Pedro Passos Coelho: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
H3nrique Bregie (discussão | contribs)
Linha 67:
 
== Primeiro-ministro de Portugal ==
[[Ficheiro:ImagemRetrato para ilustrar.JPG|thumb|250px|Pedro Passos Coelho numaXX visitaGoverno.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Retrato oficial àde [[BasePedro AéreaPassos dasCoelho Lajes]],durante emo 2014,[[XX aoGoverno ladoConstitucional dode anteriorPortugal|XX comandanteGoverno da BA4Constitucional]], oem [[coronel]] Faria.2015]]
Foi primeiro-ministro de Portugal, liderando um Governo de coligação PPD/PSD.CDS-PP, que tomou posse a 21 de junho de 2011<ref>{{Citar web|url=https://arquivos.rtp.pt/conteudos/passos-coelho-e-empossado-primeiro-ministro/|titulo=Passos Coelho é empossado Primeiro Ministro|acessodata=2022-12-21|lingua=pt-PT}}</ref>.
 
No discurso de tomada de posse,<ref name="Não_nomeado-yAzB-1">[http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1884922/ Discurso de tomada de posse].</ref> afirmou que procuraria que o Estado desse "exemplo de rigor e contenção para que haja recursos para os que mais necessitam; e o [...] Governo será o líder desse exemplo, como de resto a decisão de não nomear novos governadores civis já sinaliza".<ref name="tomadadeposse">{{citar web|url=http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/passos-coelho-ja-nao-nomeia-novos-governadores-civis_1499641|título=Passos Coelho já não nomeia novos governadores civis |autor=publico.pt|data=21 de junho de 2011|publicado=21 de junho de 2011|acessodata=}}</ref> Na mesma intervenção, apontou as tarefas prioritárias do Governo: estabilizar as finanças, socorrer os mais necessitados e fazer crescer a economia e o emprego, e prometeu: ″Ninguém pode ser deixado para trás. Não queremos uma sociedade que abandona os seus pobres, que ignora as pessoas com deficiência, que não socorre os seus aflitos, que esquece os seus emigrantes, que rejeita os que procuram o nosso País para trabalhar e viver, que desampara os seus idosos, que se fecha aos seus desempregados.″.<ref name="Não_nomeado-yAzB-1" />
 
Este período ficou marcado pela aplicação do pacote de [[austeridade]] aprovado<ref>{{Citar web|url=https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/viacutedeo_governo_jaacute_pediu_ajuda_financeira_a_bruxelas|titulo=Governo já pediu ajuda financeira a Bruxelas|acessodata=2022-12-21|website=www.jornaldenegocios.pt|lingua=pt-PT}}</ref> pelo [[XVIII Governo Constitucional de Portugal|governo de José Sócrates]].
Linha 78:
A "receita económica" do seu [[XIX Governo Constitucional de Portugal|governo]] passou por uma redução da [https://www.cfp.pt/pt/glossario/despesa-primaria despesa primária] e pelo estímulo das exportações nacionais<ref>{{Citar web|ultimo=Portugal|primeiro=Grand Union|url=https://www.historico.portugal.gov.pt/pt/o-governo/arquivo-historico/governos-constitucionais/gc19/os-ministerios/vpm/mantenha-se-atualizado/20140225-vpm-exportacoes.aspx|titulo=Portugal com Balança Comercial Positiva Pela Primeira Vez em 70 Anos|acessodata=2022-12-21|website=www.historico.portugal.gov.pt|lingua=pt}}</ref>.
 
Concluiu o pacote económico-financeiro em 2014 e recusou todos mecanismos de apoio, preferindo uma "saída limpa<ref>{{Citar web|ultimo=Aníbal|primeiro=Raquel Martins, Luís Villalobos, Leonete Botelho, Sérgio|url=https://www.publico.pt/2014/05/04/politica/noticia/passos-coelho-confirma-saida-limpa-do-programa-de-resgate-1634625|titulo=“Saída limpa” abre caminho estreito sob o olhar atento dos credores|acessodata=2022-12-21|website=PÚBLICO|lingua=pt}}</ref>", garantindo ter reservas suficientes para enfrentar quaisquer possíveis turbulências<ref>{{Citar web|url=https://www.dw.com/pt-br/portugal-anuncia-sa%C3%ADda-limpa-de-programa-de-resgate-financeiro/a-17612850|titulo=Portugal anuncia "saída limpa" de programa de resgate financeiro – DW – 05/05/2014|acessodata=2022-12-21|website=dw.com|lingua=pt}}</ref>. No entanto, no fim do seu primeiro mandato, a dívida pública subiu para 132%, registando um aumento percentual de 18%<ref>{{Citar web|ultimo=Ferreira|primeiro=Marta Leite|url=https://observador.pt/factchecks/fact-check-passos-coelho-aumentou-a-divida-publica-de-64-para-132-do-pib/|titulo=Fact Check. Passos Coelho aumentou a dívida pública de 64% para 132% do PIB?|acessodata=2024-01-05|website=Observador|lingua=pt-PT}}</ref> e a taxa de desemprego subiu de 13.4% para 14.8%, entre 2011 e 2014.<ref>{{Citar web|url=https://www.pordata.pt/Portugal/Taxa+de+desemprego+total+e+por+sexo+(percentagem)-550|titulo=Taxa de desemprego: total e por sexo (%)|acessodata=2024-01-05|website=www.pordata.pt}}</ref>[[Ficheiro:Imagem para ilustrar.JPG|thumb|250px|Pedro Passos Coelho numa visita oficial à [[Base Aérea das Lajes]], em 2014, ao lado do anterior comandante da BA4, o [[coronel]] Faria.]]Tendo sido também durante o seu mandato que foi atingindo o valor mais elevado de sempre de Portugueses emigrados, com 134.624 pessoas registadas com residência permanente no estrangeiro em 2014.<ref>{{Citar web|url=https://www.pordata.pt/Portugal/Emigrantes+total+e+por+tipo+e+sexo-23|titulo=Emigrantes: total e por tipo e sexo|acessodata=2024-01-05|website=www.pordata.pt}}</ref> <ref>{{Citar web|ultimo=Dias|primeiro=João de Almeida|url=https://observador.pt/2015/06/16/portugal-2014-o-ano-em-que-emigramos-mais-do-que-nunca-e-morremos-ainda-mais-do-que-nascemos/|titulo=Portugal 2014. O ano em que emigrámos mais do que nunca e morremos ainda mais do que nascemos|acessodata=2024-01-05|website=Observador|lingua=pt-PT}}</ref>
 
Tendo sido também durante o seu mandato que foi atingindo o valor mais elevado de sempre de Portugueses emigrados, com 134.624 pessoas registadas com residência permanente no estrangeiro em 2014.<ref>{{Citar web|url=https://www.pordata.pt/Portugal/Emigrantes+total+e+por+tipo+e+sexo-23|titulo=Emigrantes: total e por tipo e sexo|acessodata=2024-01-05|website=www.pordata.pt}}</ref> <ref>{{Citar web|ultimo=Dias|primeiro=João de Almeida|url=https://observador.pt/2015/06/16/portugal-2014-o-ano-em-que-emigramos-mais-do-que-nunca-e-morremos-ainda-mais-do-que-nascemos/|titulo=Portugal 2014. O ano em que emigrámos mais do que nunca e morremos ainda mais do que nascemos|acessodata=2024-01-05|website=Observador|lingua=pt-PT}}</ref>
 
[[Portugal]] foi distinguido como o único país do Sul da Europa a sair da crise com menos disparidade entre os salários mais altos e os salários mais baixos<ref name=":0">{{Citar web|ultimo=Caetano|primeiro=Edgar|url=https://observador.pt/especiais/os-anos-da-troika-portugal-foi-o-unico-pais-a-sair-da-crise-com-menos-desigualdade/|titulo=Os anos da troika. Portugal foi o único país a sair da crise com menos desigualdade|acessodata=2022-12-21|website=Observador|lingua=pt-PT}}</ref>. As autoras do estudo atribuem este resultado à “progressividade” na distribuição dos cortes (e a subida das exportações), sublinhado que a desigualdade em Portugal teve o teu valor mais baixo em 2004.<ref name=":0" />