Bulimia nervosa: diferenças entre revisões

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<!-- Tratamento e prognose -->
A [[terapia cognitivo-comportamental]] consiste no principal tratamento para a bulimia.<ref name=Women2012/><ref>{{citar periódico|último1 =Hay|primeiro1 =P|título=A systematic review of evidence for psychological treatments in eating disorders: 2005–2012.|periódico=The International Journal of Eating Disorders|data=julho de 2013|volume=46|número=5|páginas=462–9|pmid=23658093|doi=10.1002/eat.22103}}</ref> A prescrição de [[antidepressivo]]s, como os [[inibidor seletivo de recaptação de serotonina|inibidores seletivos de recaptação de serotonina]] (SSRI) ou a classe de [[antidepressivo tricíclico|antidepressivos tricíclicos]] podem trazer alguns benefícios.<ref name=Hay2010/><ref name=Mc2012>{{citar periódico|último1 =McElroy|primeiro1 =SL|último2 =Guerdjikova|primeiro2 =AI|último3 =Mori|primeiro3 =N|último4 =O'Melia|primeiro4 =AM|título=Current pharmacotherapy options for bulimia nervosa and binge eating disorder.|periódico=Expert opinion on pharmacotherapy|data=outubro de 2012|volume=13|número=14|páginas=2015–26|pmid=22946772|doi=10.1517/14656566.2012.721781}}</ref> Embora o [[prognóstico]] da bulimia seja geralmente melhor do que o da anorexia, o risco de morte entre pessoas afectadasafetadas continua a ser maior do que o da população em geral.<ref name=Sm2012/> 10 anos depois de receberem tratamento, cerca de 50% das pessoas terão recuperado totalmente.<ref name=Hay2010/>
 
<!-- Epidemiologia e história -->
A nível global, estima-se que em 2013 a bulimia terá afectadoafetado cerca de 6,5 milhões de pessoas.<ref>{{citar periódico|último1 =Global Burden of Disease Study 2013|primeiro1 =Collaborators|título=Global, regional, and national incidence, prevalence, and years lived with disability for 301 acute and chronic diseases and injuries in 188 countries, 1990–2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013.|periódico=Lancet (London, England)|data=5 de Junho de 2015|pmid=26063472|doi=10.1016/S0140-6736(15)60692-4}}</ref> Cerca de 1% de mulheres jovens sofrem de bulimia durante um determinado período de tempo e entre cerca de 2% a 3% das mulheres enfrentaram esta condição em algum momento das suas vidas.<ref name=Sm2012>{{citar periódico|último1 =Smink|primeiro1 =FR|último2 =van Hoeken|primeiro2 =D|último3 =Hoek|primeiro3 =HW|título=Epidemiology of eating disorders: incidence, prevalence and mortality rates.|periódico=Current psychiatry reports|data=agosto de 2012|volume=14|número=4|páginas=406–14|pmid=22644309|doi=10.1007/s11920-012-0282-y|pmc=3409365}}</ref> Esta condição é menos comum em [[País em desenvolvimento|países em desenvolvimento]].<ref name=Hay2010/> Existe cerca de nove vezes mais probabilidades de a bulimia ocorrer em mulheres do que nos homens. Entre as mulheres, a maior parte dos casos verifica-se na adolescência.<ref name=DSM5>{{citar livro|último = American Psychiatric Association |ano= 2013 |título=Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders |edição=Fifth |publicado=American Psychiatric Publishing |local=Arlington, VA |páginas=345–349 | isbn= 978-0-89042-555-8 }}</ref> A bulimia foi nomeada e descrita pela primeira vez em 1979, pelo [[psiquiatra]] [[britânico]] [[Gerald Russell]].<ref name = Russell1979>{{citar periódico|autor = Russell G |título= Bulimia nervosa: An ominous variant of anorexia nervosa |periódico= Psychological Medicine | volume = 9 |número= 3 |páginas= 429–48 |ano= 1979 | pmid = 482466 | doi = 10.1017/S0033291700031974 }}</ref><ref>{{citar periódico|autor = Palmer R |título= Bulimia nervosa: 25 years on |periódico= The British Journal of Psychiatry | volume = 185 |número= 6 |páginas= 447–8 |ano= 2004 | pmid = 15572732 | doi = 10.1192/bjp.185.6.447 }}</ref>
 
== Características ==