Estoicismo: diferenças entre revisões

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{{Citação2|A filosofia não promete assegurar nada externo ao homem, caso contrário estaria admitindo algo que está além do seu próprio tema. Pois assim como o material do carpinteiro é a madeira, e o da estatuária, o bronze, o tema da arte de viver é a própria vida de cada pessoa.|[[Epicteto]]|''[[Discursos de Epicteto|Discursos]]'' 1.15.2, Robin Hard tradução revista}}Os estoicos forneceram um relato unificado do mundo, construído a partir de ideais de [[lógica]], física [[Monismo|monista]] e ética [[Naturalismo (filosofia)|naturalista]]. Destes, eles enfatizaram a ética como o foco principal do conhecimento humano, embora as suas teorias lógicas fossem de maior interesse para os filósofos posteriores.{{Citação necessária}}
 
O estoicismo ensina o [https://jornaldafronteira.com.br/as-25-frases-mais-essenciais-do-estoicismo-para-mudar-a-sua-vida desenvolvimento do autocontroloautocontrole] como meio de superar [[Emoção|emoções]] destrutivas; a filosofia sustenta que tornar-se um pensador claro e imparcial permite compreender a razão universal (''[[logos]]''). O aspeto principal do estoicismo envolve a melhoria do bem-estar ético e moral do indivíduo: “''A virtude'' consiste numa ''vontade'' que está de acordo com a Natureza”.<ref name="Russell">Russell, Bertrand. ''A History of Western Philosophy,'' p. 254</ref> Este princípio também se aplica ao domínio das relações interpessoais; “estar livre da raiva, da inveja e do ciúme”,<ref name="Russell1">Russell, Bertrand. ''A History of Western Philosophy'', p. 264</ref> e aceitar até mesmo os escravos como “iguais aos outros homens, porque todos os homens são produtos da natureza”.<ref name="Russell5">Russell, Bertrand. ''A History of Western Philosophy'', p. 253.</ref>
 
A ética estoica defende uma perspetiva [[Determinismo|determinística]]; em relação àqueles que carecem de virtude estoica, [[Cleantes de Assos|Cleantes]] uma vez opinou que o homem mau é "como um cão amarrado a uma carroça e compelido a ir aonde quer que ela vá".<ref name="Russell" /> Um estoico virtuoso, por outro lado, alteraria a sua vontade para se adequar ao mundo e permaneceria, nas palavras de [[Epiteto|Epicteto]], "doente e ainda assim feliz, em perigo e ainda assim feliz, morrendo e ainda assim feliz, no exílio e feliz, em desgraça e feliz",<ref name="Russell1" /> postulando assim uma vontade individual "completamente autónoma" e ao mesmo tempo um Universo que é "um todo único rigidamente determinista". Este ponto de vista foi mais tarde descrito como “[[Panteísmo clássico|Panteísmo Clássico]]” (e foi adotado pelo filósofo holandês [[Baruch Espinoza|Baruch Spinoza]]).<ref>Charles Hartshorne and William Reese, "Philosophers Speak of God," Humanity Books, 1953 ch 4</ref>