Afogamento: diferenças entre revisões

* Aconselhe a vítima a se fingir de mortaboiar (flutuar horizontalmente com a face para cima), pois esta posição não exige esforço. As pessoas ao redor podem dar alguns outros conselhos para orientar o resgate, se tiverem algo a dizer.

No resgate nadador, o momento em que o socorrista chega à área da vítima e tenta fazer contato com ela é de grande importância. Quando a vítima o vê se aproximando, é normal tentarque tente desesperadamente agarrá-lo. Alguns salva-vidassocorristas experientes nadam com eles carregando algum objeto ou toalha para a vítima segurar (e até rebocá-los assim, se possível). Outros começam oferecendo uma mão. E outros pegam diretamente o braço dela e o colocam atrás das costas para imobilizá-la antes de iniciar qualquer manobra. Em qualquer caso, o socorrista deve administrar esse primeiro momento e se comunicar com a vítima para tentar coordenar uma manobra de reboque.

Se a vítima estiver submersa, ela deve ser trazida à superfície. NoEm caso de afundar em uma profundidade rasa, valeriaé a penapossível agarrar um de seus braços (com cuidado, pois uma vítima consciente pode tentar desesperadamente se agarrar ao salvador) e simplesmente puxar esse braço para cima e na diagonal enquanto você nada (porque os corpos tendem a flutuar), e continuecontinuar nadando assim até que a vítima suba totalmente (então elesela devemdeve estar com o rosto para cima). Mas pode acontecer que a vítima ainda esteja consciente e se agarre desconfortavelmente ao socorrista debaixo d'água, ou esteja afundada tão fundo que seu braço não pode ser alcançado da superfície, então às vezes é necessário submergir, segurá-la por trás e levantá-la verticalmente.

Quando o socorrista já tiver agarradoagarrada a vítima, ela deve ser rebocada para terra. Existem várias manobras de reboque, mas seja qual for a escolhida, a boca e o nariz da vítima devem estar sempre fora d'água, e a manobra deve permitir que o socorrista nade fluentemente. A manobra de reboque mais comum é:

* '''Reboque de mandíbula:''' fique atrás da vítima, e incline seucon rosto para cima. Em seguida, coloquepasse um braço sobpor abaixo da axila da vítima e segure sua mandíbula com a mão do mesmo braço que passou sobpor baixo da sua axila. O socorrista pode puxar a vítima com esse braço, deixando outro braço livre para nadar. A maneira mais fácil de nadar assim seria para trás, mas o socorrista pode tentar outro estilo desde que não afunde o rosto da vítima.

Se a vítima estiver inconsciente, existe a opção de fazer algum reboque ainda mais fácil, neste caso basta virar ela de cabeça para baixocima na horizontal, e nadar tirando alguma parte do corpo dela (geralmente uma boneca) ou da roupa (normalmente o cu da sua camisa); mas é o socorrista que deve ver como pode rebocá-lo melhor. Os socorristas profissionais conhecem várias manobras ruins, apropriadas para cada ocasião, e podem se auxiliar com algum instrumento normativo.

'''Se a vítima for maior que um bebê:''' comece dando 5 ventilaçoes iniciais (fixe o nariz com os dedos, abra a boca, cubra-a com a boca do socorrista e inalesopre o ar assim), para mobilizar a água que entrou no pulmões. Em seguida, séries de 2 ventilaçoes (do mesmo tipo) são alternadas continuamente com séries de 30 compressões torácicas (pressionando com as mãos cruzadas na metade inferior do osso 'esterno', o osso vertical do tórax). Essas séries continuam até que a vítima volte a respirar adequadamente ou os serviços médicos cheguem.

* Na parte das compressões torácicas, estas são feitas com apenas 2 dedos (na metade inferior do osso 'esterno': o osso vertical do tórax).