Ditadura do proletariado: diferenças entre revisões

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É chamado de "ditadura" porque retém o [[aparelho do Estado]] para tal, com seus implementos de força e opressão, mas difere da noção popular de ditadura que os marxistas desprezam como egoísta, imoral, irresponsável e governo político inconstitucional de um homem. Em vez disso, implica um estágio onde há completa "socialização dos principais [[meios de produção]]",<ref>{{Citar livro |título=An introduction to political theory |ultimo=O.P.Gauba |ano=2015 |local=Nova Deli |páginas=607,608 |publicado=Mayur paperbacks}}</ref> em outras palavras planejamento da produção material para atender às necessidades sociais, providenciar um direito efetivo ao trabalho, educação, saúde e habitação para as massas e desenvolvimento mais completo da ciência e tecnologia, de modo a multiplicar a produção de material para alcançar uma maior satisfação social. No entanto, divisões sociais entre classes continuam existindo, mas o proletariado torna-se a [[classe dominante]] e a opressão continua sendo usada para suprimir a [[contrarrevolução]] burguesa.
 
Os críticos ao contrário afirmam que o sufrágio universal e a [[democracia direta]] são incompatíveis com um partido [[Totalitarismo|totalitário]] que dirige ideologicamente a sociedade política e a sociedade civil, citando como primeiro exemplo o [[Comité de Segurança Pública|Comitê de Segurança Pública]] reeditado durante a [[Comuna de Paris]],<ref>[[Jacob Talmon|J. L. Talmon]], "The Two Types of Democracy, Liberal and Totalitarian", ''[https://books.google.co.cr/books/about/The_Origins_of_Totalitarian_Democracy.html?id=WN2nAAAACAAJ&redir_esc=y The Origins of Totalitarian Democracy]'', W W Northon y Co (Sd), p. 258 (em [[Inglês americano|inglês]]). "''Quando falamos de coexistência, mas não na sua pureza e usamos o termo "rumo à democracia totalitária", o que queremos dizer é que até a [[Revolução de Outubro]] a democracia totalitária não era um padrão coerente, um regime, mas uma corrente ideológica, que, tendo surgido na [[Revolução Francesa]], foi afirmado através de movimentos revolucionários e explosões violentas, por exemplo, a Comuna de Paris de 1871'' [...]"</ref> tornando o apoio dos trabalhadores em forçado enquanto impõe medidas de violência política não apenas contra inimigos de classe sociologicamente delimitados, mas também contra visões contrarrevolucionárias dentro do proletariado.<ref>[[Giovanni Sartori]], "A democracia e o Estado em Marx e Lenin" e "A teoria da ditadura democrática", Teoria da democracia, Alianza Editorial, 1988, vol. 2, cap. XV.2 e XV.4, p. 550. Citação: "[Lenin] ''Teorizou a ditadura do proletariado como a coexistência simultânea de um ditadura externa (usando a violência contra a minoria dos opressores) e uma democracia interno, isto é, exercido pela maioria autônoma (o proletariado). Mas então de volta para solução cumprida, a ditadura “externa” permaneceu; o autogoverno do proletariado nunca veio''".</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.co.cr/books?id=Wr8PAQAAMAAJ&hl=es&source=gbs_similarbooks|título=The Theory of Democracy Revisited|ultimo=Sartori|primeiro=Giovanni|data=1987|editora=Chatham House Publishers|página=464|lingua=en|citacao=Em O que fazer? (1902) Lénine sobrepôs o partido ao proletariado (cuja “espontaneidade”, afirmou ele, levou a uma consciência [[burguesa]]), e o seu “partido de vanguarda” era tal não porque representasse o proletariado, mas porque encarnava a ideologia verdadeira e correcta.}}</ref> Críticas desse tipo também seriam feitas por autores [[Liberalismo|liberais]] e [[Anarquismo|anarquistas]], como Hayek ou Bakunin.<ref name=":0" /><ref name=":1" />
 
Outros termos geralmente usados para descrever a ditadura do proletariado são: Estado socialista,<ref>[http://crisiscritique.org/2017/november/Lorenzo%20Chiesa.pdf Lenin and the State of the Revolution] de Lorenzo Chiesa. [https://web.archive.org/web/20201027013100/https://crisiscritique.org/2017/november/Lorenzo%20Chiesa.pdf Arquivado] em [[Internet Archive|Wayback Machine]]. p. 109</ref> Estado proletário,<ref>Chiesa, p. 111</ref> Estado democrático proletário,<ref>Chiesa, p. 115</ref> ditadura revolucionária do proletariado<ref>Chiesa, pp. 126 127</ref> e ditadura democrática do proletariado.<ref>Chiesa, p. 116</ref>