Povo sertanejo: diferenças entre revisões

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[[File:Os currais da margem esquerda do Rio São Francisco, domínio dos d'Ávilas.jpg|thumb|Em vermelho, os currais da margem esquerda do [[Rio São Francisco]], área dominada pela família d'Ávila, da Bahia. Mapa do século XVII, de [[Jan Vingboons|Jan Vigboons]].]]
 
O [[gado bovino]] foi introduzido na [[Zona da Mata]] canavieira logo no início do [[ciclo do açúcar]] e os bois serviam de tração animal para os canaviais e alimento. Com o passar das décadas, os rebanhos bovinos se multiplicaram e trouxeram transtornos às plantações de cana. Com isso, grupos de [[portugueses]] e [[mamelucos]] desprovidos de recursos financeiros e poder político foram empurrados, junto com o gado dos canaviais (sobretudo os localizados emno [[Pernambuco]]recôncavo e [[Bahiabaiano]]), para a Caatinga. Estes pioneiros e seus descendentes entraram em constante conflito com os indígenas, apesar da forte miscigenação com estes, e avançaram, entre os séculos XVI e XVIII, pelo [[Semiárido brasileiro|Semiárido nordestino]], povoando-o, seguindo os cursos dos rios.<ref name=":0">{{citar livro|url=https://moodle.ifsc.edu.br/pluginfile.php/561583/mod_resource/content/1/Darcy_Ribeiro_-_O_povo_Brasileiro-_a_forma%C3%A7%C3%A3o_e_o_sentido_do_Brasil.pdf|título=O povo brasileiro|ultimo=RIBEIRO|primeiro=Darcy|editora=Companhia das Letras|ano=1995|edicao=2ª|local=São Paulo|páginas=338-362|autorlink=Darcy Ribeiro}}</ref><ref>{{citar livro|título=O Nordeste e a Questão Regional|ultimo=ANDRADE|primeiro=Manuel Correia de|editora=Ática|ano=1988|local=São Paulo|página=31|autorlink=Manuel Correia de Andrade}}</ref>
 
A região do [[Alto Sertão Baiano]] e grande parte da [[Chapada Diamantina]] teve uma formação histórica e social diferentes do restante do Sertão. Foram ocupadas nos séculos XVIII e XIX por causa da extração de pedras preciosas e atividades atreladas e sua população foi formada, em sua maioria, pela miscigenação entre portugueses, indígenas e africanos. A garimpagem nesta região sertaneja da Bahia empregava a mão-de-obra escrava africana. Apesar disso, esses sertanejos baianos possuem um forte caráter rural.<ref>{{citar livro|url=https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/17634/1/Silva%2C%20Ana%20Paula%20Soares%20da.pdf|título=APA Estadual Serra do Barbado: dos empecilhos à possível viabilidade socioambiental de um território no Circuito do Ouro – Chapada Diamantina|ultimo=SILVA|primeiro=Ana Paula Soares da|editora=UFBA|ano=2014|local=Salvador|página=22|tipo=Dissertação de mestrado}}</ref><ref>{{citar periódico |url=https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/243104/33570 |título=História de família: origens portuguesas de grupos de consanguinidade do alto sertão da Serra Geral da Bahia |data=2001 |periódico=Revista de Pesquisa Histórica Clio |número=1 |ultimo=NEVES |primeiro=Erivaldo Fagundes |autorlink=Erivaldo Fagundes Neves |paginas=111-140 |volume=19}}</ref>