Mycoplasma: diferenças entre revisões

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A diferença principal entre as bactérias e os micoplasmas é que as bactérias possuem uma [[parede celular]] sólida, e por esse motivo uma forma definida (o que facilita a sua identificação ao microscópio), ao passo que os micoplasmas possuem apenas uma membrana flexível,<ref>{{citar livro|autor = Ryan KJ, Ray CG (editores) |título= Sherris Medical Microbiology |páginas=409–12 |edição= 4. |publicado= McGraw Hill |ano= 2004 | isbn = 0-8385-8529-9}}</ref> o que se junta ao tamanho reduzido para dificultar a sua identificação, mesmo quando observados sob os mais potentes microscópios eletrónicos para então saber se a forma é baciloide, cocoide, miceloide ou espiro-helicoide.
 
Os primeiros micoplasmas foram detectados em [[1898]] no [[Instituto Pasteur]], em tecidos de gado com artrite e pleuro-pneumonia. Daí lhes veio o primeiro nome por que foram conhecidos: '''pleuro-pneumonia-like organisms''', ou '''PPLOs''', nome que foi utilizado até aos anos 60. O primeiro micoplasma humano foi isolado em [[1932]], num abscesso. Desde então descobriram-se muitas estirpes diferentes, que são fundamentalmente específicas da espécie hospedeira (ou pelo menos de grupos específicos de animais: [[felinos]], [[aves]], [[roedores]], homem e [[Simiiformes|símios antropóides]], etc.). Descobriu-se também que ao contrário das bactérias, que são afectadasafetadas pelas [[penicilinas]], os micoplasmas são controláveis por antibióticos como as [[tetraciclinas]] e os macrólidos, e.g. a eritromicina, a azitromicina e claritromicina.<ref>Microbiologia médica. Murray, Patrick. 5° edição</ref> E descobriram-se ainda estirpes que exibiam um crescimento como micélios, semelhante ao dos [[fungo]]s, o que levou ao aparecimento da designação "micoplasma".
 
Os micoplasmas podem viver dentro de [[célula]]s, sem matar a célula hospedeira, em simbiose-parasita, à semelhança do que fazem os vírus e algumas bactérias ([[Rickettsia]]s e [[Chlamydia]]s), mas também podem viver e crescer fora das células, nos [[Fluido corporal|fluidos corporais]], coisa de que os vírus não são capazes.