos cristãos muitas vezes com o [[Demônio]]. Mas desde a associação de Apolo com o poder profano pelo imperador romano [[Augusto]] se originou um poderoso imaginário simbólico de sustentação ideológica do [[imperialismo]] das [[monarquia]]s e da glória pessoal dos reis e príncipes. Seu mito tem sido trabalhado ao longo dos séculos por [[Filosofia|filósofos]], [[artista]]s e outros intelectuais para a interpretação e ilustração de uma variedade de aspectos da vida humana, da sociedade e de fenômenos da Natureza, e sua imagem continua presente de uma grande variedade de formas nos dias de hoje.<ref name="Britannica"/><ref>Vignoli, Tito. [http://books.google.com/books?id=oDXWjhwyOm8C&pg=PT146&dq=%22myth+of+apollo%22&lr=&as_drrb_is=q&as_minm_is=0&as_miny_is=&as_maxm_is=0&as_maxy_is=&as_brr=3&hl=pt-BR&cd=5#v=onepage&q=%22myth%20of%20apollo%22&f=false ''Myth and Science: An Essay'']. Echo Library, 2007. p. 147</ref><ref name="Mandon">Mandon, Christian. [http://racines.traditions.free.fr/apollonc/apollonc.pdf ''Apollon L'Européen'']. Racines et Traditions en Pays d'Europe. Online</ref><ref name="Cosgrove1">Cosgrove, Denis E. [http://books.google.com/books?hl=en&lr=&id=drW-Q7_RxcIC&oi=fnd&pg=PP11&dq=Apollon+Greek+God+Apollo&ots=zLLeb00Swf&sig=GFUpPRYjfl-fPOXyOxdQu9GV24c#v=onepage&q=&f=false ''Apollo's Eye: A Cartographic Genealogy of the Earth in the Western Imagination'']. The Johns Hopkins University Press, 2001. pp. x-xi</ref><ref name="Benchimol">Benchimol, Márcio. [http://books.google.com/books?id=ODHtUPuzCsQC&printsec=frontcover&dq=apolo&lr=&as_brr=3&hl=pt-BR&cd=3#v=onepage&q=&f=false ''Apolo e Dionísio: arte, filosofia e crítica da cultura no primeiro Nietzsche'']. Volume 214 de ''Selo universidade''. Annablume, 2003. pp. 65-70</ref> Até mesmo seu culto, depois de um olvido de séculos, foi recentemente ressuscitado por correntes do [[neopaganismo]].<ref name="Makrides">Makrides, Vasilios. [http://books.google.com/books?id=kKOY5NsekfkC&pg=PA149&dq=neopaganism+apollo&lr=&as_drrb_is=q&as_minm_is=0&as_miny_is=&as_maxm_is=0&as_maxy_is=&as_brr=3&hl=pt-BR&cd=3#v=onepage&q=&f=false ''Hellenic Temples and Christian Churches: A Concise History of the Religious Cultures of Greece from Antiquity to the Present'']. New York University Press, 2009. pp. 149-151</ref>