Juscelino Kubitschek: diferenças entre revisões
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m Corrigi nome de cidade: a cidade certa onde esta a barragem de Furnas é São José da Barra em Minas Gerais, não São João da Barra no Rio de Janeiro. |
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O governo de Juscelino Kubitschek usou uma plataforma nacional desenvolvimentista, o [[Plano de Metas]], lançado em 1956, e permitiu a abertura da economia brasileira ao capital estrangeiro. Entre 1955 e 1961, entraram mais de dois bilhões de dólares destinados às metas.<ref name="Jatobá, 144">Jatobá, 144.</ref> Isentou de impostos de importação as máquinas e equipamentos industriais, assim como liberou a entrada de capitais externos em investimentos de risco, desde que associados ao capital nacional ("capital associado"). Para ampliar o mercado interno, o plano ofereceu uma generosa política de crédito ao consumidor.
[[Imagem:Juscelino Kubitschek discursando em Goiás 1958.jpg|thumb|300px|esquerda|Presidente Juscelino Kubitschek discursa durante inauguração da Ponte João Alberto, que liga as cidades de [[Aragarças]], em [[Goiás]], e [[Barra do Garças]], em [[Mato Grosso]], em 6 de janeiro de 1958. Foto do [[Arquivo Nacional]].]]
O país crescia 7,9% ao ano. JK promoveu a implantação da [[Indústria automobilística no Brasil|indústria automobilística]] com a vinda de fábricas de automóveis para o Brasil. Como na época os Estados Unidos estavam mais interessados no mercado europeu, vieram marcas europeias, inicialmente com o capital alemão ([[Volkswagen]]), francês ([[Simca]]) e nacional com tecnologia estrangeira ([[Vemag]]). Promoveu a indústria naval com capital japonês, holandês e nacional, e a [[Indústria siderúrgica|siderurgia]] com recursos estatais do [[BNDES]] e capital japonês agregado à [[Usiminas]].<ref name="Jatobá, 144"/> Construiu grandes usinas hidrelétricas, como [[Usina Hidrelétrica de Furnas|Furnas]], localizada em [[São José da Barra]]
O processo de industrialização da [[Região Sudeste do Brasil|região Sudeste]] com a criação de empregos, aumenta a [[Migração nordestina|vinda dos nordestinos]] para essa região, principalmente [[São Paulo (estado)|São Paulo]] e [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], assim como imigrantes das áreas rurais de todo o país. Muitos empresários, principalmente os [[paulista]]s, acreditavam que o pouco desenvolvimento da [[Região Nordeste do Brasil|região Nordeste]] era um dos maiores obstáculos para a ampliação do [[mercado interno]], pois excluía um terço da população. Em 15 de dezembro de 1959, JK criou a [[Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste]] (Sudene) para integrar a região ao mercado nacional.<ref>Jatobá, 143.</ref>
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