Ditadura do proletariado: diferenças entre revisões

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A expressão foi usado por Marx e Engels – e posteriormente por [[Lenin]] – para descrever o Estado proletário como parte da transição para o comunismo, após a derrubada do [[estado burguês]] mas antes da superação do próprio [[modo de produção]] capitalista. Segundo Marx quanto Engels, a [[Comuna de Paris]] (que durou por cerca de dois meses, antes de ser drasticamente reprimida pela burguesia) teria sido um exemplo da ditadura do proletariado. "[[Capitalismo|Ditadura da burguesia]]" é um termo usado como [[antônimo]] de "ditadura do proletariado".<ref>{{Citar livro |título=[[O Estado e a Revolução]] |ultimo=Lenin |primeiro=Vladimir |ano=1918 |capítulourl=http://www.marxists.org/archive/lenin/works/1917/staterev/ch01.htm |capítulo=Class society and the state |publicado=Lenin Internet Archive}}</ref> De acordo com a teoria marxista, qualquer Estado é necessariamente burguês ou proletário por natureza.<ref>{{Citar web |url=http://www.marxists.org/portugues/lenin/1917/08/estadoerevolucao/cap1.htm |titulo=O Estado e a Revolução |acessodata=18 de novembro de 2014 |autor=Lênin}}</ref>
 
É chamado de "ditadura" porque retém o [[aparelho do Estado]] para tal, com seus implementos de força e opressão, mas difere da noção popular de ditadura que os marxistas desprezam como egoísta, imoral, irresponsável e governo político inconstitucional de um homem. Em vez disso, implica um estágio onde há completa "socialização dos principais [[meios de produção]]",<ref>{{Citar livro |título=An introduction to political theory |ultimo=O.P.Gauba |ano=2015 |local=Nova Deli |páginas=607,608 |publicado=Mayur paperbacks}}</ref> em outras palavras planejamento da produção material para atender às necessidades sociais, providenciar um direito efetivo ao trabalho, educação, saúde e habitação para as massas e desenvolvimento mais completo da ciência e tecnologia, de modo a multiplicar a produção de material para alcançar uma maior satisfação social. No entanto, divisões sociais entre classes continuam existindo, mas o proletariado torna-se a [[classe dominante]] e a opressão continua sendo usada para suprimir a [[contrarrevolução]] burguesa.
 
Os críticos ao contrário afirmam que o sufrágio universal e a [[democracia]] direta são incompatíveis com um partido [[Totalitarismo|totalitário]] que dirige ideologicamente a sociedade política e a sociedade civil, citando como primeiro exemplo o [[Comité de Segurança Pública|Comitê de Segurança Pública]] reeditado durante a [[Comuna de Paris]],<ref>J. L. Talmon, "Totalitarian democracy and universal suffrage", ''The Origins of Totalitarian Democracy'', Praeger University Series, 1960, pp. 429-444</ref> tornando o apoio dos trabalhadores em forçado enquanto impõe medidas de violência política não apenas contra inimigos de classe sociologicamente delimitados, mas também contra visões contrarrevolucionárias dentro do proletariado.<ref>Giovanni Sartori, "A democracia e o Estado em Marx e Lenin" e "A teoria da ditadura democrática", Teoria da democracia, Alianza Editorial, 1988, vol. 2, cap. XV.2 e XV.4, pp. 547-562 e 566-571</ref>
 
Outros termos geralmente usados para descrever a ditadura do proletariado são: Estado socialista,<ref>[http://crisiscritique.org/2017/november/Lorenzo%20Chiesa.pdf Lenin and the State of the Revolution] de Lorenzo Chiesa. [https://web.archive.org/web/20201027013100/https://crisiscritique.org/2017/november/Lorenzo%20Chiesa.pdf Arquivado] em [[Internet Archive|Wayback Machine]]. p. 109</ref> Estado proletário,<ref>Chiesa, p. 111</ref> Estado democrático proletário,<ref>Chiesa, p. 115</ref> ditadura revolucionária do proletariado<ref>Chiesa, pp. 126 127</ref> e ditadura democrática do proletariado.<ref>Chiesa, p. 116</ref>