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'''Ismail Haniya''' ([[língua árabe|árabe]]: إسماعيل هنية) ([[Gaza (cidade)|Cidade de Gaza]], [[1962]]) é um [[político]]terrorista e assassino, atual líder do [[Hamas]]. No dia [[21 de Fevereiro]] de [[2006]] tornou-se [[primeiro-ministro]] da [[Autoridade Nacional Palestiniana]] ([[ANP]]), na sequência da vitória do seu [[movimento político]] nas eleições legislativas palestinianas de [[25 de Janeiro]] de [[2006]].
 
Ismail Haniya nasceu no [[campo de refugiados]] de Al-Shati (Shati), perto da cidade de [[Gaza]]. Os seus pais tornaram-se [[refugiado]]s no contexto da [[Guerra árabe-israelense|guerra de 1948]] entre [[Israel]] e os seus vizinhos árabes, tendo sido residentes naquilo que é hoje a cidade israelita de [[Ascalão]].
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Formou-se em [[Literatura]] Árabe na [[Universidade Islâmica de Gaza]] no ano de [[1987]]. Durante a sua passagem pela universidade integrou o "Bloco de Estudantes Islâmicos", um movimento que seria precursor do [[Hamas]].
 
Em [[1987]] iniciou-se a [[Intifada]], ou levantamento da população árabe residente nos Territórios Ocupados ([[Faixa de Gaza]] e [[Cisjordânia]]) por [[Israel]] em [[1967]]. Com 43 anos, Haniya foi um dos mais jovens fundadores do Hamas. Nesse ano, Haniya foi detido pelas autoridades israelitas por participar nos protestos violentos e mais tarde libertado. Em [[1988]] voltou a ser novamente detido pelas autoridades de Israel e condenado a três anos de [[cadeia]]prisão.
 
Em [[1992]] Haniya foi libertado e [[Deportação|deportado]] junto com outros militantescriminosos do Hamas para o sul do [[Líbano]], sob a acusação de [[terrorismo]]. No [[1993|ano seguinte]] regressou a Gaza, onde foi nomeado reitor da Universidade Islâmica.
 
Haniya e outros membrosterroristas do Hamas seria mais tarde detidos pela [[Autoridade Palestiniana]], que considerava a ideologia e actividadesatividades do grupo (responsável pelo assassinato de civis israelitas) uma ameaça aos [[Acordo de Paz de Oslo]].
 
No fim dos [[anos 90]] tornou-se próximo do xeque [[Ahmed Yassin]], terrorista líder espiritual do Hamas. Chegou a chefiar o escritório de Yassin quando o [[xeque (título)|xeque]] saiu da prisão em [[1997|97]]. Com oa assassinatomorte de [[Abdal-Aziz al-Rantisi]] em [[2003]] e do xeque Yassin em [[2004]] (em ambos os casos as mortes foram executadas por Israel), Haniya consolidou a sua posição como líder do grupo fundamentalista e terrorista Hamas.
 
Dentro do Hamas - movimento considerado uma organização terrorista pelos [[Estados Unidos]] e [[União Europeia]] - Ismail Haniya é visto como um moderado da ala política do grupo, aberto ao diálogo com Israel. Ele foi o primeiro dirigente do Hamas a [[Telefone|telefonar]] para o presidente da [[ANP]] e da [[Fatah]], [[Mahmoud Abbas]], e propor uma aliança política, depois de divulgados os resultados da [[eleição]]. No dia [[20 de fevereiro]] de [[2006]], Abbas aprovou a nomeação de Haniya como [[primeiro-ministro]].
 
Em maio de 2011, Haniya condenou a operação norte-americana que matou [[Osama bin Laden]], responsável pelos [[Ataques de 11 de setembro de 2001]], denominando bin-Laden de "guerreiro sagrado" e a operação como um "assassinato".<ref name="haaretz.2011-05-03"> [[Haaretz]]. [http://www.haaretz.com/news/diplomacy-defense/u-s-slams-outrageous-hamas-condemnation-of-bin-laden-killing-1.359698 U.S. slams 'outrageous' Hamas condemnation of bin Laden killing]</ref> Segundo Haniya, a operação faz parte da política americana baseada na opressão e no derramamento de sangue árabe e [[muçulmano]], e pediu a Deus piedade para bin-Laden, junto com os verdadeiros crentes e mártires; o [[porta-voz]] americano [[Mark Toner]] reagiu com indignação, lembrando que bin-Laden era um terrorista, ordenando o assassinato de milhares de homens, mulheres e crianças, vários dos quais eram muçulmanos.<ref name="haaretz.2011-05-03" />
 
É um dos principais arquitetos e estrategistas dos ataques terroristas abjetos realizados pelo [[Hamas]] contra o [[Israel|Estado de Israel]], em outubro de 2023. Ação essa que culminou no sequestro de centenas de pessoas e no assassinado de milhares de civis israelenses e turistas, sendo a maioria crianças, idosos e mulheres.
 
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