Alda Lara: diferenças entre revisões

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Alda Lara nasceu em Benguela, em 1930, onde viveu uma parte da sua infância e pré-adolescência com o irmão, também poeta [[Ernesto Lara Filho]]. Frequentou na antiga [[Lubango|Sá da Bandeira]] (Lubango) o Colégio de Paula Frassinetti até ao sexto ano.<ref name=":0" />
 
Mudou-se para a Lisboa em 1947, onde concluiu os seus estudos no [[Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho|Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho]]. No ano seguinte, ingressou na Faculdade de Medicina de Lisboa, aí convivendo com outros estudantes oriundos das colónias. Concluiu a sua formação em [[Coimbra]], onde conheceu o moçambicano Orlando de Albuquerque, com quem se casou em [[1953 na literatura|1953]] e formou uma família de quatro filhos (João Paulo, Luís Miguel, Orlando José e Pedro).<ref name=":0" /> <br />Em 1948, apresentou uma tese de fim de curso sobre psiquiatria infantil, intitulado ''Deficiências psíquicas provocadas por carência de cuidados familiares'' <ref>{{citar livro|título=Deficiências psíquicas provocadas por carência de cuidados familiares|ultimo=Lara|primeiro=Alda|editora=APPACDM Distrital de Braga|ano=1997|local=Braga|página=8|páginas=240|isbn=972-8195-90-7}}</ref>, chamando deste modo a atenção de outros estudiosos. O trabalho valeu-lhe um convite para se especializar em [[Paris]], num [[hospital psiquiátrico]]. Recusou, porém, o convite, uma vez que já estava definido o seu objetivo de voltar a [[Angola]].<ref name=":0" />
 
No mesmo ano, em [[1948 na literatura|1948]], escreveu o poema “Vida que se perdeu”, onde reflete sobre os seus dias longe da terra de [[Benguela]].<ref name=":0" />