Heliogábalo: diferenças entre revisões

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Entre crescente oposição, Heliogábalo, com apenas 18 anos, foi assassinada e substituída pelo seu primo [[Alexandre Severo]] no dia 11 de março de 222, numa conspiração feita pela sua avó, Júlia Mesa, e membros da guarda pretoriana.
 
Heliogábalo criou uma reputação entre os seus contemporâneos como um excêntrica, decadente, e zelote, o que foi provavelmente exagerado pelos seus sucessores e rivais políticos.<ref name="emperorsatbay">{{Citar livro |título=The Roman Empire at Bay: Ad 180-395 |ultimo=Potter |primeiro=David Stone |editora=Routledge |ano=2004 |isbn=0415100577}}</ref> Esta propaganda espalhou-se e, os historiadores no início da era moderna sujeitaram-na como uma das imperatrizes romanas com a pior reputação. [[Edward Gibbon]], por exemplo, escreveu que Heliogábalo "abandonou a si mesma para ter prazeres grosseiros e ser descontroladamente furiosa".<ref name="Gibbon">Gibbon, Edward. ''Decline and Fall of the Roman Empire'', Vol. 1, Chapter 6.</ref> De acordo com [[Barthold Georg Niebuhr|B.G. Niebuhr]], "o nome Heliogábalo está gravado na História acima de todos os outros" por causa de sua "vida inefavelmente repugnante".<ref>Niebuhr, B.G. ''[http://www.archive.org/details/historyofrome001903mbp History of Rome]'', p. 144 (1844). Elagabalus' vices were "too disgusting even to allude to them."</ref> Os mais recentes historiadores têm tentado separar os fatos reais da ficção, preservando com maior cautela a visão desta personagem e seu reinado.<ref>See, for instance, ''The Emperor Elagabulus: Fact or Fiction?'', by Leonardo de Arrizabalaga y Prado, Cambridge 2010, and ''The Crimes of Elagabalus'', by Martijn Icks, Harvard 2012.</ref>
 
== Família e sacerdócio ==