Zumbi dos Palmares: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Akaaliuj (discussão | contribs)
Etiquetas: Expressão problemática Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 25:
==Biografia==
[[Imagem:Basílica do Carmo - Recife (PE).jpg|esquerda|thumb|[[Basílica e Convento de Nossa Senhora do Carmo (Recife)|Pátio do Carmo]], no [[Recife]], capital de [[Pernambuco]], local onde a cabeça de Zumbi dos Palmares ficou exposta até completa decomposição.<ref name="Zumbi" />]]
O [[Quilombo dos Palmares]], localizado na [[Capitania de Pernambuco]], atual região de [[União dos Palmares]], [[Alagoas]], era uma comunidade, um [[reino]] formado por [[Escravidão|escravosescravizados]] [[negros|pretos]] que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de [[Portugal]]. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.<ref>{{Citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/zumbi_19.htm|titulo=Folha Online - Brasil 500|acessodata=2022-11-20|website=www1.folha.uol.com.br}}</ref>
 
Zumbi nasceu na [[Serra da Barriga]], Capitania de Pernambuco, atual União dos Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturadosequestrado, tirado de sua mãe Sabina (filha da Rainha [[Aqualtune]] do Congo) e entregue ao padre [[missionário]] português Antônio Melo quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os [[Sacramento (cristianismo)|sacramentos]], aprendeu [[língua portuguesa|português]] e [[latim]], e ajudava diariamente na celebração da [[missa]].
 
Por volta de 1678, o governador da [[Capitania de Pernambuco]], cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, [[Ganga Zumba]], com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da [[Coroa Portuguesa]]; a proposta foi aceita pelo líder, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
Linha 64:
* 1680: Zumbi assume o lugar de Ganga Zumba em Palmares e comanda a resistência contra as tropas portuguesas. Ganga Zumba morre assassinado com veneno.
* 1694: [[Domingos Jorge Velho]] e [[Bernardo Vieira de Melo]] comandam o ataque final contra a Cerca do Macaco, principal mocambo de Palmares e onde Zumbi supostamente nasceu, cercada com três [[paliçada]]s cada uma defendida por mais de 200 homens armados, após 94 anos de resistência, sucumbiu ao exército português, e embora ferido, Zumbi consegue fugir.
* 1695, 20 de Novembro: Zumbi, então aos 40 anos, foi traído e denunciado por um antigo companheiro ([[Antonio Soares]]). Localizado pelo capitão [[Furtado de Mendonça]], foi preso e morto, e sua cabeça foi cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro.<ref>[http://www.museudacruzada.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19&Itemid=19 Zumbi dos Palmares, O Guerreiro da Liberdade] {{Wayback|url=http://www.museudacruzada.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=19&Itemid=19 |date=20110706153633 }}. Grandes Personagens da História do Brasil. [[Museu da Cruzada]].</ref> Ainda no mesmo ano, [[Pedro II de Portugal|D. Pedro II]] de [[Portugal]] premia com cinquenta mil réis o capitão Furtado de Mendonça por "haver morto e cortado a cabeça do negro dos Palmares do Zumbi".<ref>[http://www.almg.gov.br/RevistaLegis/Revista27/invisibilidade.pdf "Da invisibilidade à afirmação"] {{Wayback|url=http://www.almg.gov.br/RevistaLegis/Revista27/invisibilidade.pdf |date=20110527195146 }}. Número 27, janeiro/março de 2000. ''Revista do Legislativo''.</ref>
 
== Tributo ==