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=== Suméria ===
 
Por volta do ano 5000 aC, grupo de agricultores se estabeleceram na área fértil do Sul da Mesopotâmia (hoje Iraque) conhecida então como Suméria. A partir desse início humilde, formou-se a primeira grande civilização do mundo. Vivendo nos vales ao longo dos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia, em grego, significa "terra entre rios"), os agricultores sumérios conseguiam obter fartas colheitas de cereais e outros produtos agrícolas, cujos excedentes lhes permitiram se fixar no lugar. Esses excedentes eram também trocados por ferramentas e utensílios de metal produzidos por povos que viviam em regiões extremamente distantes, como as que hoje fazem parte do Paquistão e do Afeganistão. Sendo suas terras sujeitas a inundações, os sumérios construíram uma rede de valas e canais de escoamento.
 
Por volta do ano 3000 aC, algumas cidades-estado haviam se desenvolvido na região. A maior delas era Ur, com população em torno de 40 mil habitantes. O primeiro sistema de escrita se originou na Suméria: pictográfico, no início, evoluiu gradativamente até se transformar em uma série de sinais simplificados em formato de cunhas, que eram grafadas com pedaços de junco em tabuletas de barro (argila). Essa escrita veio a ser chamada de cuneiforme, que significa "no formato de cunha", em latim. Os sumérios também elaboraram um complexo sistema jurídico e administrativo, produziram veículos sobre rodas, desenvolveram rodas de oleiro, ergueram grandes zigurates e construíram prédios com colunas e domos.
 
O primeiro grande império da Suméria foi estabelecido por Sargão, rei da Acádia (antigo reino situado ao norte da Suméria). Por volta de 2350 aC, todas as cidades sumérias estavam sob seu controle. O império se estendia da Síria até o golfo Pérsico. Essa dinastia foi destruída por volta de 2200 aC, mas após 2150 aC os reis de Ur restabeleceram a autoridade suméria na região e ainda conquistaram a Acádia. Após uma invasão dos elamitas (que formavam uma civilização a leste da Suméria) e o saque de Ur, em cerca do ano 2000 aC, a Suméria caiu sob o domínio dos amorreus, sob o qual emergiu a cidade-estado da Babilônia.
 
=== Antigo Egito: O Antigo Império ===
 
A primeira grande civilização da África teve início com o povoamento do vale do Nilo, no Nordeste do continente, por volta do ano 5000 aC. Acredita-se hoje que seus colonizadores provinham do Saara, onde as primeiras sociedades agrícolas haviam se desenvolvido 2 mil anos antes quando as mudanças que o transformaram em um deserto ainda não haviam ocorrido. Essas mesmas mudanças climáticas secaram os pântanos do vale do Nilo, que assim se tornou mais atraente para os agricultores.
 
Em meados do quarto milênio aC, o vale do Nilo já estava densamente povoado. Cidades haviam se desenvolvido, e a região fora dividida em dois reinos egípcios. A cronologia tradicional egípcia considera que, em 3200 aC, o faraó (soberano) Menés unificou os dois reinos do país e criou um Estado único. Esse foi o início de uma civilização que durou 3 mil anos e que ficou marcada por suas tumbas monumentais e pelo florescimento da cultura egípcia.
 
No período mais remoto do Antigo Egito, conhecido como Antigo Império (c. 2757 aC - 2130 aC), o país foi governado por poderosos faraós e assistiu a grandes desenvolvimentos na tecnologia, na arte, na arquitetura e na escrita hieroglífica. Durante esse período foram construídas a Esfinge e as grandes pirâmides de Gizé (o que causou a morte de milhares de trabalhadores egípcios). As pirâmides, que asseguravam ao faraó a vida após a morte, estavam estreitamente associadas ao culto de Rá, o deus sol, e seu formato lembrava a irradiação difusa dos raios solares, oferecendo também uma escadaria para que o falecido líder fosse ao encontro dos deuses.
 
=== Antigo Egito: O Médio Império e o Novo Império ===
 
Depois de um período de secas extremas e fome, e do colapso do governo central, seguiu-se um período de estabilidade conhecido como Médio Império (c. 1938 aC - 1630 aC).
 
A partir daí, os faraós egípcios restauraram a prosperidade do país, protegendo suas fronteiras, aumentando a produção agrícola e tendo acesso a uma vasta riqueza mineral (em parte pela reconquista de terras na Baixa Núbia, rica em pedreiras e minas de ouro). Esse período se tornou conhecido por suas jóias e ourivesaria. A adoração a Osíris, deus da morte e da ressureição, também se difundiu no Egito, gerando a crença predominante de que todos, e não apenas os faraós, poderiam ser acolhidos pelos deuses após a morte.
 
Construções ambiciosas e grandes projetos de mineração, juntamente com graves inundações no Nilo, provocaram enfraquecimento no poder do faraó, permitindo que colonos estrangeiros (sobretudo os hicsos, provavelmente vindos da Palestina) assumissem o poder. A mudança de uma economia baseada no bronze para outra baseada no ferro também contribuiu para o declínio egípcio. Esse período foi seguido pelo Novo Império (c. 1539 aC - 1075 aC), quando o controle foi restabelecido pelos faraós e a influência egípcia se estendeu até a Núbia e o Oriente Médio. O Novo Império é tido como um dos mais grandiosos capítulos da história do Egito, quando muitos enormes templos foram construídos, assim como as tumbas decoradas com pinturas no vale dos Reis. Foi uma era que revelou alguns dos mais famosos faraós do Egito, incluindo uma mulher, Hathepsut, e o rei-menino Tutankhamon.
 
Depois da morte do último grande faraó, Ramsés III, em 1070 aC, o Egito entrou em lento declínio, dividindo-se em pequenos reinos. Por volta de 719 aC, os cuchitas conquistaram o país, que governaram com seus próprios faraós, até serem repelidos de volta ás suas fronteiras pelos assírios, em 656 aC. O controle assírio foi seguido pela conquista persa, em 525 aC, pela ocupação por Alexandre, o Grande, em 332 aC, e finalmente pelo domínio romano, no ano 30 aC.
 
=== Babilônia ===
 
O poder político na Mesopotâmia foi, por fim, se transferindo para a cidade da Babilônia, na Acádia, e toda a planície acabou se tornando conhecida como Babilônia. A primeira grande dinastia babilônica durou cerca de 300 anos, de 1894 aC até o reinado de Hammurabi (c. 1795 aC - 1750 aC), quando alcançava o auge de sua influência.
 
Durante do governo de Hammurabi, o Império da Babilônia se expandiu até englobar todo o Sul da Mesopotâmia (inclusive a Suméria) e parte da Assíria, ao norte. Hammurabi é famoso por ter instituído o primeiro conjunto de leis conhecido do mundo (o Código de Hammurabi) e também por promover as ciências e a escolarização.
 
Após sua morte, o Império da Babilônia declinou e, a partir de 1595 aC, foi dominados pelos hititas e depois pelos cassitas (povo montanhês do leste da Babilônia) - que estabeleceram uma dinastia que durou 400 anos. Durante esse período, a Assíria se desvinculou da Babilônia e iniciou uma guerra para dominá-la, que se prolongou por vários séculos. Por volta do século IX aC, reis assírios estavam governando a Babilônia, o que fizeram até a queda do seu império, no final do século VII aC.
 
A partir de então a Babilônia caiu sob o domínio dos caldeus (um povo semita pouco conhecido) e o império prosperou novamente. Destaca-se o governo de Nabucodonosor II (604 aC - 562 aC), que conquistou a Assíria e a Palestina, construindo o templo de Marduk (o maior deus da Babilônia) e os célebres "Jardins Suspensos". Em 539 aC, a Babilônia foi invadida pelos persas, comandados por Ciro, o Grande, e o Império da Babilônia chegou ao fim, embora a capital tenha permanecido importante até medos do século IV aC.
 
=== Império Hitita ===
 
O povo guerreiro conhecido como hitita formou uma das grandes potências da Era do Bronze, governando por cerca de mil anos um território que hoje abrange regiões da Síria e da Turquia. O Império Hitita, que alcançou sua maior extensão entre 1450 aC e 1200 aC, rivalizava com os império da Babilônia, da Assíria e do Egito.
 
Muito do que sabemos sobre os hititas provém da descoberta de 10 mil tabuletas de barro com caracteres cuneiformes em Hattusa, na Turquia, em 1906. Essas tabuletas, juntamente com as ruínas de algumas de suas antigas cidades, revelaram que os hititas eram povos feudais que habitavam uma região ao norte do mar Negro. Não muito depois do ano 3000 aC, eles se lançaram rumo ao sul, entrando na Anatólia, ou Ásia Menor, território que hoje integra a parte asiática da Turquia. Os hititas montavam cavalos, dirigiam carruagens de guerra e portavam adagas de bronze. Por volta do ano 2000 aC, os diversos Estados hititas foram unificados em um império, com capital em Hattusa. Um dos primeiros reis hititas, Hattusili I (1650 aC - 1620 aC), invadiu a Síria. Seu sucessor, Mursili I, saqueou a Babilônia, embora depois tenha sido morto, e as conquistas hititas, perdidas.
 
Um império hitita ainda mais poderoso surgiu em 1450 aC. Em cerca de 1380 aC, o grande rei hitita Suppiluliuma havia erguido um império que englobava a Síria quase até Canaã (no atual Israel). No reinado do seu descendente Muwatalli, o Egito e o Império Hitita competiam pela supremacia da Síria, o que resultou na feroz e famosa Batalha de Kadesh, travada entre as tropas de Muwatalli e do faraó egípcio Ramsés II (c. 1300 aC).
 
Acredita-se que os hititas foram a primeira civilização a produzir ferro em larga escala, usando o metal para confeccionar ferramentas e armas, iniciando assim a Idade do Ferro (embora o ferro só viesse a ser usado pela maioria das civilizações séculos mais tarde). O poder hitita desmoronou subitamente quando imigrantes, entre eles os Povos do Mar Egeu (uma misteriosa coalizão proveniente do leste do Mediterrâneo), invadiram a região por volta do ano 1193 aC.
 
=== Assíria ===
 
No século XIV aC, a Assíria se separou da Babilônia e estabeleceu um império independente, centralizado na cidade de Assur, no Norte da Mesopotâmia.
 
== Ver também ... História por países, capitais, regiões ==
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Está certo mesmo a [[História do mundo]] ter apenas importância 1?
 
Está sim, visto que Justin Bieber tem importância 5. Aff.
 
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